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Bovespa tenta seguir em alta, amparada por exterior

A esperada diminuição da pressão sobre as ações de OGX e das demais "empresas X" tende a contribuir para tal movimento

Bovespa: às 10h05, o Ibovespa subia 0,63%, aos 55.441,68 pontos (Divulgação/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2013 às 10h41.

São Paulo - Diante da sensação de que a Bovespa tem se defendido ao redor dos 55 mil pontos, os negócios locais devem se sustentar acima desse patamar nesta terça-feira, em um tentativa de ir um pouco mais além.

A esperada diminuição da pressão sobre as ações de OGX e das demais "empresas X" tende a contribuir para tal movimento, assim como o sinal positivo que prevalece no exterior após dados mais suaves de inflação na China e o início favorável da safra de balanços nos Estados Unidos. Às 10h05, o Ibovespa subia 0,63%, aos 55.441,68 pontos.

O gerente da mesa de renda variável da Fator Corretora, Frederico Lukaisus, avalia que o cenário continua levemente positivo para os ativos de risco nesta manhã, reagindo às notícias de que a inflação na China começa a desacelerar, o que ajuda a impulsionar as commodities no exterior e pode embalar as ações de empresas brasileiras exportadoras de matérias-primas, como a Vale.

No horário acima, o contrato do cobre para maio subia 1,14%, a US$ 3,4095 por libra-peso.

A inflação ao consumidor chinês subiu 2,1% em março, ante igual mês de 2012, menos que o esperado (+2,4%). A taxa também representa desaceleração ante o registrado em fevereiro (+3,2%), na mesma base de comparação. Já os preços ao produtor (PPI) no país caíram 1,9% no mês passado, também em base anual. A previsão era de -2,0% e o resultado de fevereiro, -1,6%.

Além disso, acrescenta Lukaisus, a temporada de balanços nos Estados Unidos começou com a Alcoa divulgando números também melhores que a expectativa. A gigante do setor de alumínio registrou aumento de 58,51% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2013, em relação a um ano atrás, totalizando US$ 149 milhões (US$ 0,13 por ação). A previsão era de ganho de US$ 0,08 por ação.


Também às 10h05 o futuro do S&P 500 subia 0,22%, antes de dados sobre vendas e estoques no atacado em fevereiro, que saem às 11 horas. Pela manhã, foi informado que o índice de confiança das pequenas empresas norte-americanas caiu a 89,5 no mês passado, de 90,8 no mês anterior, em linha com as previsões.

Porém alguns fatores domésticos também tendem a contribuir na melhora do desempenho da Bolsa. A possibilidade de o governo federal ajudar o empresário Eike Batista a superar a crise de confiança envolvendo suas empresas tende a aliviar a pressão sobre as ações das empresas do Grupo EBX, entre elas OGX ON, que acumula queda de 27% somente neste mês até ontem.

Para o gerente da mesa de renda variável da Fator Corretora, essa tentativa de restaurar a credibilidade nas empresas de Batista tem dois lados. "É bom por salvar os negócios do empresário, que é visto como referência no exterior em relação à decisão de investimentos no Brasil. Mas é ruim porque retoma a marca de interferência estatal na economia", avalia.

Lukaisus chama atenção também para os termos de um eventual acordo entre o Grupo EBX e a Petrobras, para impulsionar o projeto do Porto de Açu. Além disso, também há receio quanto à situação financeira das "empresas X" e suas dívidas de curtíssimo prazo.

Fonte do governo afirmou que ainda não está decidido o tipo de socorro às empresas de Eike Batista.

As assessorias de imprensa do BTG Pactual e do Grupo EBX negaram à colunista Dora Kramer, do jornal O Estado de S.Paulo, a existência de encontro entre representantes do BNDES, bancos Itaú, Bradesco, BGT Pactual e Eike Batista para tratar com a presidente Dilma Rousseff das dívidas do empresário e pedir uma ajuda do governo.

Segundo a colunista, a empresa de Eike diz que a reunião "nunca existiu" e o Pactual "nega veementemente" participação em encontro para pedir "socorro" do governo ao empresário.

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São Paulo - Diante da sensação de que a Bovespa tem se defendido ao redor dos 55 mil pontos, os negócios locais devem se sustentar acima desse patamar nesta terça-feira, em um tentativa de ir um pouco mais além.

A esperada diminuição da pressão sobre as ações de OGX e das demais "empresas X" tende a contribuir para tal movimento, assim como o sinal positivo que prevalece no exterior após dados mais suaves de inflação na China e o início favorável da safra de balanços nos Estados Unidos. Às 10h05, o Ibovespa subia 0,63%, aos 55.441,68 pontos.

O gerente da mesa de renda variável da Fator Corretora, Frederico Lukaisus, avalia que o cenário continua levemente positivo para os ativos de risco nesta manhã, reagindo às notícias de que a inflação na China começa a desacelerar, o que ajuda a impulsionar as commodities no exterior e pode embalar as ações de empresas brasileiras exportadoras de matérias-primas, como a Vale.

No horário acima, o contrato do cobre para maio subia 1,14%, a US$ 3,4095 por libra-peso.

A inflação ao consumidor chinês subiu 2,1% em março, ante igual mês de 2012, menos que o esperado (+2,4%). A taxa também representa desaceleração ante o registrado em fevereiro (+3,2%), na mesma base de comparação. Já os preços ao produtor (PPI) no país caíram 1,9% no mês passado, também em base anual. A previsão era de -2,0% e o resultado de fevereiro, -1,6%.

Além disso, acrescenta Lukaisus, a temporada de balanços nos Estados Unidos começou com a Alcoa divulgando números também melhores que a expectativa. A gigante do setor de alumínio registrou aumento de 58,51% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2013, em relação a um ano atrás, totalizando US$ 149 milhões (US$ 0,13 por ação). A previsão era de ganho de US$ 0,08 por ação.


Também às 10h05 o futuro do S&P 500 subia 0,22%, antes de dados sobre vendas e estoques no atacado em fevereiro, que saem às 11 horas. Pela manhã, foi informado que o índice de confiança das pequenas empresas norte-americanas caiu a 89,5 no mês passado, de 90,8 no mês anterior, em linha com as previsões.

Porém alguns fatores domésticos também tendem a contribuir na melhora do desempenho da Bolsa. A possibilidade de o governo federal ajudar o empresário Eike Batista a superar a crise de confiança envolvendo suas empresas tende a aliviar a pressão sobre as ações das empresas do Grupo EBX, entre elas OGX ON, que acumula queda de 27% somente neste mês até ontem.

Para o gerente da mesa de renda variável da Fator Corretora, essa tentativa de restaurar a credibilidade nas empresas de Batista tem dois lados. "É bom por salvar os negócios do empresário, que é visto como referência no exterior em relação à decisão de investimentos no Brasil. Mas é ruim porque retoma a marca de interferência estatal na economia", avalia.

Lukaisus chama atenção também para os termos de um eventual acordo entre o Grupo EBX e a Petrobras, para impulsionar o projeto do Porto de Açu. Além disso, também há receio quanto à situação financeira das "empresas X" e suas dívidas de curtíssimo prazo.

Fonte do governo afirmou que ainda não está decidido o tipo de socorro às empresas de Eike Batista.

As assessorias de imprensa do BTG Pactual e do Grupo EBX negaram à colunista Dora Kramer, do jornal O Estado de S.Paulo, a existência de encontro entre representantes do BNDES, bancos Itaú, Bradesco, BGT Pactual e Eike Batista para tratar com a presidente Dilma Rousseff das dívidas do empresário e pedir uma ajuda do governo.

Segundo a colunista, a empresa de Eike diz que a reunião "nunca existiu" e o Pactual "nega veementemente" participação em encontro para pedir "socorro" do governo ao empresário.

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