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Bovespa tenta esticar ganhos de setembro e sobe 0,58%

Por Olívia Bulla São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo encerra o mês de setembro com as atenções dividas entre as blue chips, que ontem salvaram a Bolsa de uma realização de lucros, e o cenário externo, que amanheceu azedo por causa de notícias negativas vindas da Europa. Mas o divisor de […]

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2010 às 07h07.

Por Olívia Bulla

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo encerra o mês de setembro com as atenções dividas entre as blue chips, que ontem salvaram a Bolsa de uma realização de lucros, e o cenário externo, que amanheceu azedo por causa de notícias negativas vindas da Europa. Mas o divisor de águas deste manhã foi o crescimento acima do esperado da economia dos EUA no segundo trimestre deste ano, o que injetou uma dose extra de ânimo nos mercados e garante uma abertura em alta do índice Bovespa. Às 10h07, o Ibovespa ganhava 0,58% a 69.628 pontos.

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A leitura final do PIB norte-americano no segundo trimestre deste ano mostrou uma expansão de 1,7% da economia, ligeiramente acima do crescimento apresentado na primeira revisão do dado e também das apostas dos analistas, de 1,6%. Apesar do crescimento ainda anêmico da atividade nos EUA e da relutância das empresas em voltar a contratar, os números inverteram o sinal negativo dos mercados internacionais, que vinham sendo penalizados pelo rebaixamento no rating da Espanha e pelo custo ao governo irlandês para resgatar o problemático setor financeiro do país. Além do PIB dos EUA, também serviu de estímulo aos investidores a queda acima do esperado nos pedidos de auxílio-desemprego feitos nos país na semana passada.

Para o economista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, os dados econômicos já anunciados garantem uma abertura em alta da Bovespa, com os investidores tentando esticar ainda mais os ganhos já acumulados em setembro. Até ontem, o Ibovespa registra alta de mais de 6% no mês e Galdi aposta em uma recuperação do índice à vista até o fim deste ano, recuperando a pontuação de antes da crise, aos 73 mil pontos. Para o especialista, as blue chips devem conduzir essa melhora, lembrando que ontem foram justamente Petrobras, Vale e os bancos que desvincularam o comportamento da Bolsa do mau humor externo.

"Mas o comportamento do dia vai depender dos números que ainda irão sair nos EUA", ressalta o economista-chefe da SLW. Ainda na agenda econômica norte-americana, logo mais, às 10h45, o ISM publica o índice de atividade regional (gerente de compras) em Chicago durante o mês de setembro. Às 12 horas, o Federal Reserve de Kansas City entra em cena par anunciar o índice de atividade industrial neste mês. Outro ponto de relevo é o depoimento do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, em uma audiência com o Comitê Bancário do Senado, a partir das 11h. À tarde, às 15h30, Bernanke participa de um debate com educadores.

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