Bovespa tem 7ª alta seguida, no mais longo rali desde agosto
Índice da Bolsa de São Paulo teve variação positiva de 0,39 por cento, a 48.180 pontos
Da Redação
Publicado em 25 de março de 2014 às 18h09.
São Paulo - A Bovespa firmou sua sétima alta seguida nesta terça-feira, na mais longa sequência de ganhos em sete meses, com agentes financeiros afirmando que o rebaixamento da nota de crédito do Brasil, promovido pela Standard & Poor's na véspera, já estava precificado.
O Ibovespa teve variação positiva de 0,39 por cento, a 48.180 pontos. A bolsa brasileira não emendava sete altas seguidas desde agosto do ano passado, quando teve uma sequência de nove dias no positivo.
O giro financeiro do pregão foi de 5,7 bilhões de reais.
Participantes do mercado afirmaram que o rebaixamento do rating soberano do Brasil para "BBB-", ante "BBB", era esperado e estava em parte precificado. Além disso, a mudança da perspectiva da nota brasileira para "estável", ante negativa, trouxe certo alívio, pois indica que a S&P não deve fazer novo rebaixamento no curto prazo, garantindo ao país grau de investimento.
"O mercado não precisou esperar a agência de rating para ir descontando o preço. Em outubro do ano passado, quando começou a fazer as projeções para 2014, já fez isso", disse o diretor técnico da Apogeo Investimentos, Paulo Bittencourt.
Ele acrescentou que a alta da bolsa nesta terça-feira foi um respiro do mercado, que entende que o alerta da S&P pode ser uma oportunidade para o governo brasileiro fazer mudanças na política fiscal.
Analistas do Credit Suisse disseram não esperar uma mudança significativa nos preços, mas acrescentaram que a decisão pode impactar o custo de financiamento externo de várias companhias brasileiras, particularmente as estatais.
As ações preferenciais da Vale subiram 1,66 por cento nesta terça-feira e deram a maior contribuição positiva ao Ibovespa, ainda repercutindo expectativas de que o governo chinês possa lançar medidas de estímulo à economia, e também em movimento de recuperação, disse o analista de renda variável João Pedro Brugger, da Leme Investimentos.
As preferenciais da Petrobras avançaram, mesmo após a empresa ter seu rating rebaixado para "BBB-" pela S&P na esteira do corte da nota da dívida soberana. Já a preferencial da Eletrobras, cuja nota também foi rebaixada, caiu 3,07 por cento.
A ação da produtora de carnes JBS recuou quase 5 por cento, a baixa mais expressiva do Ibovespa. Na noite de segunda-feira, a companhia divulgou que seu lucro mais que dobrou no quarto trimestre, mas ficou aquém da expectativa média do mercado.
São Paulo - A Bovespa firmou sua sétima alta seguida nesta terça-feira, na mais longa sequência de ganhos em sete meses, com agentes financeiros afirmando que o rebaixamento da nota de crédito do Brasil, promovido pela Standard & Poor's na véspera, já estava precificado.
O Ibovespa teve variação positiva de 0,39 por cento, a 48.180 pontos. A bolsa brasileira não emendava sete altas seguidas desde agosto do ano passado, quando teve uma sequência de nove dias no positivo.
O giro financeiro do pregão foi de 5,7 bilhões de reais.
Participantes do mercado afirmaram que o rebaixamento do rating soberano do Brasil para "BBB-", ante "BBB", era esperado e estava em parte precificado. Além disso, a mudança da perspectiva da nota brasileira para "estável", ante negativa, trouxe certo alívio, pois indica que a S&P não deve fazer novo rebaixamento no curto prazo, garantindo ao país grau de investimento.
"O mercado não precisou esperar a agência de rating para ir descontando o preço. Em outubro do ano passado, quando começou a fazer as projeções para 2014, já fez isso", disse o diretor técnico da Apogeo Investimentos, Paulo Bittencourt.
Ele acrescentou que a alta da bolsa nesta terça-feira foi um respiro do mercado, que entende que o alerta da S&P pode ser uma oportunidade para o governo brasileiro fazer mudanças na política fiscal.
Analistas do Credit Suisse disseram não esperar uma mudança significativa nos preços, mas acrescentaram que a decisão pode impactar o custo de financiamento externo de várias companhias brasileiras, particularmente as estatais.
As ações preferenciais da Vale subiram 1,66 por cento nesta terça-feira e deram a maior contribuição positiva ao Ibovespa, ainda repercutindo expectativas de que o governo chinês possa lançar medidas de estímulo à economia, e também em movimento de recuperação, disse o analista de renda variável João Pedro Brugger, da Leme Investimentos.
As preferenciais da Petrobras avançaram, mesmo após a empresa ter seu rating rebaixado para "BBB-" pela S&P na esteira do corte da nota da dívida soberana. Já a preferencial da Eletrobras, cuja nota também foi rebaixada, caiu 3,07 por cento.
A ação da produtora de carnes JBS recuou quase 5 por cento, a baixa mais expressiva do Ibovespa. Na noite de segunda-feira, a companhia divulgou que seu lucro mais que dobrou no quarto trimestre, mas ficou aquém da expectativa média do mercado.