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Bovespa supera 59 mil pontos pela primeira vez desde 2014

De acordo com dados preliminares, o Ibovespa subiu 1,6 por cento, a 59.228 pontos, maior nível de fechamento desde 5 de setembro de 2014


	Bovespa: o volume financeiro totalizava 8,3 bilhões de reais, inflado pelo vencimento dos contratos de opções sobre ações
 (Germano Lüders/EXAME)

Bovespa: o volume financeiro totalizava 8,3 bilhões de reais, inflado pelo vencimento dos contratos de opções sobre ações (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2016 às 17h51.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em alta nesta segunda-feira e acima dos 59 mil pontos pela primeira vez em quase dois anos, beneficiado pela cena externa favorável, com o avanço do petróleo sustentando as ações da Petrobras.

O Ibovespa subiu 1,45 por cento, a 59.145 pontos, maior nível de fechamento desde 8 de setembro de 2014.

O volume financeiro totalizou 8,73 bilhões de reais, inflado pelo vencimento dos contratos de opções sobre ações, que somou 2,6 bilhões de reais, com opções de compra das preferenciais da Petrobras entre os maiores giros do exercício.

Nos Estados Unidos, os principais índices acionários renovaram máximas históricas, com ações de empresas ligadas a matérias-primas puxando o movimento, enquanto o mercado aguarda novas pistas sobre o rumo do juro norte-americano.

Destaques

- PETROBRAS fechou com as preferenciais em alta de 2,58 por cento e as ordinárias avançavando 4,39 por cento, nas máximas desde junho de 2015, apoiadas no avanço dos preços do petróleo no mercado internacional, que tocaram máximas de cinco semanas.

- BRASKEM saltou 8,61 por cento, a 22,19 reais, na máxima da sessão e no maior nível desde maio, tendo como pano de fundo a nomeação do engenheiro Everson Bassinello para o cargo de vice-presidente de Compliance.

- VALE encerrou com as preferenciais com acréscimo de 3,11 por cento e as ordinárias em alta de 2,62 por cento, acompanhando o tom positivo no mercado, apesar do declínio do minério de ferro à vista na China.

- METALÚRGICA GERDAU disparou 12,50 por cento e GERDAU subiu 7,17 por cento, com os papéis renovando máximas de fechamento desde setembro e maio de 2015, respectivamente, em sessão de alta do setor siderúrgico. O BTG Pactual enviou nota a clientes reiterando recomendação de "compra" das ações, particularmente da holding.

- ITAÚ UNIBANCO valorizou-se 2,02 por cento, fortalecendo o Ibovespa dada a relevante fatia que detém no índice, assim como BRADESCO PN, com alta de 1,47 por cento, em sessão positiva para ações de bancos.

- SABESP subiu 3,05 por cento, após repercussão favorável para o resultado do segundo trimestre da companhia de águas e saneamento do Estado de São Paulo, divulgado na noite de sexta-feira. O balanço veio com geração de caixa medida pelo Ebitda ajustado de 1,117 bilhão de reais, crescimento de 47,6 por cento na comparação anual. O lucro líquido mais do que dobrou.

- CESP avançou 0,59 por cento, mesmo após a estatal paulista de energia informar lucro líquido de 101,4 milhões de reais no segundo trimestre, com recuo de 61,7 por cento na comparação anual, com analistas considerando os números neutros para as ações.

- CPFL ganhou 2,28 por cento, ajudada por notícia da agência Bloomberg no fim de semana de que outros dois acionistas do bloco de controle da companhia concordaram em vender suas participações para a chinesa State Grid Corp.

- KROTON EDUCACIONAL recuou 0,47 por cento e ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES avançou 1,25 por cento. Os acionistas de ambas as empresas aprovaram em assembleias nesta segunda-feira os termos da proposta para a incorporação da segunda pela primeira.

- BM&FBOVESPA caiu 3,05 por cento, tendo no radar julgamento previsto para 17 de agosto na Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O órgão aplicou multa de 1,1 bilhão de reais em decisões preliminares contra a empresa, por entender que ela usou critério fiscal equivocado na fusão entre a BM&F e a Bovespa para pagar menos impostos.

Texto atualizado às 17h52
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