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Bovespa sobe na abertura, mas ambiente externo é frágil

Alemanha e Reino Unido divulgaram dados positivos que trouxeram certo otimismo aos mercados

A Bovespa, que ontem caiu 0,62%, abriu hoje em alta de 0,30%, aos 62.809,35 pontos (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)

A Bovespa, que ontem caiu 0,62%, abriu hoje em alta de 0,30%, aos 62.809,35 pontos (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2012 às 10h13.

São Paulo - Na ausência de indicadores relevantes na agenda dos Estados Unidos e do Brasil nesta sexta-feira, dados positivos da Alemanha e do Reino Unido, divulgados mais cedo, trazem certo otimismo para os mercados. A Bovespa, que ontem caiu 0,62%, abriu hoje em alta de 0,30%, aos 62.809,35 pontos.

"Um número um pouco melhor da Alemanha, principal carro da zona do euro, sempre traz um certo alento", afirma um operador de uma corretora de São Paulo, acrescentando que "a Bolsa brasileira tenta trabalhar com alívio e buscar recuperação, mas nada que passe de 1% de alta". Um profissional de outra corretora ressalta que "os dados da Alemanha não são muito consistentes para segurar uma alta forte".

A confiança dos empresários da Alemanha avançou em abril pelo sexto mês consecutivo em abril, informou hoje o instituto Ifo, subindo para 109,9 pontos, ante expectativa de queda para 109,5 pontos. Além disso, um forte aumento dos preços da energia impulsionaram o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha para além do esperado em março, de acordo com o Escritório Federal de Estatísticas do país (Destatis). Os preços ao produtor subiram 0,6% em março sobre fevereiro, acima das previsões feitas por analistas, que previam que o PPI avançaria 0,4% em março ante o mês anterior.

No Reino Unido, as vendas do varejo em março também foram melhores do que o esperado, com alta de 1,8% em março sobre fevereiro, ante previsão de 0,8% nesta mesma base de comparação.

Para um dos profissionais ouvidos, persistem as preocupações com os países europeus, entre eles Espanha. Ele lembra que a Bolsa de Paris fechou em forte queda ontem (-2,05%), após rumores sobre o eventual rebaixamento do rating do país por uma importante agência de classificação de risco. Também há cautela com o resultado da eleição na França neste domingo.

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