Bovespa sobe e acumula ganho de 3,08% na semana
Ibovespa encerrou a sexta-feira na máxima com ganho de 1,36% aos 56.104,69 ponto
Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2012 às 18h09.
São Paulo - A Bovespa tentou durante todo o dia acompanhar os mercados internacionais, mas foi apenas nos minutos finais que a Bolsa engatou um movimento de valorização, para encerrar esta sexta-feira na máxima com ganho de 1,36% aos 56.104,69 pontos. A melhora foi generalizada e os papéis que estavam subindo ampliaram os ganhos. Por outro lado, alguns que estavam caindo passaram para o campo positivo, como a Petrobras. Esta aliás, deu uma grande contribuição ao índice, já que desde ontem as ações da petroleira seguiam no negativo e impediam a recuperação do Ibovespa.
"Não há nada específico. O próprio investidor que foi para a venda durante a maior parte do dia resolveu comprar nos minutos finais e passar o fim de semana comprado", disse um operador. "Secou a venda e lá fora não ajudou (o investidor que estava na ponta vendedora). Pelo contrário, as bolsas (EUA) ampliaram os ganhos e, aqui, conseguiu melhorar no final do dia", afirmou.
Com isso, a Bovespa conseguiu registrar a segunda semana seguida de alta (+3,08%) e ampliar o ganho no mês para 2,96%. No ano, no entanto, o índice ainda cai 1,14%. Na mínima, o índice atingiu 55.203 pontos (-0,27%). O giro financeiro ficou em R$ 9,678 bilhões.
Durante todo o dia, a queda dos papéis da Petrobras impediu a Bovespa de acompanhar com vigor seus pares internacionais, que reagiram positivamente às informações de que os bancos centrais estão prontos para uma ação coordenada de estímulo econômico caso as eleições gregas, no próximo domingo, tragam mais turbulências aos negócios.
Segundo o operador institucional Luiz Roberto Monteiro, da Renascença Corretora, a Bolsa pode até buscar os 58 mil pontos após as eleições na Grécia. "Se não der nenhum rolo na Grécia, a Bovespa pode corrigir até os 58 mil pontos no curto prazo. Agora, se der algo errado, a Bolsa deve voltar a buscar os 53 mil pontos novamente", disse.
Internamente, a tradicional disputa entre comprados e vendidos em opções sobre ações, cujo vencimento ocorre na próxima segunda-feira, não teve fôlego. "As incertezas internas que têm afugentado os investidores há tempos devem contribuir para um exercício de opções sobre ações mais fraco. A briga (entre comprados e vendidos) não está tão grande. Tem certa disputa em cima de Vale", disse o operador da Corval Corretora João Pedro Malaquias.
Quanto ao vencimento de Petrobras, o mercado já deu a disputa como "morta". "Petro já morreu, não tem mais disputa nenhuma", disse outro operador. A ação a Petrobras ON encerrou com ganho de 1,43% e a PNA, +2,09% - ambas na máxima. Já Vale ON subiu 1,59% e a PNA, +1,43%.
Em Nova York, o índice Dow Jones teve alta de 0,91%, o S&P 500 ganhou 1,03% e o Nasdaq, +1,29%.
São Paulo - A Bovespa tentou durante todo o dia acompanhar os mercados internacionais, mas foi apenas nos minutos finais que a Bolsa engatou um movimento de valorização, para encerrar esta sexta-feira na máxima com ganho de 1,36% aos 56.104,69 pontos. A melhora foi generalizada e os papéis que estavam subindo ampliaram os ganhos. Por outro lado, alguns que estavam caindo passaram para o campo positivo, como a Petrobras. Esta aliás, deu uma grande contribuição ao índice, já que desde ontem as ações da petroleira seguiam no negativo e impediam a recuperação do Ibovespa.
"Não há nada específico. O próprio investidor que foi para a venda durante a maior parte do dia resolveu comprar nos minutos finais e passar o fim de semana comprado", disse um operador. "Secou a venda e lá fora não ajudou (o investidor que estava na ponta vendedora). Pelo contrário, as bolsas (EUA) ampliaram os ganhos e, aqui, conseguiu melhorar no final do dia", afirmou.
Com isso, a Bovespa conseguiu registrar a segunda semana seguida de alta (+3,08%) e ampliar o ganho no mês para 2,96%. No ano, no entanto, o índice ainda cai 1,14%. Na mínima, o índice atingiu 55.203 pontos (-0,27%). O giro financeiro ficou em R$ 9,678 bilhões.
Durante todo o dia, a queda dos papéis da Petrobras impediu a Bovespa de acompanhar com vigor seus pares internacionais, que reagiram positivamente às informações de que os bancos centrais estão prontos para uma ação coordenada de estímulo econômico caso as eleições gregas, no próximo domingo, tragam mais turbulências aos negócios.
Segundo o operador institucional Luiz Roberto Monteiro, da Renascença Corretora, a Bolsa pode até buscar os 58 mil pontos após as eleições na Grécia. "Se não der nenhum rolo na Grécia, a Bovespa pode corrigir até os 58 mil pontos no curto prazo. Agora, se der algo errado, a Bolsa deve voltar a buscar os 53 mil pontos novamente", disse.
Internamente, a tradicional disputa entre comprados e vendidos em opções sobre ações, cujo vencimento ocorre na próxima segunda-feira, não teve fôlego. "As incertezas internas que têm afugentado os investidores há tempos devem contribuir para um exercício de opções sobre ações mais fraco. A briga (entre comprados e vendidos) não está tão grande. Tem certa disputa em cima de Vale", disse o operador da Corval Corretora João Pedro Malaquias.
Quanto ao vencimento de Petrobras, o mercado já deu a disputa como "morta". "Petro já morreu, não tem mais disputa nenhuma", disse outro operador. A ação a Petrobras ON encerrou com ganho de 1,43% e a PNA, +2,09% - ambas na máxima. Já Vale ON subiu 1,59% e a PNA, +1,43%.
Em Nova York, o índice Dow Jones teve alta de 0,91%, o S&P 500 ganhou 1,03% e o Nasdaq, +1,29%.