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Bovespa sobe e ações da Natura registram maiores altas

Às 12:15, o Ibovespa subia 0,84 por cento, a 65.554pontos. O giro financeiro era de 2,24 bilhões de reais

Natura: Analistas do Itaú BBA melhoraram a recomendação para os papéis da empresa, para "market perform" (Natura/Facebook/Divulgação)

Natura: Analistas do Itaú BBA melhoraram a recomendação para os papéis da empresa, para "market perform" (Natura/Facebook/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 27 de julho de 2017 às 12h43.

Última atualização em 27 de julho de 2017 às 17h47.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista subia nesta quarta-feira, em meio ao intenso noticiário corporativo, com as ações da Natura entre as maiores altas, após divulgar aumento das vendas externas no resultado trimestral.

Às 12:15, o Ibovespa subia 0,84 por cento, a 65.554pontos. O giro financeiro era de 2,24 bilhões de reais.

Também ajudando o tom positivo da bolsa estava a decisão do Banco Central da noite passada, que cortou a taxa básica de juros em 1 ponto percentual, para 9,25 por cento ao ano, e indicou que pode manter o tamanho do corte à frente.

"A surpresa ficou por conta do comunicado suave, com o Copom praticamente chancelando nova queda de juros... de 1 ponto percentual, e jogando a expectativa dos juros do final de ano para algo entre 7 por cento e 7,5 por cento", escreveu o economista-chefe da corretora Modalmais, Alvaro Bandeira, em nota a clientes.

A manutenção da trajetória declinante da taxa de juros no Brasil, que tende a aumentar a atratividade por ativos de maior risco, veio após o banco central norte-americano manter a taxa de juros dos Estados Unidos e continuar sua indicação de que seguirá um ritmo gradual de normalização da política monetária.

Destaques

- JBS ON subia 5,62 por cento, liderando os ganhos do Ibovespa, engatando o terceiro pregão seguido de alta e depois de ter subido mais de 6 por cento na véspera, na esteira de anúncio de acordos com bancos para estabilizar dívidas. Ainda no radar estava a convocação de assembleia extraordinária de acionistas para 1º de setembro para discutir, entre outras medidas, o pedido para a saída de membros da família controladora Batista da gestão da empresa.

- NATURA ON avançava 5,09 por cento. Analistas do Itaú BBA melhoraram a recomendação para os papéis da empresa, para "market perform", após as fortes quedas recentes do papel, apesar do resultado do segundo trimestre no Brasil ter sido considerado fraco por analistas. O lucro líquido consolidado da produtora de cosméticos, apoiado em maiores vendas no exterior, subiu 80 por cento para 163,5 milhões de reais no segundo trimestre. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 13,4 por cento, para 298,6 milhões de reais.

- AMBEV ON ganhava 2,5 por cento. No radar estava a divulgação do resultado do segundo trimestre, com lucro líquido de 2,125 bilhões de reais, queda de 2,2 por cento ante igual período de 2016, conforme a menor geração de caixa e o impacto negativo do câmbio ofuscaram a redução das despesas financeiras.

- VALE PNA tinha alta de 0,79 por cento e VALE ON subia 1,35por cento, após a divulgação do resultado do segundo trimestre, com queda de 98,3 por cento no lucro ante igual período do passado, para 60 milhões de reais. Os analistas da Coinvalores destacam que os números ficaram um pouco aquém das expectativas, mas isso não alterou a visão positiva para as operações da companhia a médio e longo prazo.

- PETROBRAS PN avançava 1 por cento e PETROBRAS ON ganhava 0,74 por cento, em linha com o movimento dos preços do petróleo no mercado internacional.

- EDP ENERGIAS DO BRASIL ganhava 0,97 por cento, após a empresa reportar lucro líquido de 142 milhões de reais, alta de 45,1 por cento ante igual período do ano passado.

- BRADESCO PN tinha leve queda de 0,1 por cento. O banco reportou seu resultado do segundo trimestre, com alta de 13 por cento lucro ajustado ante igual período do ano passado, para 4,7 bilhões de reais. Analistas do UBS afirmaram que os números do banco mostraram melhora em qualidade de ativos, mas destacaram entre os pontos negativos a menor margem líquida de juros.

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