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Bovespa recua quase 2% por OGX e blue chips

Índice da bolsa recuou 1,81%, a 55.440 pontos, nesta quarta-feira

Bovespa: giro financeiro do pregão foi de 5,6 bilhões de reais (BM&FBovespa/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 17h09.

São Paulo - A Bovespa interrompeu sequência de três altas nesta quarta-feira, pressionada pelas ações das blue chips Vale e Petrobras, de bancos e da OGX, conforme investidores aproveitaram a queda dos principais mercados acionários globais para embolsar lucros das últimas sessões.

O Ibovespa recuou 1,81 por cento, a 55.440 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,6 bilhões de reais.

Depois de atingir na sessão anterior seu maior patamar desde março, o índice teve um dia de queda generalizada, em que apenas 10 de suas 73 ações fecharam no azul.

"É uma realização depois da bolsa brasileira ter subido sem parar recentemente, seguindo os mercados lá fora. Hoje houve quedas na Europa e na bolsa dos Estados Unidos, cujo índice S&P 500 estava nas máximas históricas", afirmou o diretor da Mirae Securities, Pablo Spyer.

A bolsa dos Estados Unidos era derrubada por resultados corporativos fracos, como o da Caterpillar, enquanto notícias negativas sobre China e Europa pesaram sobre os mercados globais, contribuindo para a queda da Bovespa.

Na terça-feira, um conselheiro de política do Banco do Povo da China, banco central do país, disse que a autoridade pode apertar as condições de crédito no sistema financeiro para lidar com os riscos de inflação no país, um dos maiores parceiros comerciais do Brasil.

Na Europa, o BCE votou para submeter os principais bancos da zona do euro a uma série de testes no próximo ano, em uma revisão que busca fortalecer a confiança no setor. Contudo, alguns analistas afirmaram que, caso os testes revelem grandes problemas inesperados em alguns bancos, isso poderia minar a confiança que o BCE pretende elevar.

Por aqui, Vale, Itaú Unibanco e Bradesco apareceram entre as principais pressões de baixa. Outro destaque negativo foi o papel da petroleira OGX.

As ações preferenciais da Petrobras perderam força exibida no início do dia e recuaram mais de 1 por cento, após a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, afirmar que a empresa tem recursos em caixa para pagar a sua parte no bônus de assinatura da reserva de Libra sem a necessidade de reajuste de combustíveis e sem aporte do Tesouro Nacional.

As ações da Fibria caíram quase 2 por cento, após a fabricante de celulose divulgar lucro de 57 milhões de reais entre julho e setembro, revertendo prejuízo de mais de 200 milhões de reais um ano antes, mas abaixo da expectativa média de 133 milhões de reais em uma pesquisa da Reuters com seis analistas.

Na contramão do restante do mercado, Embraer subiu cerca de 3 por cento.

Mesmo com a queda desta quarta, o Ibovespa ainda acumula alta de 5,9 em outubro.

"Estamos vendo uma maior recuperação na economia global e a manutenção de forte liquidez, o que tem atraído alguns investidores de longo prazo para a Bovespa, mas o movimento é muito incipiente", afirmou o sócio da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira.

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São Paulo - A Bovespa interrompeu sequência de três altas nesta quarta-feira, pressionada pelas ações das blue chips Vale e Petrobras, de bancos e da OGX, conforme investidores aproveitaram a queda dos principais mercados acionários globais para embolsar lucros das últimas sessões.

O Ibovespa recuou 1,81 por cento, a 55.440 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,6 bilhões de reais.

Depois de atingir na sessão anterior seu maior patamar desde março, o índice teve um dia de queda generalizada, em que apenas 10 de suas 73 ações fecharam no azul.

"É uma realização depois da bolsa brasileira ter subido sem parar recentemente, seguindo os mercados lá fora. Hoje houve quedas na Europa e na bolsa dos Estados Unidos, cujo índice S&P 500 estava nas máximas históricas", afirmou o diretor da Mirae Securities, Pablo Spyer.

A bolsa dos Estados Unidos era derrubada por resultados corporativos fracos, como o da Caterpillar, enquanto notícias negativas sobre China e Europa pesaram sobre os mercados globais, contribuindo para a queda da Bovespa.

Na terça-feira, um conselheiro de política do Banco do Povo da China, banco central do país, disse que a autoridade pode apertar as condições de crédito no sistema financeiro para lidar com os riscos de inflação no país, um dos maiores parceiros comerciais do Brasil.

Na Europa, o BCE votou para submeter os principais bancos da zona do euro a uma série de testes no próximo ano, em uma revisão que busca fortalecer a confiança no setor. Contudo, alguns analistas afirmaram que, caso os testes revelem grandes problemas inesperados em alguns bancos, isso poderia minar a confiança que o BCE pretende elevar.

Por aqui, Vale, Itaú Unibanco e Bradesco apareceram entre as principais pressões de baixa. Outro destaque negativo foi o papel da petroleira OGX.

As ações preferenciais da Petrobras perderam força exibida no início do dia e recuaram mais de 1 por cento, após a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, afirmar que a empresa tem recursos em caixa para pagar a sua parte no bônus de assinatura da reserva de Libra sem a necessidade de reajuste de combustíveis e sem aporte do Tesouro Nacional.

As ações da Fibria caíram quase 2 por cento, após a fabricante de celulose divulgar lucro de 57 milhões de reais entre julho e setembro, revertendo prejuízo de mais de 200 milhões de reais um ano antes, mas abaixo da expectativa média de 133 milhões de reais em uma pesquisa da Reuters com seis analistas.

Na contramão do restante do mercado, Embraer subiu cerca de 3 por cento.

Mesmo com a queda desta quarta, o Ibovespa ainda acumula alta de 5,9 em outubro.

"Estamos vendo uma maior recuperação na economia global e a manutenção de forte liquidez, o que tem atraído alguns investidores de longo prazo para a Bovespa, mas o movimento é muito incipiente", afirmou o sócio da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira.

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