Bovespa recua com preocupação sobre cena fiscal e Lava Jato
Às 12h16, horário de Brasília, o Ibovespa caía 0,74 por cento, a 46.796,07 pontos. O volume financeiro somava 895 milhões de reais
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2015 às 12h42.
O principal índice da Bovespa recuava na manhã desta sexta-feira, com preocupações sobre o quadro fiscal e desdobramentos recentes da Lava Jato endossando cautela diante de expectativa de nova sessão com menor liquidez pelo fechamento antecipado dos pregões nos Estados Unidos.
Às 12h16, horário de Brasília, o Ibovespa caía 0,74 por cento, a 46.796,07 pontos. O volume financeiro somava 895 milhões de reais.
"O mercado nacional segue com foco na instabilidade política após as prisões desta semana e como isso poderia atrapalhar as negociações para o ajuste fiscal do país", destacou a equipe da Rico Corretora, em nota a clientes.
A prisão do ex-líder do governo no Senado Federal, Delcídio do Amaral (PT-MS) na quarta-feira, sob acusação de tentar obstruir o andamento da operação Lava Jato, levou à suspensão da sessão programada para votar o Orçamento de 2016 e mudança na meta fiscal de 2015.
A divulgação de dados fiscais do governo central piores do que o esperado na véspera adicionaram preocupações.
No quadro externo, enquanto as bolsas na Europa e os fututos acionários norte-americanos não sinalizavam tendência clara, as bolsas da China tiveram forte queda, após nova investigação sobre corretoras de valores no país e fracos resultados corporativos, atuando como elemento negativo à Bovespa.
Destaques
=VALE tinha queda de 1,5 por cento nas preferenciais e de 1,9 por cento nas ordinárias, retomando o viés negativo conforme os preços dos minério de ferro voltaram a recuar na China. Além disso, agentes financeiros se mostravam atentos a declarações de executivos da companhia nesta manhã, incluindo o presidente Murilo Ferreira.
=PETROBRAS mostravas a preferenciais em queda de 1,4 por cento, na esteira do declínio dos preços do petróleo .
=BRADESCO perdia 1,2 por cento e ITAÚ UNIBANCO cedia 0,5 por cento, ainda pressionados pelo aumento de incertezas com a prisão do banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, e com dados do Banco Central mostrando alta na inadimplência em outubro.
=BTG PACTUAL caía 2,8 por cento, no terceiro dia consecutivo de perdas, com o declínio somando ao redor de 25 por cento. Na véspera, a taxa média de aluguel das units do BTG chegou a 41,99 por cento, a maior entre os papéis negociados na Bovespa. A taxa máxima para o tomador chegou a 65,50 por cento.
O presidente interino do banco, Persio Arida, disse que integrantes independentes do Conselho de Administração do BTG Pactual estão conduzindo avaliação sobre os fatos relacionados às alegações contra Esteves, conforme comunicado a clientes obtido pela Reuters.
=KROTON EDUCACIONAL perdia 2 por cento e ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES recuava 1,13 por cento, na ponta negativa do Ibovespa, em meio a novos rúidos negativos envolvendo o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
=ELETROBRAS tinha alta de 1,7 por cento, após informar que pretende privatizar todas suas subsidiárias de distribuição de energia elétrica até o final de 2016, o que inclui empresas que atuam no Piauí, Alagoas, Acre, Rondônia, Boa Vista, Amazonas e Goiás, segundo proposta que será submetida a Assembleia Geral de acionistas da companhia.
Para ver as maiores baixas do Ibovespa, clique em Para ver as maiores altas do Ibovespa, clique em (Edição Alberto Alerigi Jr.)
O principal índice da Bovespa recuava na manhã desta sexta-feira, com preocupações sobre o quadro fiscal e desdobramentos recentes da Lava Jato endossando cautela diante de expectativa de nova sessão com menor liquidez pelo fechamento antecipado dos pregões nos Estados Unidos.
Às 12h16, horário de Brasília, o Ibovespa caía 0,74 por cento, a 46.796,07 pontos. O volume financeiro somava 895 milhões de reais.
"O mercado nacional segue com foco na instabilidade política após as prisões desta semana e como isso poderia atrapalhar as negociações para o ajuste fiscal do país", destacou a equipe da Rico Corretora, em nota a clientes.
A prisão do ex-líder do governo no Senado Federal, Delcídio do Amaral (PT-MS) na quarta-feira, sob acusação de tentar obstruir o andamento da operação Lava Jato, levou à suspensão da sessão programada para votar o Orçamento de 2016 e mudança na meta fiscal de 2015.
A divulgação de dados fiscais do governo central piores do que o esperado na véspera adicionaram preocupações.
No quadro externo, enquanto as bolsas na Europa e os fututos acionários norte-americanos não sinalizavam tendência clara, as bolsas da China tiveram forte queda, após nova investigação sobre corretoras de valores no país e fracos resultados corporativos, atuando como elemento negativo à Bovespa.
Destaques
=VALE tinha queda de 1,5 por cento nas preferenciais e de 1,9 por cento nas ordinárias, retomando o viés negativo conforme os preços dos minério de ferro voltaram a recuar na China. Além disso, agentes financeiros se mostravam atentos a declarações de executivos da companhia nesta manhã, incluindo o presidente Murilo Ferreira.
=PETROBRAS mostravas a preferenciais em queda de 1,4 por cento, na esteira do declínio dos preços do petróleo .
=BRADESCO perdia 1,2 por cento e ITAÚ UNIBANCO cedia 0,5 por cento, ainda pressionados pelo aumento de incertezas com a prisão do banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, e com dados do Banco Central mostrando alta na inadimplência em outubro.
=BTG PACTUAL caía 2,8 por cento, no terceiro dia consecutivo de perdas, com o declínio somando ao redor de 25 por cento. Na véspera, a taxa média de aluguel das units do BTG chegou a 41,99 por cento, a maior entre os papéis negociados na Bovespa. A taxa máxima para o tomador chegou a 65,50 por cento.
O presidente interino do banco, Persio Arida, disse que integrantes independentes do Conselho de Administração do BTG Pactual estão conduzindo avaliação sobre os fatos relacionados às alegações contra Esteves, conforme comunicado a clientes obtido pela Reuters.
=KROTON EDUCACIONAL perdia 2 por cento e ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES recuava 1,13 por cento, na ponta negativa do Ibovespa, em meio a novos rúidos negativos envolvendo o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
=ELETROBRAS tinha alta de 1,7 por cento, após informar que pretende privatizar todas suas subsidiárias de distribuição de energia elétrica até o final de 2016, o que inclui empresas que atuam no Piauí, Alagoas, Acre, Rondônia, Boa Vista, Amazonas e Goiás, segundo proposta que será submetida a Assembleia Geral de acionistas da companhia.
Para ver as maiores baixas do Ibovespa, clique em Para ver as maiores altas do Ibovespa, clique em (Edição Alberto Alerigi Jr.)