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BOVESPA-Petrobras mantém influência negativa sobre índice

SÃO PAULO, 15 de setembro (Reuters) - O principal índice das ações brasileiras caía pelo segundo dia seguido nesta quarta-feira, influenciado pelo comportamento dos papéis da Petrobras antes da conclusão da oferta de papéis da empresa. Às 11h40, o Ibovespa tinha queda de 0,65 por cento, a 67.251 pontos. O giro financeiro da sessão era […]

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2010 às 08h44.

SÃO PAULO, 15 de setembro (Reuters) - O principal índice
das ações brasileiras caía pelo segundo dia seguido nesta
quarta-feira, influenciado pelo comportamento dos papéis da
Petrobras antes da conclusão da oferta de papéis da empresa.

Às 11h40, o Ibovespa tinha queda de 0,65 por cento,
a 67.251 pontos. O giro financeiro da sessão era de 1,7 bilhão
de reais.

As ações preferenciais da Petrobras caíam 2,16
por cento, a 26,27 reais, com o maior volume do pregão. Os
papéis ordinários da estatal recuavam 1,2 por cento,
a 29,77 reais.

De acordo com profissionais de mercado, a queda dos papéis
atende ao interesse de investidores que vão participar da
oferta de ações da empresa. Com uma cotação mais baixa, será
possível comprar mais papéis, argumentam.

"O papel está indo para o lugar dele, e aí a emissão deve
ser em torno de 26 reais", disse o operador de um banco de
investimento, que preferiu não ser identificado.

Esse movimento ofuscava a influência ligeiramente positiva
das bolsas norte-americanas. O índices Dow Jones exibia
alta de 0,19 por cento, recuperando-se da abertura negativa,
mesmo após dados piores que o esperado sobre o setor
manufatureiro.

Na bolsa paulista, além de Petrobras, destacava-se a unit
do Santander , com queda de 3,3 por cento, a 21,00
reais. Na ponta contrária, a empresa de logística LLX
subia 1,3 por cento, a 9,42 reais, após despencar
13,9 por cento em dois dias.

A siderúrgica Usiminas , que teve preço-alvo e
estimativas de geração de caixa reduzidos pelo BTG Pactual,
caía 0,5 por cento, a 43,99 reais. Em relatório, o banco
afirmou que a empresa "está sofrendo problemas de crescimento"
e projetou preço ideal de 45 reais por ação preferencial, ante
número anterior de 58 reais. [ID:nN15144652]

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Aluísio Alves)

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