Bovespa não abandona cautela e oscila na abertura
O ligeiro viés negativo exibido pelos índices futuros em Nova York devem ser replicados na abertura dos negócios locais
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 09h36.
São Paulo - Os investidores voltam a assumir uma postura mais conservadora nesta quarta-feira, na expectativa pelo alongamento do prazo sobre o teto da dívida norte-americana até meados de maio.
Com isso, a Bovespa repete o movimento que vem sendo a tônica dos últimos pregões e adota novamente um comportamento lateral. Porém, o ligeiro viés negativo exibido pelos índices futuros em Nova York devem ser replicados na abertura dos negócios locais.
Às 10h05, o Ibovespa caía 0,13%, aos 61.614,25 pontos, enquanto, em Wall Street, o futuro do S&P 500 cedia 0,07%. Já o Nasdaq 100 futuro subia 0,16%, embalado pelos resultados trimestrais de Google e IBM.
Os índices acionários seguem buscando uma acomodação, a despeito de um quadro mais propício e menos estressante aos ativos de risco, diante dos sólidos resultados da atual temporada de balanços e da perspectiva de alguma resolução do endividamento dos Estados Unidos.
Nesta quarta-feira deve acontecer na Câmara dos Representantes a votação do projeto republicano que estende até 19 de maio o teto da dívida norte-americana.
Na agenda de indicadores, será divulgado, às 12 horas, o índice de preços de moradias em novembro e, às 19h30, é a vez dos estoques semanais de petróleo bruto e derivados no país.
Já no Brasil, o IBGE anunciou uma aceleração do indicador visto como uma prévia da inflação oficial do País. O IPCA-15 subiu 0,88% em janeiro, após avançar 0,69% em dezembro.
O resultado ficou acima do teto do intervalo das estimativas coletadas pelo AE Projeções, de 0,86%, e eleva as incertezas quanto ao cenário para a alta dos preços no Brasil.
Isso aumenta as preocupações quanto ao eventual anúncio de aumento de combustíveis, a fim de aliviar o caixa de Petrobras. Fontes disseram que a estatal petrolífera ultrapassou a barreira que é usada como referência por agências de classificação de risco, o que acende a luz amarela sobre o endividamento da companhia.
Em meio às críticas feitas ao governo sobre a atividade lenta e a inflação alta, a presidente Dilma Rousseff faz um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão nesta noite, para reiterar a decisão do governo de reduzir em 16,2% a conta de luz dos consumidores residenciais e em até 28% o custo para as empresas, a partir de fevereiro.
São Paulo - Os investidores voltam a assumir uma postura mais conservadora nesta quarta-feira, na expectativa pelo alongamento do prazo sobre o teto da dívida norte-americana até meados de maio.
Com isso, a Bovespa repete o movimento que vem sendo a tônica dos últimos pregões e adota novamente um comportamento lateral. Porém, o ligeiro viés negativo exibido pelos índices futuros em Nova York devem ser replicados na abertura dos negócios locais.
Às 10h05, o Ibovespa caía 0,13%, aos 61.614,25 pontos, enquanto, em Wall Street, o futuro do S&P 500 cedia 0,07%. Já o Nasdaq 100 futuro subia 0,16%, embalado pelos resultados trimestrais de Google e IBM.
Os índices acionários seguem buscando uma acomodação, a despeito de um quadro mais propício e menos estressante aos ativos de risco, diante dos sólidos resultados da atual temporada de balanços e da perspectiva de alguma resolução do endividamento dos Estados Unidos.
Nesta quarta-feira deve acontecer na Câmara dos Representantes a votação do projeto republicano que estende até 19 de maio o teto da dívida norte-americana.
Na agenda de indicadores, será divulgado, às 12 horas, o índice de preços de moradias em novembro e, às 19h30, é a vez dos estoques semanais de petróleo bruto e derivados no país.
Já no Brasil, o IBGE anunciou uma aceleração do indicador visto como uma prévia da inflação oficial do País. O IPCA-15 subiu 0,88% em janeiro, após avançar 0,69% em dezembro.
O resultado ficou acima do teto do intervalo das estimativas coletadas pelo AE Projeções, de 0,86%, e eleva as incertezas quanto ao cenário para a alta dos preços no Brasil.
Isso aumenta as preocupações quanto ao eventual anúncio de aumento de combustíveis, a fim de aliviar o caixa de Petrobras. Fontes disseram que a estatal petrolífera ultrapassou a barreira que é usada como referência por agências de classificação de risco, o que acende a luz amarela sobre o endividamento da companhia.
Em meio às críticas feitas ao governo sobre a atividade lenta e a inflação alta, a presidente Dilma Rousseff faz um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão nesta noite, para reiterar a decisão do governo de reduzir em 16,2% a conta de luz dos consumidores residenciais e em até 28% o custo para as empresas, a partir de fevereiro.