Bovespa mostra volatilidade sob efeito de eleições
A bolsa começou o dia no azul, mas há pouco oscilava entre o terreno positivo e negativo
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2014 às 10h39.
São Paulo - A Bovespa contrariou as expectativas de uma abertura em baixa, como sinalizava o Ibovespa Futuro pouco antes das 10 horas, e começou o dia no azul, mas há pouco oscilava entre o terreno positivo e negativo.
As fortes perdas recentes, de quase 6% nos últimos dois pregões, se contrapõem ao noticiário doméstico tido como negativo para puxar uma correção em alta do mercado. Às 10h30, o Ibovespa subia 0,01%, aos 52.439 pontos.
As ações da Petrobras acompanham a volatilidade do Ibovespa. Após abrirem no azul, às 10h31, a PN operava estável e a ON recuava 0,31%. Desde o último dia 15, quando as pesquisas Datafolha e Ibope mostraram a disputa mais acirrada entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da eleição presidencial, Petrobras ON acumula queda de 20,71%.
Na terça-feira, 21, após o fechamento do mercado, a Moody's anunciou rebaixamento da nota de risco de crédito (rating) da estatal, de Baa1 para Baa2, devido ao alto endividamento da empresa e ao cenário internacional desfavorável. Segundo operadores, a decisão da agência já estava precificada.
A Petrobras respondeu ao rebaixamento destacando o "suporte extraordinário" que o governo federal pode dar à empresa em um cenário de estresse. Em comunicado oficial, a estatal destacou a importância da presença da União como sócia majoritária e ainda destacou a sua liderança no mercado interno.
No cenário eleitoral, pesquisa Datafolha realizada ontem repetiu os números de um dia antes, mantendo o quadro indefinido sobre quem teria mais chances de vencer, embora Dilma mantenha uma ligeira vantagem numérica. A candidata do PT manteve 52% dos votos válidos e Aécio, 48%, reforçando a situação de empate técnico, uma vez que a margem de erro é de dois pontos porcentuais.
Nos votos totais, porém, a petista oscilou em alta de 46% na segunda-feira para 47% agora, enquanto o tucano ficou com os mesmos 43%. Ainda conforme o instituto, o otimismo dos eleitores em relação à economia, no que se refere à inflação e emprego, ajuda a explicar a reação de Dilma.
Nos EUA, há pouco, foi divulgada a inflação ao consumidor em setembro, dentro das previsões. Tanto o índice cheio quanto o núcleo subiram 0,1%, exatamente como esperavam os analistas. Às 10h33, o Dow Jones futuro subia 0,01% e o S&P 500 futuro caía 0,09%.
Nos balanços, a Boeing anunciou nesta quarta-feira, 22, que teve lucro líquido de US$ 1,36 bilhão no terceiro trimestre deste ano, acima do ganho de US$ 1,16 bilhão registrado em igual período de 2013.
Na mesma comparação, o lucro ajustado por ação subiu para US$ 2,14, de US$ 1,80. A receita também avançou, para US$ 23,78 bilhões. Os resultados da Boeing superaram as expectativas. Analistas previam lucro por ação de US$ 1,97 e receita de US$ 23,02 bilhões.
Na China, o ministro das Finanças da China, Lou Jiwei, disse que o crescimento de 7,3% do PIB do país no terceiro trimestre, divulgado nesta semana, está "dentro da margem esperada". "Não somos mais uma economia planificada", disse a autoridade, enfatizando que o país não tem mais a obrigação de cumprir uma meta específica.
São Paulo - A Bovespa contrariou as expectativas de uma abertura em baixa, como sinalizava o Ibovespa Futuro pouco antes das 10 horas, e começou o dia no azul, mas há pouco oscilava entre o terreno positivo e negativo.
As fortes perdas recentes, de quase 6% nos últimos dois pregões, se contrapõem ao noticiário doméstico tido como negativo para puxar uma correção em alta do mercado. Às 10h30, o Ibovespa subia 0,01%, aos 52.439 pontos.
As ações da Petrobras acompanham a volatilidade do Ibovespa. Após abrirem no azul, às 10h31, a PN operava estável e a ON recuava 0,31%. Desde o último dia 15, quando as pesquisas Datafolha e Ibope mostraram a disputa mais acirrada entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da eleição presidencial, Petrobras ON acumula queda de 20,71%.
Na terça-feira, 21, após o fechamento do mercado, a Moody's anunciou rebaixamento da nota de risco de crédito (rating) da estatal, de Baa1 para Baa2, devido ao alto endividamento da empresa e ao cenário internacional desfavorável. Segundo operadores, a decisão da agência já estava precificada.
A Petrobras respondeu ao rebaixamento destacando o "suporte extraordinário" que o governo federal pode dar à empresa em um cenário de estresse. Em comunicado oficial, a estatal destacou a importância da presença da União como sócia majoritária e ainda destacou a sua liderança no mercado interno.
No cenário eleitoral, pesquisa Datafolha realizada ontem repetiu os números de um dia antes, mantendo o quadro indefinido sobre quem teria mais chances de vencer, embora Dilma mantenha uma ligeira vantagem numérica. A candidata do PT manteve 52% dos votos válidos e Aécio, 48%, reforçando a situação de empate técnico, uma vez que a margem de erro é de dois pontos porcentuais.
Nos votos totais, porém, a petista oscilou em alta de 46% na segunda-feira para 47% agora, enquanto o tucano ficou com os mesmos 43%. Ainda conforme o instituto, o otimismo dos eleitores em relação à economia, no que se refere à inflação e emprego, ajuda a explicar a reação de Dilma.
Nos EUA, há pouco, foi divulgada a inflação ao consumidor em setembro, dentro das previsões. Tanto o índice cheio quanto o núcleo subiram 0,1%, exatamente como esperavam os analistas. Às 10h33, o Dow Jones futuro subia 0,01% e o S&P 500 futuro caía 0,09%.
Nos balanços, a Boeing anunciou nesta quarta-feira, 22, que teve lucro líquido de US$ 1,36 bilhão no terceiro trimestre deste ano, acima do ganho de US$ 1,16 bilhão registrado em igual período de 2013.
Na mesma comparação, o lucro ajustado por ação subiu para US$ 2,14, de US$ 1,80. A receita também avançou, para US$ 23,78 bilhões. Os resultados da Boeing superaram as expectativas. Analistas previam lucro por ação de US$ 1,97 e receita de US$ 23,02 bilhões.
Na China, o ministro das Finanças da China, Lou Jiwei, disse que o crescimento de 7,3% do PIB do país no terceiro trimestre, divulgado nesta semana, está "dentro da margem esperada". "Não somos mais uma economia planificada", disse a autoridade, enfatizando que o país não tem mais a obrigação de cumprir uma meta específica.