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Bovespa lança contrato de soja atrelado à CBOT em junho

O mini contrato de soja terá as mesmas especificações que o operado na CBOT, referência global para a oleaginosa, mas com liquidação em reais

A BMF&Bovespa prepara para os próximos meses um pacote de novos contratos, todos com liquidação financeira (LEOMAR JOSE MEES)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2012 às 16h54.

São Paulo - A BMF&Bovespa começa a operar em 11 de junho um novo contrato de soja , atrelado ao da bolsa de Chicago, disse nesta terça-feira o presidente da bolsa paulista, Edemir Pinto.

O mini contrato de soja terá as mesmas especificações que o operado na CBOT, referência global para a oleaginosa, mas contará com liquidação e carregamento de posições em reais.

O executivo disse que o objetivo é permitir que pequenos e médios investidores e agricultores tenham mais acesso à liquidez existente nas negociações na bolsa de Chicago. "“Há mais de 120 anos a liquidez está lá. É muito difícil trazer esta liquidez para cá. Por isso vamos trazer o contrato para que brasileiros que não têm acesso aos mercados internacionais possam negociar," disse o presidente da BMF&Bovespa.

Açúcar - A BMF&Bovespa prepara para os próximos meses um pacote de novos contratos, todos com liquidação financeira, disse Edemir Pinto. A idéia é ter contratos atrelados às bolsas dos Estados Unidos para açúcar e petróleo.


O contrato de petróleo WTI deve passar a ser oferecido também em São Paulo a partir do terceiro trimestre, conforme acordo firmado com o CME Group em março.

Ele afirmou que está em fase de negociação de um contrato de açúcar com liquidação financeira e que seja referência para o mundo inteiro, atraindo investidores não apenas brasileiros. "“A ideia é não esperar que aconteça com a liquidez do açúcar em Nova York o que aconteceu com a liquidez da soja em Chicago... Queremos ter formação de preços internacionais partindo do mercado brasileiro", completou.

Edemir Pinto disse as especificações deste novo contrato não devem ser muito diferentes das existentes em outras bolsas mundiais e que o lançamento do produto deve ocorrer no fim do terceiro trimestre, quando as conversas com formadores de preços estiverem encerradas. "“Com o contrato de açúcar será possível ao participante arbitrar açúcar contra etanol, e os dois com o petróleo.

Assim ficaremos com uma matriz que vai atender melhor ao setor sucro-alcooleiro", completou Ivan Wedekin, diretor de Commodities da BMF&Bovespa. (Por Gustavo Bonato; edição de Roberto Samora)

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São Paulo - A BMF&Bovespa começa a operar em 11 de junho um novo contrato de soja , atrelado ao da bolsa de Chicago, disse nesta terça-feira o presidente da bolsa paulista, Edemir Pinto.

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O executivo disse que o objetivo é permitir que pequenos e médios investidores e agricultores tenham mais acesso à liquidez existente nas negociações na bolsa de Chicago. "“Há mais de 120 anos a liquidez está lá. É muito difícil trazer esta liquidez para cá. Por isso vamos trazer o contrato para que brasileiros que não têm acesso aos mercados internacionais possam negociar," disse o presidente da BMF&Bovespa.

Açúcar - A BMF&Bovespa prepara para os próximos meses um pacote de novos contratos, todos com liquidação financeira, disse Edemir Pinto. A idéia é ter contratos atrelados às bolsas dos Estados Unidos para açúcar e petróleo.


O contrato de petróleo WTI deve passar a ser oferecido também em São Paulo a partir do terceiro trimestre, conforme acordo firmado com o CME Group em março.

Ele afirmou que está em fase de negociação de um contrato de açúcar com liquidação financeira e que seja referência para o mundo inteiro, atraindo investidores não apenas brasileiros. "“A ideia é não esperar que aconteça com a liquidez do açúcar em Nova York o que aconteceu com a liquidez da soja em Chicago... Queremos ter formação de preços internacionais partindo do mercado brasileiro", completou.

Edemir Pinto disse as especificações deste novo contrato não devem ser muito diferentes das existentes em outras bolsas mundiais e que o lançamento do produto deve ocorrer no fim do terceiro trimestre, quando as conversas com formadores de preços estiverem encerradas. "“Com o contrato de açúcar será possível ao participante arbitrar açúcar contra etanol, e os dois com o petróleo.

Assim ficaremos com uma matriz que vai atender melhor ao setor sucro-alcooleiro", completou Ivan Wedekin, diretor de Commodities da BMF&Bovespa. (Por Gustavo Bonato; edição de Roberto Samora)

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