Exame Logo

Bovespa inicia negócios em baixa de olho nos EUA

A queda sinalizada pelos índices futuros em Nova York enfraquece os negócios com risco no exterior

Bovespa: por volta das 10h10, o Ibovespa caía 0,19%, aos 48.380,92 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2013 às 10h57.

São Paulo - Os números robustos sobre atividade na China e na zona do euro parecem não empolgar os mercados internacionais na manhã desta segunda-feira, 5, com os investidores mostrando-se mais atentos aos próximos passos de política monetária nos Estados Unidos.

A queda sinalizada pelos índices futuros em Nova York enfraquece os negócios com risco no exterior, o que abre espaço para a Bovespa continuar realizado lucros neste início de semana.

Por volta das 10h10, o Ibovespa caía 0,19%, aos 48.380,92 pontos. No mesmo horário, em Wall Street, o futuro do S&P 500 caía 0,12%, ao passo que na Europa, a Bolsa de Frankfurt cedia 0,19%, mas a de Paris tinha ligeiro avanço de 0,15%.

Para o economista da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira, o dia está começando mais fraco e indefinido para as bolsas do Ocidente, o que pode forçar a Bovespa para baixo, em continuidade ao movimento de embolso de ganhos verificado na semana passada, quando interrompeu uma sequência de três semanas seguidas de valorização.

Nesse sentido, os investidores praticamente relegam o aumento acima do esperado do índice dos gerentes de compras (PMI) do setor de serviços na zona do euro em julho, bem como a interrupção da trajetória de queda do mesmo indicador na China no mês passado.

Enquanto na região da moeda única o PMI não manufatureiro foi a 49,8, acima da previsão de 49,6 e na taxa de contração mais fraca ao longo do último um ano e meio, o dado oficial chinês subiu a 54,1, após três meses seguidos de queda. Já a leitura do indicador no país asiático calculada pelo HSBC ficou estável, em 51,3.


Ainda nesta manhã será divulgado o índice ISM de atividade no setor de serviços dos Estados Unidos, no mesmo período. Porém, depois do comunicado praticamente inalterado do Federal Reserve, ao final do encontro de política monetária na semana passada, e dos números mistos sobre o mercado de trabalho norte-americano, as atenções estão voltadas para os discursos de autoridades do Fed, em busca de pistas sobre o início da retirada de estímulos econômicos.

Também nesta segunda-feira, 5, o presidente da unidade de Dallas, Richard Fisher, discursa.

Internamente, os investidores se preparam para a rodada intensa de indicadores domésticos de preços, com destaque para o IPCA, na quarta-feira. O dado deve continuar mostrando desaceleração, mas ainda permanecem riscos potenciais sobre os preços diante da escalada do dólar.

Em entrevista às "páginas amarelas" da revista Veja, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo brasileiro jamais deixará a inflação sair do controle, ainda que isso implique em uma redução no crescimento econômico.

O efeito do câmbio sobre as empresas também poderá ser avaliado, particularmente, sobre os balanços das gigantes brasileiras CSN, Vale e Petrobras, que serão conhecidos a partir desta terça-feira, 6.

Veja também

São Paulo - Os números robustos sobre atividade na China e na zona do euro parecem não empolgar os mercados internacionais na manhã desta segunda-feira, 5, com os investidores mostrando-se mais atentos aos próximos passos de política monetária nos Estados Unidos.

A queda sinalizada pelos índices futuros em Nova York enfraquece os negócios com risco no exterior, o que abre espaço para a Bovespa continuar realizado lucros neste início de semana.

Por volta das 10h10, o Ibovespa caía 0,19%, aos 48.380,92 pontos. No mesmo horário, em Wall Street, o futuro do S&P 500 caía 0,12%, ao passo que na Europa, a Bolsa de Frankfurt cedia 0,19%, mas a de Paris tinha ligeiro avanço de 0,15%.

Para o economista da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira, o dia está começando mais fraco e indefinido para as bolsas do Ocidente, o que pode forçar a Bovespa para baixo, em continuidade ao movimento de embolso de ganhos verificado na semana passada, quando interrompeu uma sequência de três semanas seguidas de valorização.

Nesse sentido, os investidores praticamente relegam o aumento acima do esperado do índice dos gerentes de compras (PMI) do setor de serviços na zona do euro em julho, bem como a interrupção da trajetória de queda do mesmo indicador na China no mês passado.

Enquanto na região da moeda única o PMI não manufatureiro foi a 49,8, acima da previsão de 49,6 e na taxa de contração mais fraca ao longo do último um ano e meio, o dado oficial chinês subiu a 54,1, após três meses seguidos de queda. Já a leitura do indicador no país asiático calculada pelo HSBC ficou estável, em 51,3.


Ainda nesta manhã será divulgado o índice ISM de atividade no setor de serviços dos Estados Unidos, no mesmo período. Porém, depois do comunicado praticamente inalterado do Federal Reserve, ao final do encontro de política monetária na semana passada, e dos números mistos sobre o mercado de trabalho norte-americano, as atenções estão voltadas para os discursos de autoridades do Fed, em busca de pistas sobre o início da retirada de estímulos econômicos.

Também nesta segunda-feira, 5, o presidente da unidade de Dallas, Richard Fisher, discursa.

Internamente, os investidores se preparam para a rodada intensa de indicadores domésticos de preços, com destaque para o IPCA, na quarta-feira. O dado deve continuar mostrando desaceleração, mas ainda permanecem riscos potenciais sobre os preços diante da escalada do dólar.

Em entrevista às "páginas amarelas" da revista Veja, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo brasileiro jamais deixará a inflação sair do controle, ainda que isso implique em uma redução no crescimento econômico.

O efeito do câmbio sobre as empresas também poderá ser avaliado, particularmente, sobre os balanços das gigantes brasileiras CSN, Vale e Petrobras, que serão conhecidos a partir desta terça-feira, 6.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame