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Bovespa inicia junho em alta de olho no mercado externo

O movimento de alta é apoiado no sinal positivo exibido pelos mercados internacionais, antes de dados econômicos norte-americanos previstos para o dia


	Bovespa: às 10h05, o Ibovespa subia 0,51%, aos 53.781 pontos, na máxima
 (REUTERS/Paulo Whitaker)

Bovespa: às 10h05, o Ibovespa subia 0,51%, aos 53.781 pontos, na máxima (REUTERS/Paulo Whitaker)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2013 às 10h38.

São Paulo - Ainda sem registrar uma valorização mensal nesta primeira metade de 2013, a Bovespa abre o pregão desta segunda-feira, 3, disposta, ao menos, a recuperar parte das perdas verificadas nas duas últimas sessões de maio.

O movimento é apoiado no sinal positivo exibido pelos mercados internacionais, antes de dados econômicos norte-americanos previstos para o dia.

Porém, o ambiente doméstico, com crescimento fraco e aperto dos juros básicos, segue desafiador para a renda variável brasileira. Às 10h05, o Ibovespa subia 0,51%, aos 53.781 pontos, na máxima.

No mesmo horário, em Wall Street, o futuro do S&P 500 avançava 0,31%. Os investidores monitoram a leitura final de maio do índice PMI (gerentes de compras) medido pelo Markit (10h) e pelo ISM (11h).

Também às 11 horas saem os investimentos no setor de construção civil. Na Europa, os mercados acionários tentam migrar do campo negativo para o positivo, amparados pelos negócios em Nova York, com os investidores em busca de compras de curto prazo antes da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), nesta quinta-feira, 27. Às 9h30, a Bolsa de Frankfurt tinha ligeira alta de 0,09%.

Também ajudam os negócios com risco os dados regionais de atividade industrial na zona do euro, que mostra melhora frente aos países mais fragilizados da região.

Mais cedo, porém, os mercados internacionais mostraram-se frustrados com a queda do índice PMI chinês, calculado pelo HSBC, que caiu para abaixo da linha divisória de 50, ficando ainda pior do que a leitura preliminar do mês passado, a 49,2 em maio. Já o PMI oficial do setor da indústria na China subiu para 50,8 em maio, de 50,6 em abril, contrariando a previsão de queda a 49,8.

Mesmo assim, o economista da Legan Asset Fausto Gouveia avalia que o problema da Bolsa é interno. "A desconfiança do investidor é com os sinais errados que são emitidos pelo governo", comenta, referindo-se a condução da política econômica no governo Dilma.

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