BOVESPA-Índice esboça recuperação após cinco quedas

SÃO PAULO, 17 de novembro (Reuters) - Depois de amargar
perdas por cinco sessões seguidas, a bolsa de valores
brasileira ensaiava recuperação nesta quarta-feira, ainda tendo
como pano de fundo a crise da Irlanda e possíveis medidas
chinesas para conter a inflação.

Às 12h58, o Ibovespa apresentava alta de 0,75 por
cento, aos 69.709 pontos. Nos últimos cinco pregões, o índice
perdeu 4,7 por cento. O giro financeiro da sessão era de 1,6
bilhão de reais.

As preocupações com China e Irlanda, que ajudaram a
derrubar os mercados na segunda-feira, seguem presentes.
Contudo, o mercado espera mais desdobramentos sobre potencial
aperto monetário para segurar a inflação. Após fortes quedas, a
aversão ao risco se reduziu.

"A evolução nas negociações em torno do pacote para a
Irlanda deve servir como escape para as tensões atuais. No
entanto, toda cautela é pouca em relação à política de aperto
monetário na China", afirma a Interbolsa em relatório.

Nos Estados Unidos os principais índices operavam em torno
da estabilidade, com dados mistos mostrando uma queda no início
de construção de novas moradias e o núcleo da inflação subindo
menos que o esperado em outubro.

Em Wall Street o Dow Jones tinha leve desvalorização
de 0,06 por cento, aos 11.016 pontos, enquanto que o Nasdaq
subia 0,26 por cento, para 2.476 pontos.

No Ibovespa as construtoras eram o destaque positivo. A PDG
, tinha uma das altas mais expressivas do dia, após
divulgar balanço antes da abertura, que o mercado avaliou como
"sólido". A ação da empresa subia 3 por cento, para 10,66
reais. [ID:nN17176456]

A Gafisa , que também apresentou seu resultado
trimestral antes da abertura, exibia avanço de 2,3 por cento,
para 13,23 reais. [ID:nN16151290]

Mas a maior alta do dia vinha da Natura , subindo
3,3 por cento, a 46,45 reais. A empresa se beneficiava de uma
mudança em um projeto de lei MP 497 que aumenta a tributação
para empresas, mas a alteração muda a tributação para empresas
de cosméticos e higiene pessoal.

"A notícia é positiva para as empresas do setor...
especialmente Natura", afirma o Itaú.

(Reportagem de Rodolfo Barbosa; Edição de Aluísio Alves)

SÃO PAULO, 17 de novembro (Reuters) - Depois de amargar
perdas por cinco sessões seguidas, a bolsa de valores
brasileira ensaiava recuperação nesta quarta-feira, ainda tendo
como pano de fundo a crise da Irlanda e possíveis medidas
chinesas para conter a inflação.

Às 12h58, o Ibovespa apresentava alta de 0,75 por
cento, aos 69.709 pontos. Nos últimos cinco pregões, o índice
perdeu 4,7 por cento. O giro financeiro da sessão era de 1,6
bilhão de reais.

As preocupações com China e Irlanda, que ajudaram a
derrubar os mercados na segunda-feira, seguem presentes.
Contudo, o mercado espera mais desdobramentos sobre potencial
aperto monetário para segurar a inflação. Após fortes quedas, a
aversão ao risco se reduziu.

"A evolução nas negociações em torno do pacote para a
Irlanda deve servir como escape para as tensões atuais. No
entanto, toda cautela é pouca em relação à política de aperto
monetário na China", afirma a Interbolsa em relatório.

Nos Estados Unidos os principais índices operavam em torno
da estabilidade, com dados mistos mostrando uma queda no início
de construção de novas moradias e o núcleo da inflação subindo
menos que o esperado em outubro.

Em Wall Street o Dow Jones tinha leve desvalorização
de 0,06 por cento, aos 11.016 pontos, enquanto que o Nasdaq
subia 0,26 por cento, para 2.476 pontos.

No Ibovespa as construtoras eram o destaque positivo. A PDG
, tinha uma das altas mais expressivas do dia, após
divulgar balanço antes da abertura, que o mercado avaliou como
"sólido". A ação da empresa subia 3 por cento, para 10,66
reais. [ID:nN17176456]

A Gafisa , que também apresentou seu resultado
trimestral antes da abertura, exibia avanço de 2,3 por cento,
para 13,23 reais. [ID:nN16151290]

Mas a maior alta do dia vinha da Natura , subindo
3,3 por cento, a 46,45 reais. A empresa se beneficiava de uma
mudança em um projeto de lei MP 497 que aumenta a tributação
para empresas, mas a alteração muda a tributação para empresas
de cosméticos e higiene pessoal.

"A notícia é positiva para as empresas do setor...
especialmente Natura", afirma o Itaú.

(Reportagem de Rodolfo Barbosa; Edição de Aluísio Alves)