Mercados

BOVESPA-Índice cai pressionado por Petrobras; siderúrgicas sobem

(Texto atualizado com mais informações e dados oficiais de fechamento da bolsa) Por Aluísio Alves SÃO PAULO, 8 de setembro (Reuters) - O retorno de Petrobras à trajetória de perdas abateu a Bovespa, que voltou do feriado em baixa, na contramão de Wall Street. Pressionado também pelo fraco desempenho da blue chip Vale e do […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2010 às 14h52.

(Texto atualizado com mais informações e dados oficiais de
fechamento da bolsa)

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO, 8 de setembro (Reuters) - O retorno de Petrobras
à trajetória de perdas abateu a Bovespa, que voltou do feriado
em baixa, na contramão de Wall Street.

Pressionado também pelo fraco desempenho da blue chip Vale
e do setor elétrico, o Ibovespa fechou com
desvalorização de 0,51 por cento, aos 66.407 pontos. O
movimento financeiro do pregão somou 5,69 bilhões de reais.

Segundo profissionais do mercado, os papéis da Petrobras
caíram com players derrubando a cotação para conseguir comprar
mais barato dentro da capitalização, terminado o prazo para
investidores buscarem uma posição mais privilegiada na oferta
pública de ações da estatal.

O papel preferencial da petrolífera tombou 4,33
por cento, a 27,83 reais, enquanto a ação ordinária
perdeu 4,44 por cento, a 31,86 reais.

"É o movimento de quem quer comprar mais barato na oferta",
disse Carlos Levorin, sócio da Grau Gestão de Recursos.

Por setores, o de pior performance no Ibovespa foi o
elétrico. Eletropaulo puxou a fila, desabando 5,38
por cento, a 30,96 reais. Em seguida, CPFL Energia
retrocedeu 5,02 por cento, a 39,20 reais.

O papel preferencial da Vale ainda agravou o
movimento, caindo 1,88 por cento, a 41,71 reais. Em relatório,
o Deutsche Bank considerou que os papéis da mineradora podem
ficar pressionados no curto prazo, em meio a sinais de queda do
preço do minério de ferro no mercado spot, por causa da China.

Desta vez, porém, as siderúrgicas caminharam na direção
oposta da mineradora, na cola de notícias da imprensa alemã de
que a ArcelorMittal e a ThyssenKrupp podem elevar o preço do
aço laminado a quente em outubro.

Gerdau ganhou 2,14 por cento, a 24,84 reais. O
papel preferencial da Usiminas teve ganho de 1,26
por cento, saindo a 45,16 reais.

Na gangorra entre as petrolíferas domésticas, OGX
foi o alvo preferido de compras dos investidores que
queriam reduzir a exposição a Petrobras e subiu 4,38 por cento,
a 20,24 reais.

BM&FBovespa foi outra estrela do Ibovespa, com
avanço de 3,41 por cento, a 13,65 reais. Em relatório, o HSBC
reiterou a recomendação de compra para os papéis, para os quais
elevou o preço-alvo de 14,50 para 15,50 reais no final do ano.

A alta de Wall Street, que permaneceu após a divulgação do
Livro Bege, não empolgou, já que não chegou a compensar as
perdas da véspera, dia em que a bolsa paulista esteve fechada
por causa do Dia da Independência.

(Edição de Cesar Bianconi)

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

Dólar fecha em R$ 5,73, maior valor em mais de dois anos: pessimismo com Copom impactou a divisa

BTG retira Petrobras (PETR4) da carteira para agosto, mas ainda se mantém no setor de petróleo

Ibovespa recua em dia de aversão a risco enquanto dólar bate R$ 5,73

Meta anima investidores com vendas acima da expectativa

Mais na Exame