Bovespa fecha em queda pelo terceiro dia por cenário externo
O giro financeiro da sessão foi de 11,546 bilhões de reais, inflado pelo exercício de opções sobre ações, que movimentou 4,86 bilhões de reais
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2011 às 18h18.
São Paulo - A bolsa brasileira encerrou a segunda-feira em baixa, pelo terceiro dia consecutivo, influenciada pelas preocupações com as dívidas de Europa e Estados Unidos. Mas ainda assim, registrou queda contida quando comparada aos mercados externos.
O Ibovespa recuou 0,79 por cento, a 56.284 pontos. O giro financeiro da sessão foi de 11,546 bilhões de reais, inflado pelo exercício de opções sobre ações, que movimentou 4,86 bilhões de reais.
O operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença, atribuiu a queda da bolsa ao noticiário negativo do dia. "Primeiro veio o alerta da Moody's de preocupações com a França, depois vieram os comentários de que o 'supercomitê' dos Estados Unidos não chegou a acordo nenhum sobre o déficit orçamentário", disse.
Pela manhã, a Moody's divulgou um alerta de que a alta nas taxas de juros sobre a dívida francesa poderia ser negativa para a perspectiva de seu rating de crédito.
Já nos EUA, o que elevou os temores foi a notícia de que um comitê do Congresso deve reconhecer seu fracasso em alcançar um acordo após três meses de negociações numa tentativa de reduzir o déficit.
Monteiro ressaltou que o mercado já dava como certo o acordo sobre o déficit dos EUA, e a possibilidade de que isso não ocorra trouxe mais pessimismo.
Ainda assim, o Ibovespa teve um comportamento melhor que o registrado pelos principais índices de ações de Nova York, que caíam por volta de 2 por cento perto do fechamento.
Segundo o economista Pedro Paulo da Silveira, da Tov Corretora, a valorização do dólar frente ao real contribuiu para melhorar o comportamento das ações ligadas às commodities, como Vale e Petrobras, que possuem maior peso no índice.
O papel preferencial da mineradora teve leve queda de 0,24 por cento, a 41,15 reais, e o da petrolífera subiu 0,23 por cento, a 21,80 reais.
"O Brasil acompanha os mercados externos, mas chega a um ponto que, com o dólar nesse patamar (acima de 1,80 real), incentiva a entrada de investidores", explicou.
A ação do frigorífico JBS subiu 3,88 por cento, a maior alta do Ibovespa acompanhada da unit do Santander Brasil, com a mesma variação percentual.
Na outra ponta, o papel da BM&FBovespa teve uma das maiores quedas do índice, de 4,44 por cento, após a notícia da possível entrada de uma concorrente no Brasil.
São Paulo - A bolsa brasileira encerrou a segunda-feira em baixa, pelo terceiro dia consecutivo, influenciada pelas preocupações com as dívidas de Europa e Estados Unidos. Mas ainda assim, registrou queda contida quando comparada aos mercados externos.
O Ibovespa recuou 0,79 por cento, a 56.284 pontos. O giro financeiro da sessão foi de 11,546 bilhões de reais, inflado pelo exercício de opções sobre ações, que movimentou 4,86 bilhões de reais.
O operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença, atribuiu a queda da bolsa ao noticiário negativo do dia. "Primeiro veio o alerta da Moody's de preocupações com a França, depois vieram os comentários de que o 'supercomitê' dos Estados Unidos não chegou a acordo nenhum sobre o déficit orçamentário", disse.
Pela manhã, a Moody's divulgou um alerta de que a alta nas taxas de juros sobre a dívida francesa poderia ser negativa para a perspectiva de seu rating de crédito.
Já nos EUA, o que elevou os temores foi a notícia de que um comitê do Congresso deve reconhecer seu fracasso em alcançar um acordo após três meses de negociações numa tentativa de reduzir o déficit.
Monteiro ressaltou que o mercado já dava como certo o acordo sobre o déficit dos EUA, e a possibilidade de que isso não ocorra trouxe mais pessimismo.
Ainda assim, o Ibovespa teve um comportamento melhor que o registrado pelos principais índices de ações de Nova York, que caíam por volta de 2 por cento perto do fechamento.
Segundo o economista Pedro Paulo da Silveira, da Tov Corretora, a valorização do dólar frente ao real contribuiu para melhorar o comportamento das ações ligadas às commodities, como Vale e Petrobras, que possuem maior peso no índice.
O papel preferencial da mineradora teve leve queda de 0,24 por cento, a 41,15 reais, e o da petrolífera subiu 0,23 por cento, a 21,80 reais.
"O Brasil acompanha os mercados externos, mas chega a um ponto que, com o dólar nesse patamar (acima de 1,80 real), incentiva a entrada de investidores", explicou.
A ação do frigorífico JBS subiu 3,88 por cento, a maior alta do Ibovespa acompanhada da unit do Santander Brasil, com a mesma variação percentual.
Na outra ponta, o papel da BM&FBovespa teve uma das maiores quedas do índice, de 4,44 por cento, após a notícia da possível entrada de uma concorrente no Brasil.