Bovespa fecha em queda e interrompe três semanas de alta
O Ibovespa teve queda de 0,61 por cento, a 59.082 pontos, na contramão das bolsas externas
Da Redação
Publicado em 17 de agosto de 2012 às 18h18.
São Paulo - A Bovespa encerrou os negócios desta sexta-feira em queda, pressionada pelo recuo da Vale, deixando de lado sinais de recuperação da economia brasileira e expectativas de atuação de bancos centrais para estimular a atividade global.
O Ibovespa teve queda de 0,61 por cento, a 59.082 pontos, na contramão das bolsas externas. O giro financeiro do pregão foi de 5,89 bilhões de reais.
Com isso, o índice acumulou baixa de 0,33 por cento em cinco dias, interrompendo sequência de três semanas em alta. No mês, no entanto, o Ibovespa registra valorização de 5,3 por cento.
"O mercado está realizando um pouco de lucro hoje, após a forte alta acumulada em quase vinte dias", disse o sócio da Rio Verde Investimentos, Eduardo Cavalheiro.
Mas as perspectivas para a Bovespa na semana que vem são favoráveis, segundo ele. "De modo geral, o mercado comprou a ideia de que a economia brasileira vai melhorar no segundo semestre... Ao mesmo tempo, as coisas estão relativamente tranquilas no exterior." Na cena doméstica, o mercado repercutiu pela manhã o índice de atividade do Banco Central (IBC-Br), que mostrou que a economia brasileira cresceu em junho no maior ritmo em 15 meses.
Com isso, o Ibovespa chegou a subir 0,63 por cento na máxima intradiária, encostando na resistência importante dos 60 mil pontos, mas acabou cedendo a um movimento de realização.
O recuo das ações da Vale também pesou no índice --a preferencial caiu 2,81 por cento, a 34,91 reais, e a ordinária recuou 3,13 por cento, a 35,65 reais.
As mineradoras estão perdendo, pelo menos por enquanto, a batalha contra a cobrança de novas taxas impostas por Estados produtores neste ano, mostrou análise da Reuters nesta sexta-feira.
Ainda no grupo das blue chips, a preferencial da Petrobras subiu 0,42 por cento, a 21,55 reais. OGX teve alta de 0,32 por cento, a 6,25 reais.
Dentre as principais baixas do Ibovespa, destaque para Gol e CCR Rodovias, que caíram 4,47 por cento e 4,36 por cento, respectivamente. Em sentido oposto, B2W saltou 5,99 por cento, a 7,08 reais.
O dia foi positivo nas bolsas externas. Em Nova York, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,19 por cento. Mais cedo, o principal índice europeu de ações subiu 0,52 por cento, na máxima em 13 meses. (Por Danielle Assalve; Edição de Aluísio Alves)
São Paulo - A Bovespa encerrou os negócios desta sexta-feira em queda, pressionada pelo recuo da Vale, deixando de lado sinais de recuperação da economia brasileira e expectativas de atuação de bancos centrais para estimular a atividade global.
O Ibovespa teve queda de 0,61 por cento, a 59.082 pontos, na contramão das bolsas externas. O giro financeiro do pregão foi de 5,89 bilhões de reais.
Com isso, o índice acumulou baixa de 0,33 por cento em cinco dias, interrompendo sequência de três semanas em alta. No mês, no entanto, o Ibovespa registra valorização de 5,3 por cento.
"O mercado está realizando um pouco de lucro hoje, após a forte alta acumulada em quase vinte dias", disse o sócio da Rio Verde Investimentos, Eduardo Cavalheiro.
Mas as perspectivas para a Bovespa na semana que vem são favoráveis, segundo ele. "De modo geral, o mercado comprou a ideia de que a economia brasileira vai melhorar no segundo semestre... Ao mesmo tempo, as coisas estão relativamente tranquilas no exterior." Na cena doméstica, o mercado repercutiu pela manhã o índice de atividade do Banco Central (IBC-Br), que mostrou que a economia brasileira cresceu em junho no maior ritmo em 15 meses.
Com isso, o Ibovespa chegou a subir 0,63 por cento na máxima intradiária, encostando na resistência importante dos 60 mil pontos, mas acabou cedendo a um movimento de realização.
O recuo das ações da Vale também pesou no índice --a preferencial caiu 2,81 por cento, a 34,91 reais, e a ordinária recuou 3,13 por cento, a 35,65 reais.
As mineradoras estão perdendo, pelo menos por enquanto, a batalha contra a cobrança de novas taxas impostas por Estados produtores neste ano, mostrou análise da Reuters nesta sexta-feira.
Ainda no grupo das blue chips, a preferencial da Petrobras subiu 0,42 por cento, a 21,55 reais. OGX teve alta de 0,32 por cento, a 6,25 reais.
Dentre as principais baixas do Ibovespa, destaque para Gol e CCR Rodovias, que caíram 4,47 por cento e 4,36 por cento, respectivamente. Em sentido oposto, B2W saltou 5,99 por cento, a 7,08 reais.
O dia foi positivo nas bolsas externas. Em Nova York, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,19 por cento. Mais cedo, o principal índice europeu de ações subiu 0,52 por cento, na máxima em 13 meses. (Por Danielle Assalve; Edição de Aluísio Alves)