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Bolsa sobe e fecha com maior pontuação desde julho de 2015

Negociação de contratos de opção movimentou o equivalente a R$ 3,8 bilhões no dia, segundo dados preliminares

Bovespa: investidores ainda estavam de olho na cena política do país e esperando a divulgação do balanço da Petrobras. (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2016 às 17h52.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em alta nesta segunda-feira, renovando máxima desde julho de 2015, em sessão marcada por vencimento de opções sobre ações , com a crise política no Brasil ainda sob o foco das atenções.

O Ibovespa subiu 0,7 por cento, a 51.171 pontos, máxima desde 21 de julho de 2015, quando fechou a 51.474 pontos.

O volume financeiro somou 10,48 bilhões de reais, sendo que 3,8 bilhões de reais vieram do exercício de opções.

De acordo com profissionais do mercado de renda variável, o componente político, particularmente a chance de troca de governo, seguiu influenciando a Bovespa, com atenção especial para a liminar, concedida na noite de sexta-feira, pelo ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendendo a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Casa Civil.

Agentes financeiros também seguem monitorando o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados e potenciais desembarques da base aliada do governo.

O HSBC citou os desdobramentos mais recentes na cena política ao elevar o Brasil para "overweight" em seu portfólio de ações para América Latina.

"Uma mudança política pode criar um ambiente em que as reformas fiscais poderiam ganhar apoio político, portanto, potencialmente abordar alguns dos desequilíbrios atuais na economia. Isso iria dar suporte a um rali", disse o banco em relatório distribuído a clientes.

DESTAQUES

- PETROBRAS fechou com as ações preferenciais em queda de 0,74 por cento, após sessão volátil, antes da divulgação do balanço trimestral que deve voltar a mostrar lucro, embora a expectativa seja de desempenho operacional fraco.

- TIM PARTICIPAÇÕES avançou 4,08 por cento, após renúncia do presidente-executivo da Telecom Italia, Marco Patuano, movimento que, para analistas, favorece a venda pela operadora de telecomunicações italiana de sua fatia na companhia brasileira.

- COPEL saltou 8,65 por cento, a maior alta do Ibovespa, em sessão de modo geral positiva para o setor elétrico diante de crescentes perspectivas relacionadas à entrada em vigor da bandeira verde, que sinaliza boas condições de suprimento no país.

- BRASKEM subiu 2,54 por cento, em sessão com alta do dólar e anúncio da petroquímica de que investirá 380 milhões de reais para permitir flexibilidade de matéria-prima usada pela planta na Bahia, com uso de até 15 por cento de gás etano, em vez de nafta.

- BANCO DO BRASIL avançou 1,67 por cento, conforme segue suscetível a expectativas no plano político, com papéis do setor bancário encerrando o dia no azul. BRADESCO avançou 1,67 por cento, enquanto ITAÚ UNIBANCO apurou variação positiva de 0,03 por cento.

- VALE encerrou com os papéis preferenciais de classe A em baixa de 0,62 por cento, em dia de nova alta dos preços do minério de ferro na China <.IO62-CNI=SI>.

- CPFL ENERGIA cedeu 0,78 por cento, após divulgar resultado trimestral, com queda de 23 por cento no lucro frente aos últimos quatro meses de 2015. O Ebitda da elétrica caiu 25,1 por cento.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em alta nesta segunda-feira, renovando máxima desde julho de 2015, em sessão marcada por vencimento de opções sobre ações , com a crise política no Brasil ainda sob o foco das atenções.

O Ibovespa subiu 0,7 por cento, a 51.171 pontos, máxima desde 21 de julho de 2015, quando fechou a 51.474 pontos.

O volume financeiro somou 10,48 bilhões de reais, sendo que 3,8 bilhões de reais vieram do exercício de opções.

De acordo com profissionais do mercado de renda variável, o componente político, particularmente a chance de troca de governo, seguiu influenciando a Bovespa, com atenção especial para a liminar, concedida na noite de sexta-feira, pelo ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendendo a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Casa Civil.

Agentes financeiros também seguem monitorando o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados e potenciais desembarques da base aliada do governo.

O HSBC citou os desdobramentos mais recentes na cena política ao elevar o Brasil para "overweight" em seu portfólio de ações para América Latina.

"Uma mudança política pode criar um ambiente em que as reformas fiscais poderiam ganhar apoio político, portanto, potencialmente abordar alguns dos desequilíbrios atuais na economia. Isso iria dar suporte a um rali", disse o banco em relatório distribuído a clientes.

DESTAQUES

- PETROBRAS fechou com as ações preferenciais em queda de 0,74 por cento, após sessão volátil, antes da divulgação do balanço trimestral que deve voltar a mostrar lucro, embora a expectativa seja de desempenho operacional fraco.

- TIM PARTICIPAÇÕES avançou 4,08 por cento, após renúncia do presidente-executivo da Telecom Italia, Marco Patuano, movimento que, para analistas, favorece a venda pela operadora de telecomunicações italiana de sua fatia na companhia brasileira.

- COPEL saltou 8,65 por cento, a maior alta do Ibovespa, em sessão de modo geral positiva para o setor elétrico diante de crescentes perspectivas relacionadas à entrada em vigor da bandeira verde, que sinaliza boas condições de suprimento no país.

- BRASKEM subiu 2,54 por cento, em sessão com alta do dólar e anúncio da petroquímica de que investirá 380 milhões de reais para permitir flexibilidade de matéria-prima usada pela planta na Bahia, com uso de até 15 por cento de gás etano, em vez de nafta.

- BANCO DO BRASIL avançou 1,67 por cento, conforme segue suscetível a expectativas no plano político, com papéis do setor bancário encerrando o dia no azul. BRADESCO avançou 1,67 por cento, enquanto ITAÚ UNIBANCO apurou variação positiva de 0,03 por cento.

- VALE encerrou com os papéis preferenciais de classe A em baixa de 0,62 por cento, em dia de nova alta dos preços do minério de ferro na China <.IO62-CNI=SI>.

- CPFL ENERGIA cedeu 0,78 por cento, após divulgar resultado trimestral, com queda de 23 por cento no lucro frente aos últimos quatro meses de 2015. O Ebitda da elétrica caiu 25,1 por cento.

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