Bovespa fecha em alta com pesquisa eleitoral
Índice avançou 0,89 por cento, a 51.838 pontos, com o mercado reagindo à pesquisa que mostrou queda de Dilma na corrida eleitoral
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2014 às 18h19.
São Paulo - A Bovespa fechou em alta nesta terça-feira, com o mercado reagindo à pesquisa que mostrou queda da presidente Dilma Rousseff na corrida eleitoral, mas reduziu expressivamente os ganhos durante a tarde em relação à máxima do pregão.
O Ibovespa avançou 0,89 por cento, a 51.838 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,97 bilhões de reais.
O índice chegou a avançar 2 por cento na manhã após pesquisa CNT/MDA mostrar que a presidente Dilma perdeu terreno na corrida eleitoral, caindo para 37,0 por cento das intenções de voto, ante 43,7 por cento em fevereiro. Os opositores Aécio Neves (PDSB) e Eduardo Campos(PSB) avançaram e juntos têm agora 33,4 por cento das intenções de voto, mostrou a pesquisa. Além disso, a aprovação pessoal de Dilma teve forte queda para 47,9 por cento, ante 55 por cento na pesquisa anterior.
"Cada pesquisa em que a Dilma não ganha espaço, sem poder de reação para estancar a alta de outros candidatos, acaba alavancando a bolsa", disse o economista Fausto Gouveia, da Legan Asset. O mercado tem visto com ceticismo a condução da política econômica e apontado ingerência considerada excessiva nas estatais.
Contudo, durante a tarde, o Ibovespa devolveu boa parte dos ganhos e praticamente voltou ao nível exibido antes da divulgação do levantamento.
"A pesquisa foi igual a antibiótico: apesar de estar na mesma direção das anteriores, a amplitude do impacto foi menor", disse o diretor técnico da Apogeo Investimentos, Paulo Bittencourt. Segundo ele, a bolsa entrou em um movimento lateralizado no começo de abril, interrompendo a alta iniciada em meados de março, e está desde então oscilando sem tendência, carente de novas informações. "Em um cenário como esse, a alta não se sustenta", resumiu.
As ações preferenciais da Petrobras reduziram alta que chegou a 3,26 por cento na máxima do pregão para fecharem com valorização de 0,79 por cento. Na véspera, expectativas pela pesquisa já haviam levantado o papel em 3,3 por cento.
Ainda no cenário corporativo, a unit do Santander Brasil liderou com folga as maiores altas do Ibovespa, subindo 15,78 por cento, para seu maior nível desde março de 2012. O banco anunciou que sua matriz na Espanha vai lançar uma oferta voluntária de aquisição de units no Brasil e nos Estados Unidos envolvendo até a totalidade dos papéis que ainda não detém.
A matriz espanhola ofereceu um prêmio de 20 por cento na oferta de aquisição das ações em relação ao preço de fechamento de segunda-feira.
Na ponta negativa, o maior destaque foi a ação preferencial da Oi, que caiu 10,97 por cento, se ajustando ao valor definido para os papéis na precificação do aumento de capital da operadora. O preço na oferta para as ações preferenciais ficou em 2 reais, no piso da faixa sugerida de 2 a 2,30 reais.
A fabricante de cigarros Souza Cruz, que divulgou lucro líquido praticamente estável no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, recuou 3,97 por cento.
São Paulo - A Bovespa fechou em alta nesta terça-feira, com o mercado reagindo à pesquisa que mostrou queda da presidente Dilma Rousseff na corrida eleitoral, mas reduziu expressivamente os ganhos durante a tarde em relação à máxima do pregão.
O Ibovespa avançou 0,89 por cento, a 51.838 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,97 bilhões de reais.
O índice chegou a avançar 2 por cento na manhã após pesquisa CNT/MDA mostrar que a presidente Dilma perdeu terreno na corrida eleitoral, caindo para 37,0 por cento das intenções de voto, ante 43,7 por cento em fevereiro. Os opositores Aécio Neves (PDSB) e Eduardo Campos(PSB) avançaram e juntos têm agora 33,4 por cento das intenções de voto, mostrou a pesquisa. Além disso, a aprovação pessoal de Dilma teve forte queda para 47,9 por cento, ante 55 por cento na pesquisa anterior.
"Cada pesquisa em que a Dilma não ganha espaço, sem poder de reação para estancar a alta de outros candidatos, acaba alavancando a bolsa", disse o economista Fausto Gouveia, da Legan Asset. O mercado tem visto com ceticismo a condução da política econômica e apontado ingerência considerada excessiva nas estatais.
Contudo, durante a tarde, o Ibovespa devolveu boa parte dos ganhos e praticamente voltou ao nível exibido antes da divulgação do levantamento.
"A pesquisa foi igual a antibiótico: apesar de estar na mesma direção das anteriores, a amplitude do impacto foi menor", disse o diretor técnico da Apogeo Investimentos, Paulo Bittencourt. Segundo ele, a bolsa entrou em um movimento lateralizado no começo de abril, interrompendo a alta iniciada em meados de março, e está desde então oscilando sem tendência, carente de novas informações. "Em um cenário como esse, a alta não se sustenta", resumiu.
As ações preferenciais da Petrobras reduziram alta que chegou a 3,26 por cento na máxima do pregão para fecharem com valorização de 0,79 por cento. Na véspera, expectativas pela pesquisa já haviam levantado o papel em 3,3 por cento.
Ainda no cenário corporativo, a unit do Santander Brasil liderou com folga as maiores altas do Ibovespa, subindo 15,78 por cento, para seu maior nível desde março de 2012. O banco anunciou que sua matriz na Espanha vai lançar uma oferta voluntária de aquisição de units no Brasil e nos Estados Unidos envolvendo até a totalidade dos papéis que ainda não detém.
A matriz espanhola ofereceu um prêmio de 20 por cento na oferta de aquisição das ações em relação ao preço de fechamento de segunda-feira.
Na ponta negativa, o maior destaque foi a ação preferencial da Oi, que caiu 10,97 por cento, se ajustando ao valor definido para os papéis na precificação do aumento de capital da operadora. O preço na oferta para as ações preferenciais ficou em 2 reais, no piso da faixa sugerida de 2 a 2,30 reais.
A fabricante de cigarros Souza Cruz, que divulgou lucro líquido praticamente estável no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, recuou 3,97 por cento.