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Bovespa deve ter dificuldades para seguir em alta

A tendência de alta dos negócios locais permanece, muito embora uma realização de lucros seja dada como certa no curto prazo

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2012 às 11h05.

São Paulo - Apesar dos sinais de cansaço exibidos pela Bovespa ao final da semana passada, a tendência de alta dos negócios locais permanece, muito embora uma realização de lucros seja dada como certa no curto prazo. Mas, ainda que a Grécia não tenha firmado um acordo com seus credores privados, os mercados internacionais seguem firmes no campo positivo, embalados pelo leilão de bônus da Alemanha. Esse desempenho pode favorecer mais uma sessão de ganhos por aqui, mas o comportamento do índice Bovespa futuro já traz dúvidas quanto a direção ao longo do dia.

Às 10h43 de hoje, o Ibovespa com vencimento em fevereiro era negociado na pontuação mínima do dia, em queda de 0,18%, aos 62,5 mil pontos, depois de subir 0,38%, aos 62.850 pontos, na pontuação máxima após a abertura.

"Não tem como o mercado só subir", ressalta o sócio-diretor da Cultivest Asset Management, Walter Mendes. "Mas também não sei se já passou da hora de a Bolsa realizar", acrescenta. Para ele, a arrancada do mercado acionário brasileiro nesse início de 2012, com valorização de quase 10% no período, torna iminente um embolso dos ganhos recentes. "Mas seria algo pontual", completa, lembrando que "qualquer notícia mais negativa pode servir de desculpa para tal movimento".

Já em Nova York, o índice futuro do S&P 500 apresenta ligeiros ganhos de 0,11%, aquecendo os motores para uma semana que trará a primeira decisão de juros do Federal Reserve em 2012 e os números preliminares do PIB dos EUA no quarto trimestre de 2011. Para hoje, porém, a agenda econômica está esvaziada.

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Às 10h43 de hoje, o Ibovespa com vencimento em fevereiro era negociado na pontuação mínima do dia, em queda de 0,18%, aos 62,5 mil pontos, depois de subir 0,38%, aos 62.850 pontos, na pontuação máxima após a abertura.

"Não tem como o mercado só subir", ressalta o sócio-diretor da Cultivest Asset Management, Walter Mendes. "Mas também não sei se já passou da hora de a Bolsa realizar", acrescenta. Para ele, a arrancada do mercado acionário brasileiro nesse início de 2012, com valorização de quase 10% no período, torna iminente um embolso dos ganhos recentes. "Mas seria algo pontual", completa, lembrando que "qualquer notícia mais negativa pode servir de desculpa para tal movimento".

Já em Nova York, o índice futuro do S&P 500 apresenta ligeiros ganhos de 0,11%, aquecendo os motores para uma semana que trará a primeira decisão de juros do Federal Reserve em 2012 e os números preliminares do PIB dos EUA no quarto trimestre de 2011. Para hoje, porém, a agenda econômica está esvaziada.

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