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BOVESPA-Dados distintos na Europa e EUA ditam sessão volátil

SÃO PAULO, 14 de setembro (Reuters) - Dados econômicos desencontrados na Europa e nos Estados Unidos ditavam uma sessão volátil nesta terça-feira na Bovespa, após esta ter chegado à máxima em mais de cinco semanas na véspera. Às 11h42, o Ibovespa marcava desvalorização de 0,02 por cento, aos 68.018 pontos. O giro financeiro da sessão […]

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2010 às 08h55.

SÃO PAULO, 14 de setembro (Reuters) - Dados econômicos
desencontrados na Europa e nos Estados Unidos ditavam uma
sessão volátil nesta terça-feira na Bovespa, após esta ter
chegado à máxima em mais de cinco semanas na véspera.

Às 11h42, o Ibovespa marcava desvalorização de 0,02
por cento, aos 68.018 pontos. O giro financeiro da sessão era
de 1,849 bilhão de reais.

"Os dados de hoje vieram meio confusos e tem gente
aproveitando para realizar (lucros)", disse o operador de uma
corretora paulista, que pediu para não ser identificado.

Os principais índices acionários de Nova York mantinham-se
estáveis, após o S&P 500 ter superado na véspera a média
móvel de 200 dias pela primeira vez desde o início de agosto, o
que foi tido como um sinal de mercado em alta.

Nos EUA, a agenda do dia apontou que as vendas no varejo
cresceram mais que o esperado em agosto, registrando a maior
alta em cinco meses [ID:nN14120132], e também que os estoques
empresariais cresceram mais que o esperado em julho
[ID:nN14253489].

Já na Europa, o principal índice acionário caía,
puxado pela notícia de que o índice de confiança alemão caiu em
setembro para o menor nível desde fevereiro de 2009 e que a
produção industrial da zona do euro teve em julho a menor alta
desde fevereiro deste ano.

Na bolsa paulista, as pontas do índice tinham em destaque
empresas que reagiam a notícias pontuais. Na de cima, MMX
ganhava 1,60 por cento, a 13,35 reais, estendendo os
ganhos da véspera após a companhia ter anunciado acordo pelo
qual o grupo sul-coreano SK Networks vai comprar o equivalente
a 700 milhões de dólares em ações da companhia brasileira.

Os bancos também seguiam subindo, ainda como reflexo das
regras de Basileia III, anunciadas no domingo, que estabeleceu
regras mais rígidas de capital para o setor financeiro no mundo
todo, mas concedeu prazo até 2019 para adaptação. Itaú Unibanco
ganhava 1,01 por cento, a 38,89 reais.

O papel preferencial da Vale também dava fôlego
ao Ibovespa, subindo 0,33 por cento, a 42,68 reais, noutro dia
de alta dos preços dos metais.

Na rabeira do índice, LLX tinha baixa de 5,45
por cento, a 9,55 reais. Para a Ativa Corretora, os termos da
transação com a MMX e o SK Networks não acrescentam nenhum dado
positivo para a a companhia de logística do grupo EBX.

BM&FBovespa perdia 1,26 por cento, a 14,15
reais, após o Goldman Sachs ter eliminado o papel de sua lista
de preferidas na América Latina e reduzir a recomendação de
"compra" para "neutra".

Ainda, o papel preferencial da Petrobras caía
1,77 por cento, a 27,80 reais, em meio ao gigantesco processo
de capitalização da estatal. O período para os investidores
interessados em participar da oferta pública de ações da
companhia começou na véspera.

(Reportagem de Aluísio Alves; Edição de Silvio Cascione)

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