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BOVESPA-Cena externa faz índice perder patamar dos 68 mil pts

(Texto acrescido de mais informações e fechamento oficial) Por Rodolfo Barbosa SÃO PAULO, 15 de dezembro (Reuters) - A bolsa brasileira fechou em queda nesta quarta-feira, com as incertezas voltando ao centro das atenções após a Moody's ter colocado o rating da Espanha em revisão para uma possível redução na avaliação de crédito, em dia […]

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2010 às 17h55.

(Texto acrescido de mais informações e fechamento oficial)

Por Rodolfo Barbosa

SÃO PAULO, 15 de dezembro (Reuters) - A bolsa brasileira
fechou em queda nesta quarta-feira, com as incertezas voltando
ao centro das atenções após a Moody's ter colocado o rating da
Espanha em revisão para uma possível redução na avaliação de
crédito, em dia de vencimento de opções sobre o Ibovespa.

O Ibovespa , principal índice acionário local,
encerrou com desvalorização de 1,27 por cento, para 67.870
pontos, voltando a registrar queda no ano.

O giro financeiro da sessão foi de 13,1 bilhões de reais,
inflado pelo vencimento de futuros e opções sobre Ibovespa.

O mercado iniciou o dia com viés de queda após a Moody's
anunciar sua revisão, que trouxe à tona as dúvidas sobre a
crise da dívida na Europa em um ambiente no qual não se prevê
catalisadores de alta no curto prazo.

"Parece que falta dinheiro, razão para comprar agora. É um
misto de alguns investidores desfazendo posições, ninguém
montando posições e não há visão de motivos logo adiante para
ajudar a recuperar", disse o sócio da M2 Investimentos Luiz
Gustavo Medina.

Em Wall Street os principais índices pendiam para o
negativo, com os receios sobre o futuro do rating da Espanha
pesando mais que os bons dados do setor industrial.

No Ibovespa as preferenciais da Vale caíram 0,77
por cento, para 50,34 reais, enquanto que ações ordinárias
da mineradora perderam 1,53 por cento, para 56,80
reais.

Os papéis preferenciais da Petrobras recuaram
1,78 por cento, para 25,37 reais, ao passo que os ordinários
cederam 1,86 por cento, para 27,96 reais.

Em termos de volume a CCR Rodovias teve o maior
giro, com a ação da empresa fechando em queda de 1,1 por cento,
para 43,30 reais. Segundo informações da Bovespa, cerca de 6,24
por cento do capital das ações da empresa foram a leilão no
início do pregão, em um total de 29,77 milhões de ações.

As ações da Klabin subiram 3,05 por cento, maior
alta do índice, para 5,75 reais, após o Goldman Sachs ter
elevado seu preço-alvo para o papel de 5,60 para 6,60 reais,
mantendo recomendação "neutra".

Do outro lado, a Fibria caiu 3,27 por cento,
para 26,94 reais, com o Goldman Sachs reduzindo a recomendação
da empresa para "neutra" e o preço-alvo a 34,20 reais, ante
37,40 reais anteriormente.

(Reportagem de Rodolfo Barbosa; Edição de Eduardo Simões)

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