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Bovespa abre em baixa corrigindo valorização da véspera

No noticiário doméstico, o destaque fica por conta do balanço da Vale, que sairá depois do fechamento do mercado

Bovespa: por volta das 10h30, o Ibovespa apresentava declínio de 0,18%, aos 56.848,42 pontos, na contramão do futuro do S&P 500, que subia 0,14% (BM&FBovespa/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 10h54.

São Paulo - A Bovespa não foi capaz de dar continuidade à recuperação vista na véspera na abertura desta quarta-feira. Isso porque o mercado está corrigindo a alta de algumas ações que na terça levaram o principal índice da Bolsa a migrar para o positivo na última hora dos negócios.

"Hoje podem ser corrigidas algumas distorções do fechamento de ontem", prevê o operador de mesa de renda variável de uma corretora paulista, citando o caso da Vale e das siderúrgicas, que vêm impulsionado o principal índice da Bolsa pelas últimas duas sessões, após a informação de que a Usiminas promoverá um reajuste de preços a partir de março.

Há pouco, o Ibovespa apresentava declínio de 0,18%, aos 56.848,42 pontos, na contramão do futuro do S&P 500, que subia 0,14%.

As principais bolsas europeias registravam operavam no azul, com a Bolsa de Londres em alta de 0,24%, Paris com avanço de 0,84% e Frankfurt, ganho de 0,33%.

Mas depois dessa correção de início de pregão, é até possível que a Bolsa acompanhe o sinal positivo dos mercados europeus e dos índices futuros em Nova York.

Tudo vai depender muito do desenrolar do cenário político na Itália, que apresentou um resultado inconclusivo nas eleições locais, e do impasse nos Estados Unidos sobre os cortes orçamentários, previstos para entrarem em vigor nesta sexta-feira.

"Essas são duas luzes amarelas que devem impedir a Bolsa de avançar mais", prevê o estrategista da Fator Corretora Paulo Gala.


Por enquanto o noticiário doméstico acrescenta um viés positivo à Bolsa. Mais cedo, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que a inflação medida pelo IGP-M ficou em 0,29% em fevereiro. O resultado ficou abaixo da mediana de 0,35%, conforme expectativas colhidas pelo AE Projeções, que iam de 0,27% a 0,45%.

Na avaliação de Gala, da Fator Corretora, a desaceleração da inflação medida pelo IGP-M confere certo alívio, sobretudo por conta do arrefecimento dos preços dos produtos agropecuários, que têm sido o grande vilão da inflação.

A perspectiva é que o Banco Central possa esperar um pouco mais para promover uma elevação da taxa básica de juros da economia brasileira. "A alta de juros pode não vir na reunião de semana que vem. Subida de taxa de juros nunca é boa para a Bolsa", observa.

A agenda norte-americana reserva para esta quarta-feira a divulgação das encomendas de bens duráveis das vendas pendentes de imóveis residenciais, ambos os dados referentes ao mês de janeiro. Às 12h30, sai o relatório oficial sobre os estoques semanais de petróleo bruto e derivados no país. Além disso, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, depõe novamente no Congresso dos EUA, desta vez, na Câmara.

No noticiário doméstico, o destaque fica por conta do balanço da Vale, que sairá depois do fechamento do mercado. A companhia deve reportar prejuízo pela primeira vez em cerca de dez anos.

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São Paulo - A Bovespa não foi capaz de dar continuidade à recuperação vista na véspera na abertura desta quarta-feira. Isso porque o mercado está corrigindo a alta de algumas ações que na terça levaram o principal índice da Bolsa a migrar para o positivo na última hora dos negócios.

"Hoje podem ser corrigidas algumas distorções do fechamento de ontem", prevê o operador de mesa de renda variável de uma corretora paulista, citando o caso da Vale e das siderúrgicas, que vêm impulsionado o principal índice da Bolsa pelas últimas duas sessões, após a informação de que a Usiminas promoverá um reajuste de preços a partir de março.

Há pouco, o Ibovespa apresentava declínio de 0,18%, aos 56.848,42 pontos, na contramão do futuro do S&P 500, que subia 0,14%.

As principais bolsas europeias registravam operavam no azul, com a Bolsa de Londres em alta de 0,24%, Paris com avanço de 0,84% e Frankfurt, ganho de 0,33%.

Mas depois dessa correção de início de pregão, é até possível que a Bolsa acompanhe o sinal positivo dos mercados europeus e dos índices futuros em Nova York.

Tudo vai depender muito do desenrolar do cenário político na Itália, que apresentou um resultado inconclusivo nas eleições locais, e do impasse nos Estados Unidos sobre os cortes orçamentários, previstos para entrarem em vigor nesta sexta-feira.

"Essas são duas luzes amarelas que devem impedir a Bolsa de avançar mais", prevê o estrategista da Fator Corretora Paulo Gala.


Por enquanto o noticiário doméstico acrescenta um viés positivo à Bolsa. Mais cedo, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que a inflação medida pelo IGP-M ficou em 0,29% em fevereiro. O resultado ficou abaixo da mediana de 0,35%, conforme expectativas colhidas pelo AE Projeções, que iam de 0,27% a 0,45%.

Na avaliação de Gala, da Fator Corretora, a desaceleração da inflação medida pelo IGP-M confere certo alívio, sobretudo por conta do arrefecimento dos preços dos produtos agropecuários, que têm sido o grande vilão da inflação.

A perspectiva é que o Banco Central possa esperar um pouco mais para promover uma elevação da taxa básica de juros da economia brasileira. "A alta de juros pode não vir na reunião de semana que vem. Subida de taxa de juros nunca é boa para a Bolsa", observa.

A agenda norte-americana reserva para esta quarta-feira a divulgação das encomendas de bens duráveis das vendas pendentes de imóveis residenciais, ambos os dados referentes ao mês de janeiro. Às 12h30, sai o relatório oficial sobre os estoques semanais de petróleo bruto e derivados no país. Além disso, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, depõe novamente no Congresso dos EUA, desta vez, na Câmara.

No noticiário doméstico, o destaque fica por conta do balanço da Vale, que sairá depois do fechamento do mercado. A companhia deve reportar prejuízo pela primeira vez em cerca de dez anos.

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