Exame Logo

Bovespa abre em alta, mas exterior pode atrapalhar

Investidores devem seguir avessos ao risco, diante das preocupações crescentes sobre o sistema financeiro na Europa

Bolsa sobe 0,22%, aos 58.726,45 pontos (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2012 às 10h29.

São Paulo - A vulnerabilidade na Europa permanece como um fator de risco aos negócios e volatilidade deve ditar o tom do pregão na Bovespa, neste dia de agenda econômica fraca no exterior. Apesar da expectativa dos mercados financeiros com o primeiro encontro de 2012 entre os líderes europeus Angela Merkel e Nicolas Sarkozy, os investidores estão céticos de que serão impressionados por qualquer novidade em relação à crise das dívidas na zona do euro. Às 11h14, o Ibovespa subia 0,22%, aos 58.726,45 pontos.

Um operador de uma corretora paulista acredita que a sessão de hoje deve seguir à risca a regra que marcou a renda variável em 2011, quando a ausência de um tomador final e operações de hedge travaram os negócios locais. "A Bolsa segue sem um fluxo direcional e quem compra ações, fica 'vendido' em índice futuro", exemplifica, acrescentando que, agindo assim, os investidores fazem uma operação de renda fixa na renda variável.

Com isso, o Ibovespa segue em tendência indefinida no médio prazo e só deve ter forças para confirmar a recente trajetória de alta se conseguir romper uma resistência em torno dos 58,9 mil pontos e seguir em direção aos 59,5 mil pontos e 60 mil pontos.

Mas, para hoje, os agentes devem seguir avessos ao risco, diante das preocupações crescentes sobre o sistema financeiro na Europa. Segundo o Banco Central Europeu (BCE), o uso da linha de depósitos overnight atingiu novo recorde histórico, refletindo a tensão no mercado de crédito interbancário e o empoçamento de liquidez. A fim de elaborar uma frente unida para salvar o euro e resgatar o crescimento econômico na zona da moeda única, a chanceler alemã e o presidente francês reuniram-se hoje cedo em Berlim.

Nas declarações iniciais feitas à imprensa, Merkel avaliou que as conversas entre os países da União Europeia (UE) sobre o pacto fiscal estão indo bem e disse que as discussões em torno dos mecanismos para aumentar o financiamento do fundo europeu de resgate podem ser aceleradas. É válido lembrar que Sarkozy está tentando ganhar terreno na corrida pela eleição presidencial na França neste ano. Segundo a mais recente pesquisa eleitoral, seu concorrente do Partido Socialista, François Hollande, tem 54% das intenções de voto.

São Paulo - A vulnerabilidade na Europa permanece como um fator de risco aos negócios e volatilidade deve ditar o tom do pregão na Bovespa, neste dia de agenda econômica fraca no exterior. Apesar da expectativa dos mercados financeiros com o primeiro encontro de 2012 entre os líderes europeus Angela Merkel e Nicolas Sarkozy, os investidores estão céticos de que serão impressionados por qualquer novidade em relação à crise das dívidas na zona do euro. Às 11h14, o Ibovespa subia 0,22%, aos 58.726,45 pontos.

Um operador de uma corretora paulista acredita que a sessão de hoje deve seguir à risca a regra que marcou a renda variável em 2011, quando a ausência de um tomador final e operações de hedge travaram os negócios locais. "A Bolsa segue sem um fluxo direcional e quem compra ações, fica 'vendido' em índice futuro", exemplifica, acrescentando que, agindo assim, os investidores fazem uma operação de renda fixa na renda variável.

Com isso, o Ibovespa segue em tendência indefinida no médio prazo e só deve ter forças para confirmar a recente trajetória de alta se conseguir romper uma resistência em torno dos 58,9 mil pontos e seguir em direção aos 59,5 mil pontos e 60 mil pontos.

Mas, para hoje, os agentes devem seguir avessos ao risco, diante das preocupações crescentes sobre o sistema financeiro na Europa. Segundo o Banco Central Europeu (BCE), o uso da linha de depósitos overnight atingiu novo recorde histórico, refletindo a tensão no mercado de crédito interbancário e o empoçamento de liquidez. A fim de elaborar uma frente unida para salvar o euro e resgatar o crescimento econômico na zona da moeda única, a chanceler alemã e o presidente francês reuniram-se hoje cedo em Berlim.

Nas declarações iniciais feitas à imprensa, Merkel avaliou que as conversas entre os países da União Europeia (UE) sobre o pacto fiscal estão indo bem e disse que as discussões em torno dos mecanismos para aumentar o financiamento do fundo europeu de resgate podem ser aceleradas. É válido lembrar que Sarkozy está tentando ganhar terreno na corrida pela eleição presidencial na França neste ano. Segundo a mais recente pesquisa eleitoral, seu concorrente do Partido Socialista, François Hollande, tem 54% das intenções de voto.

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame