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Bovespa abre em alta e sobe 2%, na contramão do exterior

A bolsa brasileira ensaia uma recuperação após encerrar a sessão de quarta-feira, 14, em queda pela quarta vez consecutiva

Bovespa: por volta das 10h30, o Ibovespa subia 2,00%, aos 48.598 pontos, na pontuação máxima do dia (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2015 às 10h15.

São Paulo - Na contramão do sinal negativo dos índices futuros de Wall Street, a Bovespa abriu o pregão desta quinta-feira, 15, em alta e sobe ao redor de 2%, ensaiando uma recuperação após encerrar a sessão de quarta-feira, 14, em queda pela quarta vez consecutiva.

As preocupações com a economia global, após a piora nas previsões feitas pelo Banco Mundial, seguem como pano de fundo para os negócios, ao passo que a aversão ao risco foi reativada nesta manhã, diante da inesperada decisão do Banco Central da Suíça (SNB) de eliminar a taxa de câmbio mínima no país.

Por volta das 10h30, o Ibovespa subia 2,00%, aos 48.598 pontos, na pontuação máxima do dia. O índice à vista ainda não foi negociado em baixa, até então.

No exterior, a inesperada decisão do BC da Suíça, de eliminar o limite de baixa para o euro em relação ao franco suíço, em 1,20, e de reduzir a taxa de depósito para -0,75%, de -0,25%, apagou o sinal positivo que prevalecia entre as bolsas europeias e os índices futuros das bolsas de Nova York.

Ainda no mesmo horário, no mercado futuro em Nova York, o S&P 500 caía 0,20% e o Dow Jones recuava 0,09%.

Até então, as bolsas internacionais exibiam ganhos acelerados, diante da reação das commodities e da expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) deverá anunciar medidas de estímulo nos moldes do relaxamento quantitativo (QE) neste mês.

Também às 10h25, em Nova York, o WTI para fevereiro avançava 1,28%, a US$ 49,10 por barril; o cobre para março subia 1,96%, a US$ 2,5545 por libra-peso.

Na Bolsa brasileira, os ganhos eram conduzidos pelas altas das ações ON e PN da Petrobras, de +3,88% e +3,78%, que figuravam no topo do ranking de maiores altas, em ajuste ao comportamento desses papéis nas negociações do after market, ontem.

A estatal petrolífera confirmou ontem que as demonstrações contábeis do terceiro trimestre de 2014 - sem o relatório do auditor externo - serão apresentadas ao Conselho de Administração da companhia no dia 27 de janeiro.

Já as ações ON da Natura subiam 0,23%, em meio à notícia do Broadcast de que o governo brasileiro deve anunciar, em breve, a criação do PIS/Cofins sobre a distribuição de cosméticos e aumentar a alíquota desses tributos sobre bens importados, a fim de estimular a indústria nacional.

Agora, as atenções do mercado se voltam para os dados econômicos nos Estados Unidos, principalmente nos números dos preços ao produtor (PPI) e nos pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos no país, ambos às 11h30, com os agentes financeiros em buscas de pistas sobre quando terá início o ciclo de aperto monetário.

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São Paulo - Na contramão do sinal negativo dos índices futuros de Wall Street, a Bovespa abriu o pregão desta quinta-feira, 15, em alta e sobe ao redor de 2%, ensaiando uma recuperação após encerrar a sessão de quarta-feira, 14, em queda pela quarta vez consecutiva.

As preocupações com a economia global, após a piora nas previsões feitas pelo Banco Mundial, seguem como pano de fundo para os negócios, ao passo que a aversão ao risco foi reativada nesta manhã, diante da inesperada decisão do Banco Central da Suíça (SNB) de eliminar a taxa de câmbio mínima no país.

Por volta das 10h30, o Ibovespa subia 2,00%, aos 48.598 pontos, na pontuação máxima do dia. O índice à vista ainda não foi negociado em baixa, até então.

No exterior, a inesperada decisão do BC da Suíça, de eliminar o limite de baixa para o euro em relação ao franco suíço, em 1,20, e de reduzir a taxa de depósito para -0,75%, de -0,25%, apagou o sinal positivo que prevalecia entre as bolsas europeias e os índices futuros das bolsas de Nova York.

Ainda no mesmo horário, no mercado futuro em Nova York, o S&P 500 caía 0,20% e o Dow Jones recuava 0,09%.

Até então, as bolsas internacionais exibiam ganhos acelerados, diante da reação das commodities e da expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) deverá anunciar medidas de estímulo nos moldes do relaxamento quantitativo (QE) neste mês.

Também às 10h25, em Nova York, o WTI para fevereiro avançava 1,28%, a US$ 49,10 por barril; o cobre para março subia 1,96%, a US$ 2,5545 por libra-peso.

Na Bolsa brasileira, os ganhos eram conduzidos pelas altas das ações ON e PN da Petrobras, de +3,88% e +3,78%, que figuravam no topo do ranking de maiores altas, em ajuste ao comportamento desses papéis nas negociações do after market, ontem.

A estatal petrolífera confirmou ontem que as demonstrações contábeis do terceiro trimestre de 2014 - sem o relatório do auditor externo - serão apresentadas ao Conselho de Administração da companhia no dia 27 de janeiro.

Já as ações ON da Natura subiam 0,23%, em meio à notícia do Broadcast de que o governo brasileiro deve anunciar, em breve, a criação do PIS/Cofins sobre a distribuição de cosméticos e aumentar a alíquota desses tributos sobre bens importados, a fim de estimular a indústria nacional.

Agora, as atenções do mercado se voltam para os dados econômicos nos Estados Unidos, principalmente nos números dos preços ao produtor (PPI) e nos pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos no país, ambos às 11h30, com os agentes financeiros em buscas de pistas sobre quando terá início o ciclo de aperto monetário.

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