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Bovespa abre em alta após redução da Selic

O cenário externo continua sendo a principal referência do dia, apesar do corte na taxa básica de juros

O Ibovespa abriu com alta de 1,93%, aos 57.586 pontos (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2011 às 10h35.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta, após o Banco Central (BC) anunciar ontem redução da taxa básica de juros (Selic), tornando a renda variável mais atrativa para os investidores. Apesar do incentivo, o cenário externo continua sendo a principal referência, em meio às incertezas da economia global. Às 10h17, o índice Bovespa (Ibovespa) subia 1,93%, aos 57.586 pontos.

"A renda variável trabalha inversamente proporcional à renda fixa e pode haver uma pequena migração de recursos ao risco, injetando combustível à Bovespa", comenta o economista da Senso Corretora, Antônio César Amarante.

O analista da Um Investimentos, Eduardo Oliveira, afirma, em relatório, que a decisão do BC "deverá impulsionar principalmente os setores de construção civil e consumo". "A reação no dólar deverá ser positiva, já que essa decisão diminui a atratividade do diferencial de taxas de juros do País, e os DIs poderão também ter correção nos vencimentos curtos", acrescenta.

Por outro lado, os especialistas ressaltam que não é "para ir com tanta sede ao pote". "Os mercados terão de se ajustar a uma situação que não era esperada e deve haver alteração das expectativas, tanto nos juros, no câmbio e também na Bolsa", ressalta o diretor da Ativa Corretora, Álvaro Bandeira. Na sua opinião, esse ajuste de posições vai depender da leitura que irá prevalecer entre os agentes financeiros sobre os próximos passos na condução de política monetária brasileira.

Além disso, persistem as preocupações sobre a perda de tração da economia global, respingando na dinâmica brasileira. Dados sobre a atividade na China e na Europa apontaram para direções divergentes, com o primeiro país exibindo ligeira recuperação, e o Velho Continente sucumbindo à linha de contração.

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"A renda variável trabalha inversamente proporcional à renda fixa e pode haver uma pequena migração de recursos ao risco, injetando combustível à Bovespa", comenta o economista da Senso Corretora, Antônio César Amarante.

O analista da Um Investimentos, Eduardo Oliveira, afirma, em relatório, que a decisão do BC "deverá impulsionar principalmente os setores de construção civil e consumo". "A reação no dólar deverá ser positiva, já que essa decisão diminui a atratividade do diferencial de taxas de juros do País, e os DIs poderão também ter correção nos vencimentos curtos", acrescenta.

Por outro lado, os especialistas ressaltam que não é "para ir com tanta sede ao pote". "Os mercados terão de se ajustar a uma situação que não era esperada e deve haver alteração das expectativas, tanto nos juros, no câmbio e também na Bolsa", ressalta o diretor da Ativa Corretora, Álvaro Bandeira. Na sua opinião, esse ajuste de posições vai depender da leitura que irá prevalecer entre os agentes financeiros sobre os próximos passos na condução de política monetária brasileira.

Além disso, persistem as preocupações sobre a perda de tração da economia global, respingando na dinâmica brasileira. Dados sobre a atividade na China e na Europa apontaram para direções divergentes, com o primeiro país exibindo ligeira recuperação, e o Velho Continente sucumbindo à linha de contração.

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