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Bovespa abre em alta animada por PIB dos EUA e BCE

Índice da bolsa brasileira sobe 1,14%, aos 54.620 pontos. Em Nova York, o futuro do S&P 500 ganha 0,56% e o do Nasdaq adiciona 0,75%

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2012 às 11h06.

São Paulo - O crescimento da economia dos Estados Unidos no segundo trimestre, embora fraco, deu novo impulso aos mercados internacionais na manhã desta sexta-feira e garantiu à Bovespa uma abertura em alta, dando continuidade à recuperação iniciada ontem, e contribuindo para encerrar a semana no positivo. Informações de que o Banco Central Europeu (BCE) estaria preparando uma ação coordenada para comprar bônus soberanos da Espanha e da Itália também ajudam a reduzir a aversão ao risco.

Por volta das 10h05, o Ibovespa subia 1,14%, aos 54.620 pontos. Em Nova York, o futuro do S&P 500 ganhava 0,56% e o do Nasdaq, +0,75%, no mesmo horário.

Estimativa preliminar, divulgada nesta manhã, mostrou que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu 1,5% anualizado entre abril e junho deste ano na comparação com o primeiro trimestre, acima do 1,3% previsto pelos analistas. O PIB dos três primeiros meses de 2012 foi revisado em alta para 2,0%, de +1,9% originalmente, na mesma base de comparação e na taxa anualizada.

Uma vez que veio melhor que o esperado, o dado adia a possibilidade de uma ação imediata do Federal Reserve (Fed), com a adoção de novos estímulos monetários após a reunião da semana que vem. "O PIB bom afasta a possibilidade de uma terceira rodada de relaxamento quantitativo (QE3). O (PIB) ruim, por outro lado, chamaria mais estímulos. O que o mercado espera é que o Fed injete logo esse dinheiro para ver se a economia dos EUA reage", diz um operador de renda variável, que falou sob a condição de não ser identificado.

Para a equipe da Um Investimentos, em dia de fraca agenda doméstica, "o Ibovespa deve seguir os índices acionários internacionais, atentos também à agenda norte-americana e balanços corporativos locais". Ainda hoje, nos EUA, sai a revisão do índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan de julho às 10h55.

O operador citado acima não descarta, contudo, certa realização de lucros da Bolsa depois do rali de ontem, quando o Ibovespa subiu 2,65%, acima dos 54 mil pontos. "A alta de ontem foi muito forte e chamaria realização hoje. Porque não há tendência de alta do índice à vista", explica. "A não ser que lá fora ande bem", pondera.

Na Europa, as principais bolsas também avançam, com os mercados reagindo em alta a informações de que o BCE está preparando uma ação coordenada com os países europeus para conter o aumento dos yields (retorno ao investidor) dos bônus da Espanha e da Itália.

Segundo o jornal francês Le Monde, a ideia é acionar a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) ou o fundo que a sucederá em setembro, o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, em inglês), para que comprem no mercado primário dívida emitida por Madri ou Roma. Depois disso, o BCE retomaria seu programa de compra de bônus no mercado secundário. Por outro lado, o Bundesbank (banco central da Alemanha) reiterou que se opõe a compras de bônus soberanos pelo BCE.

De volta à Bolsa, após a teleconferência de Vale, ontem, os analistas têm um dia mais tranquilo. Devem repercutir os balanços de OSX, NET, Duratex, entre outros.

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São Paulo - O crescimento da economia dos Estados Unidos no segundo trimestre, embora fraco, deu novo impulso aos mercados internacionais na manhã desta sexta-feira e garantiu à Bovespa uma abertura em alta, dando continuidade à recuperação iniciada ontem, e contribuindo para encerrar a semana no positivo. Informações de que o Banco Central Europeu (BCE) estaria preparando uma ação coordenada para comprar bônus soberanos da Espanha e da Itália também ajudam a reduzir a aversão ao risco.

Por volta das 10h05, o Ibovespa subia 1,14%, aos 54.620 pontos. Em Nova York, o futuro do S&P 500 ganhava 0,56% e o do Nasdaq, +0,75%, no mesmo horário.

Estimativa preliminar, divulgada nesta manhã, mostrou que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu 1,5% anualizado entre abril e junho deste ano na comparação com o primeiro trimestre, acima do 1,3% previsto pelos analistas. O PIB dos três primeiros meses de 2012 foi revisado em alta para 2,0%, de +1,9% originalmente, na mesma base de comparação e na taxa anualizada.

Uma vez que veio melhor que o esperado, o dado adia a possibilidade de uma ação imediata do Federal Reserve (Fed), com a adoção de novos estímulos monetários após a reunião da semana que vem. "O PIB bom afasta a possibilidade de uma terceira rodada de relaxamento quantitativo (QE3). O (PIB) ruim, por outro lado, chamaria mais estímulos. O que o mercado espera é que o Fed injete logo esse dinheiro para ver se a economia dos EUA reage", diz um operador de renda variável, que falou sob a condição de não ser identificado.

Para a equipe da Um Investimentos, em dia de fraca agenda doméstica, "o Ibovespa deve seguir os índices acionários internacionais, atentos também à agenda norte-americana e balanços corporativos locais". Ainda hoje, nos EUA, sai a revisão do índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan de julho às 10h55.

O operador citado acima não descarta, contudo, certa realização de lucros da Bolsa depois do rali de ontem, quando o Ibovespa subiu 2,65%, acima dos 54 mil pontos. "A alta de ontem foi muito forte e chamaria realização hoje. Porque não há tendência de alta do índice à vista", explica. "A não ser que lá fora ande bem", pondera.

Na Europa, as principais bolsas também avançam, com os mercados reagindo em alta a informações de que o BCE está preparando uma ação coordenada com os países europeus para conter o aumento dos yields (retorno ao investidor) dos bônus da Espanha e da Itália.

Segundo o jornal francês Le Monde, a ideia é acionar a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) ou o fundo que a sucederá em setembro, o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, em inglês), para que comprem no mercado primário dívida emitida por Madri ou Roma. Depois disso, o BCE retomaria seu programa de compra de bônus no mercado secundário. Por outro lado, o Bundesbank (banco central da Alemanha) reiterou que se opõe a compras de bônus soberanos pelo BCE.

De volta à Bolsa, após a teleconferência de Vale, ontem, os analistas têm um dia mais tranquilo. Devem repercutir os balanços de OSX, NET, Duratex, entre outros.

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