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Bolsas sobem em NY puxadas por dados dos EUA

Empresas de saúde e tecnologia, além de avaliação positiva sobre indicadores dos Estados Unidos, puxaram alta dos indicadores

Nova York: tanto o Dow como o S&P renovaram recordes de fechamento na bolsa (AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2014 às 18h28.

Nova York - As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, 01, puxadas pelo desempenho de empresas dos setores de saúde e tecnologia e pela avaliação positiva sobre indicadores dos Estados Unidos.

O índice Dow Jones fechou em alta de 129,47 pontos (0,77%), aos 16.956,07 pontos. O S&P 500 avançou 13,09 pontos (0,67%), para 1.973,32 pontos.

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O Nasdaq encerrou com ganho de 50,47 pontos (1,14%), aos 4.458,65 pontos. Tanto o Dow como o S&P renovaram recordes de fechamento. O Dow chegou a se aproximar dos 17 mil pontos, mas cedeu parte dos ganhos.

Os fluxos constantes de capital para ações e a ausência de novas crises econômicas ou políticas estão criando uma "rotina de baixa volatilidade", disse Joseph Spinelli, diretor de negociação de ações nas Américas do Deutsche Bank. "Isso vai continuar até você obter algum tipo de choque para o sistema."

A terça-feira marcou 52º dia seguido que o S&P 500 terminou o dia com variação de 1% ante o fechamento anterior.

Ações de empresas de tecnologia e de saúde tiveram desempenho melhor do que a média. Voxeljet subiu 23,69%, puxando outras fabricantes de impressoras 3-D.

O Netflix avançou 7,38%, depois que o Goldman Sachs elevou a recomendação para o papel de "neutro" para "compra". O índice Nasdaq de Biotecnologia ganhou 2,1%.

Os papéis da General Motors subiram 3,55%, após a fabricante de automóveis relatar um aumento de 1% nas vendas de automóveis em junho, superando previsões de queda das empresas de pesquisa Kelley Blue Book e Edmunds.com. Este ano, a GM anunciou o recall de cerca de 29 milhões de carros e caminhões na América do Norte.

O índice de atividade do setor de manufatura dos EUA medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) teve leve queda para 55,3 em junho, de 55,4 em maio.

Embora a variação do ISM tenha sido pequena, o subíndice de novas encomendas subiu para 58,9 em junho, de 56,9 em maio.

Investidores estão observando de perto dados que olham para o futuro, como o subíndice de novas encomendas, que sugere que o crescimento econômico pode acelerar, disse Wayne Lin, gerente de portfolio da QS Legg Mason Global Asset Allocation.

Os investimentos em construção nos EUA subiram 0,1% em maio ante abril, segundo dados do Departamento do Comércio, embora abaixo do esperado pelo mercado (+0,5%). Deve realmente ser o crescimento dos lucros que impulsionará o mercado", afirmou.

"Um componente prospectivo mais forte dos dados do ISM é muito importante para a teoria do maior avanço dos lucros", salientou.

Outro fator que contribuiu para a valorização das ações foi o PMI da China, que subiu para 50,7 em junho, ante 49,4 no mês anterior, na primeira expansão desde dezembro.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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