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Bolsas na Europa sobem com aprovação de acordo nos EUA

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com ganho de 2,02%, aos 285,33 pontos

Os índices de atividade manufatureira de vários países da Europa ficaram em segundo plano (Ralph Orlowski/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 15h41.

Londres - As bolsas europeias reagiram com um rali no primeiro dia útil do ano, com três delas fechando na máxima da sessão nesta quarta-feira, após o Congresso norte-americano ter aprovado um acordo que evita o chamado abismo fiscal. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com ganho de 2,02%, aos 285,33 pontos.

Após semanas de negociações, a Câmara dos Estados Unidos aprovou nesta madrugada o projeto de lei que havia sido aprovado na terça-feira (01) pelo Senado para evitar aumentos de impostos e cortes de gastos agressivos que iriam entrar em vigor nesta semana. O acordo prevê que a taxa de imposto de renda dos cidadãos que ganham mais de US$ 400 mil por ano (ou US$ 450 mil se for um casal) aumentará para 39,6%, ante 35,0% anteriormente; os cortes de gastos em programas do governo, equivalentes a US$ 1,2 trilhão em dez anos, serão postergados por dois meses; e os benefícios a desempregados serão mantidos por mais um ano.

Apesar da reação eufórica na Europa, alguns analistas ponderaram que o acordo exclui cortes de gastos que totalizam US$ 110 bilhões e não discute a questão da elevação dos limites de endividamento dos EUA.

Já os indicadores macroeconômicos, como os índices de atividade manufatureira de vários países da Europa, ficaram em segundo plano nesta quarta-feira.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 encerrou o pregão acima de 6.000 mil pontos pela primeira vez desde julho de 2011. Com alta de 2,20% em relação à segunda-feira (31), o FTSE fechou a 6.027,37 pontos. As mineradoras se destacaram, com altas da Evraz (7,2%), Glencore (também 7,2%) e Xstrata (6,7%).

Em Frankfurt, o índice Dax saltou 2,19%, para 7.778,78 pontos. A ThyssenKrupp teve o maior ganho, de 5%, seguido pela Infineon, que avançou 4,3%. Já a Munich Re subiu 2,2%, após anunciar a compra de uma participação em 32 parques eólicos na França.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, avançou 2,55% e fechou na máxima do dia, a 3.733,93 pontos. Os bancos se destacaram, com Société Générale subindo 5,3% e Paribas e Crédit Agricole terminando a sessão com ganhos idênticos de 4,4%. A Renault destoou e caiu 0,3% após a divulgação de registros de carros novos na França, que recuaram a seu menor nível em 15 anos.

Também fecharam nas máximas desta quarta as bolsas de Milão, cujo índice FTSE Mib disparou 3,81%, a 16.893,39 pontos, e de Madri, com o Ibex 35 saltando 3,43%, a 8.447,60 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 avançou 2,78%, a 5.812,10 pontos.

Entre bolsas menores, a de Atenas registrou forte alta de 3,7%, com o índice ASE encerrando a 941,26 pontos, também beneficiada pelo acordo fiscal aprovado nos EUA. Além disso, a Grécia divulgou nesta quarta-feira que teve um superávit primário nos primeiros 11 meses de 2012, revertendo o déficit registrado em igual período do ano anterior. As informações são da Dow Jones.

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Londres - As bolsas europeias reagiram com um rali no primeiro dia útil do ano, com três delas fechando na máxima da sessão nesta quarta-feira, após o Congresso norte-americano ter aprovado um acordo que evita o chamado abismo fiscal. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com ganho de 2,02%, aos 285,33 pontos.

Após semanas de negociações, a Câmara dos Estados Unidos aprovou nesta madrugada o projeto de lei que havia sido aprovado na terça-feira (01) pelo Senado para evitar aumentos de impostos e cortes de gastos agressivos que iriam entrar em vigor nesta semana. O acordo prevê que a taxa de imposto de renda dos cidadãos que ganham mais de US$ 400 mil por ano (ou US$ 450 mil se for um casal) aumentará para 39,6%, ante 35,0% anteriormente; os cortes de gastos em programas do governo, equivalentes a US$ 1,2 trilhão em dez anos, serão postergados por dois meses; e os benefícios a desempregados serão mantidos por mais um ano.

Apesar da reação eufórica na Europa, alguns analistas ponderaram que o acordo exclui cortes de gastos que totalizam US$ 110 bilhões e não discute a questão da elevação dos limites de endividamento dos EUA.

Já os indicadores macroeconômicos, como os índices de atividade manufatureira de vários países da Europa, ficaram em segundo plano nesta quarta-feira.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 encerrou o pregão acima de 6.000 mil pontos pela primeira vez desde julho de 2011. Com alta de 2,20% em relação à segunda-feira (31), o FTSE fechou a 6.027,37 pontos. As mineradoras se destacaram, com altas da Evraz (7,2%), Glencore (também 7,2%) e Xstrata (6,7%).

Em Frankfurt, o índice Dax saltou 2,19%, para 7.778,78 pontos. A ThyssenKrupp teve o maior ganho, de 5%, seguido pela Infineon, que avançou 4,3%. Já a Munich Re subiu 2,2%, após anunciar a compra de uma participação em 32 parques eólicos na França.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, avançou 2,55% e fechou na máxima do dia, a 3.733,93 pontos. Os bancos se destacaram, com Société Générale subindo 5,3% e Paribas e Crédit Agricole terminando a sessão com ganhos idênticos de 4,4%. A Renault destoou e caiu 0,3% após a divulgação de registros de carros novos na França, que recuaram a seu menor nível em 15 anos.

Também fecharam nas máximas desta quarta as bolsas de Milão, cujo índice FTSE Mib disparou 3,81%, a 16.893,39 pontos, e de Madri, com o Ibex 35 saltando 3,43%, a 8.447,60 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 avançou 2,78%, a 5.812,10 pontos.

Entre bolsas menores, a de Atenas registrou forte alta de 3,7%, com o índice ASE encerrando a 941,26 pontos, também beneficiada pelo acordo fiscal aprovado nos EUA. Além disso, a Grécia divulgou nesta quarta-feira que teve um superávit primário nos primeiros 11 meses de 2012, revertendo o déficit registrado em igual período do ano anterior. As informações são da Dow Jones.

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