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Bolsas fecham em alta com previsões otimistas do Bird

Mercados da Europa fecharam em terreno positivo por fortes indicadores dos Estados Unidos e por previsões otimistas do Banco Mundial sobre a economia global

Bolsa de Frankfurt: a bolsa de Frankfurt, que fechou em alta superior a 2%, e Milão - retornando aos patamares pré-crise - foram destaques nesta quarta-feira (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 15h21.

São Paulo - Os mercados de ações europeus fecharam pela segunda sessão consecutiva no terreno positivo impulsionados, mais uma vez, pelos fortes indicadores dos Estados Unidos e também por previsões otimistas do Banco Mundial (Bird) sobre a economia global.

A instituição elevou as expectativas para o crescimento econômico mundial em 2014, o que animou os investidores e afastaram as preocupações do começo da semana em relação aos decepcionantes números do mercado de trabalho dos EUA.

A bolsa de Frankfurt, que fechou em alta superior a 2%, e Milão - retornando aos patamares pré-crise - foram destaques nesta quarta-feira, 15. O índice Stoxx Euro 600 fechou em alta de 0,9%, aos 334,51 pontos, melhor nível desde janeiro de 2008.

Assim como ontem, quando os bons dados das vendas no varejo norte-americano trouxeram tendência positiva aos mercados europeus, os fortes indicadores dos EUA desta quarta novamente foram essenciais para a sessão de hoje na zona do euro.

O índice Empire State, que sinaliza as condições para a atividade industrial em Nova York, subiu para 12,51 em janeiro, do número revisado de 2,22 em dezembro.

É o número mais alto desde maio de 2012 e superou a previsão - de 3 - feita pelos analistas da Dow Jones Newswires. Já o índice de preços ao produtor (PPI) subiu 0,4% em dezembro, em linha com as expectativas.

As previsões anunciadas pelo Bird também animaram os investidores logo pela manhã. Segundo a instituição, a economia mundial deve crescer 3,2% em 2014, mais que os 3% previstos em junho do ano passado e acima dos 2,4% esperados para 2013. Contudo, a previsão para os emergentes recuou de 5,6% para 5,3%, apesar de ficar acima dos 4,8% previstos para 2013.

Entre os indicadores europeus, o destaque foi a primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha em 2013, que avançou 0,4%, de 0,7% em 2012.

O crescimento econômico desacelerou no ano passado em meio às incertezas da crise na zona do euro. A previsão era de um crescimento de 0,5%. "Parece que a crise da zona do euro colocou freios sobre a economia alemã", disse o presidente da agência de estatísticas Destatis, Roderich Egeler.


O superávit comercial de bens da zona do euro subiu para 17,1 bilhões de euros (US$ 23,4 bilhões), acima dos 12,5 bilhões de euros em novembro de 2012.

Mesmo com o avanço, o principal fator para a expansão ocorreu em função de um recuo das importações, em vez de uma recuperação nas exportações. Outro número divulgado nesta quarta foi o índice de preços ao consumidor (CPI) da Espanha, que subiu 0,3% em dezembro na comparação com o mesmo período do ano passado.

Após a divulgação do PIB da Alemanha, a Bolsa de Frankfurt foi destaque na região e subiu 2,03%, aos 9.733,81 pontos. Durante a sessão, o índice DAX chegou a registrar o recorde histórico de 9.747,4 pontos.

Analistas de bancos como Credit Suisse e Citigroup avaliaram positivamente as ações da Lufthansa e Allianza, que fecharam em alta de 4,4% e 3,2%, respectivamente. A RWE também fechou com ganhos de 2,9% depois de anunciar uma redução dos seus planos de investimentos em energia renovável.

A bolsa italiana voltou a níveis anteriores à crise da zona do euro, com o índice FTSEMIB atingindo 20 mil pontos e fechando com alta de 1,60%.

A Bolsa de Paris encerrou na máxima da sessão, com alta de 1,4%, aos 4.332,07 pontos. Os bancos foram destaques após os resultados financeiros do Bank of America, nos EUA.

Societé Generale avançou 3,6% e Credit Agricole subiu 3,4%. Segundo analistas, as ações das instituições financeiras são utilizadas pelos investidores como uma aposta na recuperação econômica da França depois que o presidente François Hollande anunciou corte de gastos de 50 bilhões de euros até 2017.

Em Madri, o índice IBEX 35 também avançou 1,4%, aos 1.525 pontos. A companhia de construção Sacyr liderou os ganhos do pregão, com alta de 3,7% depois dos sinais de que está próximo de conseguir uma solução sobre os trabalhos no Canal do Panamá.

No Reino Unido, as ações da Burberry ajudaram o índice FTSE fechar em alta de 0,78%, aos 6,819,86 pontos. A companhia de luxo registrou ganhos de 4,63% depois de apresentar os resultados antecipados das suas vendas que cresceram 14% no último trimestre, o que agradou os investidores.

No setor de mineração, a tendência também foi positiva: Anglo American subiu 5,5%, Rio Tinto ganhou 2,7% e Glencore Xstrata avançou 0,7%.

Em Portugal, a Bolsa de Lisboa encerrou em alta de 0,85%, aos 7.125,02 pontos. (Com informações Dow Jones Newswires)

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São Paulo - Os mercados de ações europeus fecharam pela segunda sessão consecutiva no terreno positivo impulsionados, mais uma vez, pelos fortes indicadores dos Estados Unidos e também por previsões otimistas do Banco Mundial (Bird) sobre a economia global.

A instituição elevou as expectativas para o crescimento econômico mundial em 2014, o que animou os investidores e afastaram as preocupações do começo da semana em relação aos decepcionantes números do mercado de trabalho dos EUA.

A bolsa de Frankfurt, que fechou em alta superior a 2%, e Milão - retornando aos patamares pré-crise - foram destaques nesta quarta-feira, 15. O índice Stoxx Euro 600 fechou em alta de 0,9%, aos 334,51 pontos, melhor nível desde janeiro de 2008.

Assim como ontem, quando os bons dados das vendas no varejo norte-americano trouxeram tendência positiva aos mercados europeus, os fortes indicadores dos EUA desta quarta novamente foram essenciais para a sessão de hoje na zona do euro.

O índice Empire State, que sinaliza as condições para a atividade industrial em Nova York, subiu para 12,51 em janeiro, do número revisado de 2,22 em dezembro.

É o número mais alto desde maio de 2012 e superou a previsão - de 3 - feita pelos analistas da Dow Jones Newswires. Já o índice de preços ao produtor (PPI) subiu 0,4% em dezembro, em linha com as expectativas.

As previsões anunciadas pelo Bird também animaram os investidores logo pela manhã. Segundo a instituição, a economia mundial deve crescer 3,2% em 2014, mais que os 3% previstos em junho do ano passado e acima dos 2,4% esperados para 2013. Contudo, a previsão para os emergentes recuou de 5,6% para 5,3%, apesar de ficar acima dos 4,8% previstos para 2013.

Entre os indicadores europeus, o destaque foi a primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha em 2013, que avançou 0,4%, de 0,7% em 2012.

O crescimento econômico desacelerou no ano passado em meio às incertezas da crise na zona do euro. A previsão era de um crescimento de 0,5%. "Parece que a crise da zona do euro colocou freios sobre a economia alemã", disse o presidente da agência de estatísticas Destatis, Roderich Egeler.


O superávit comercial de bens da zona do euro subiu para 17,1 bilhões de euros (US$ 23,4 bilhões), acima dos 12,5 bilhões de euros em novembro de 2012.

Mesmo com o avanço, o principal fator para a expansão ocorreu em função de um recuo das importações, em vez de uma recuperação nas exportações. Outro número divulgado nesta quarta foi o índice de preços ao consumidor (CPI) da Espanha, que subiu 0,3% em dezembro na comparação com o mesmo período do ano passado.

Após a divulgação do PIB da Alemanha, a Bolsa de Frankfurt foi destaque na região e subiu 2,03%, aos 9.733,81 pontos. Durante a sessão, o índice DAX chegou a registrar o recorde histórico de 9.747,4 pontos.

Analistas de bancos como Credit Suisse e Citigroup avaliaram positivamente as ações da Lufthansa e Allianza, que fecharam em alta de 4,4% e 3,2%, respectivamente. A RWE também fechou com ganhos de 2,9% depois de anunciar uma redução dos seus planos de investimentos em energia renovável.

A bolsa italiana voltou a níveis anteriores à crise da zona do euro, com o índice FTSEMIB atingindo 20 mil pontos e fechando com alta de 1,60%.

A Bolsa de Paris encerrou na máxima da sessão, com alta de 1,4%, aos 4.332,07 pontos. Os bancos foram destaques após os resultados financeiros do Bank of America, nos EUA.

Societé Generale avançou 3,6% e Credit Agricole subiu 3,4%. Segundo analistas, as ações das instituições financeiras são utilizadas pelos investidores como uma aposta na recuperação econômica da França depois que o presidente François Hollande anunciou corte de gastos de 50 bilhões de euros até 2017.

Em Madri, o índice IBEX 35 também avançou 1,4%, aos 1.525 pontos. A companhia de construção Sacyr liderou os ganhos do pregão, com alta de 3,7% depois dos sinais de que está próximo de conseguir uma solução sobre os trabalhos no Canal do Panamá.

No Reino Unido, as ações da Burberry ajudaram o índice FTSE fechar em alta de 0,78%, aos 6,819,86 pontos. A companhia de luxo registrou ganhos de 4,63% depois de apresentar os resultados antecipados das suas vendas que cresceram 14% no último trimestre, o que agradou os investidores.

No setor de mineração, a tendência também foi positiva: Anglo American subiu 5,5%, Rio Tinto ganhou 2,7% e Glencore Xstrata avançou 0,7%.

Em Portugal, a Bolsa de Lisboa encerrou em alta de 0,85%, aos 7.125,02 pontos. (Com informações Dow Jones Newswires)

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