Bolsas europeias têm pior semana em quatro anos
O índice pan-europeu Stoxx 600 baixou 3,26%, para 361,28 pontos
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2015 às 15h15.
São Paulo - As bolsas da Europa encerraram o pregão desta sexta-feira, 21, em forte queda, pressionadas por dados ruins da economia da China e por incertezas políticas envolvendo a Grécia . O índice pan-europeu Stoxx 600 baixou 3,26%, para 361,28 pontos.
O indicador de referência das principais ações negociadas no continente baixou 6,46% desde a última sexta-feira, a pior performance semanal desde agosto de 2011.
Na madrugada de sexta-feira, a Caixin Media e a Markit Economics informaram que o índice dos gerentes de compras ( PMI , na sigla em inglês) do setor industrial da China caiu para 47,1 em agosto, o nível mais baixo em 77 meses. Leituras abaixo de 50 mostram queda da atividade em relação ao mês anterior.
O dado alimentou a onda de aversão ao risco que já era observada desde o começo da semana e fez com que as bolsas despencassem em todo o planeta, em meio a renovadas incertezas a respeito da economia da China. No país asiático, o índice Xangai Composto recuou 4,27%.
Em Londres, as ações de companhias que dependem fortemente de receitas da China se destacaram entre as quedas. Os papéis da Unilever recuaram 2,38% e os do Standard Chartered perderam 4,26%.
O índice FTSE-100 teve a nona sessão consecutiva em baixa, recuando para 6.187,65 pontos (-2,83%), na mínima do dia. Na semana, ele perdeu 5,54%.
A bolsa de Paris fechou na mínima aos 4.630,99 pontos (-3,19%), o menor patamar desde 7 de julho. Na semana, a queda foi de 6,57%.
Todas as ações que compõem o índice CAC-40 fecharam no vermelho, com destaque para a queda de 4,64% da LafargeHolcim, empresa que tem a China como um dos seus principais mercados.
As bolsas de Frankfurt e de Lisboa também fecharam nas mínimas. O índice alemão DAX recuou 2,95%, para 10.124,52 pontos, e perdeu 7,83% na semana. O índice português PSI-20 teve queda de 2,73%, para 5.288,12 pontos, e teve queda semanal de 4,90%.
Outro fator de instabilidade nos mercados foi o anúncio da renúncia do primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, feito na quinta-feira.
Embora seja de esquerda, Tsipras foi o fiador das novas políticas de austeridade que levaram ao terceiro pacote de ajuda internacional à Grécia.
Sua saída é vista por analistas como uma abertura para que políticos mais extremistas assumam o poder do país e coloquem em risco o último acordo com credores. Em reação, a bolsa de Atenas teve baixa de 2,49%, para 635,31 pontos. Na semana, o índice Athex recuou 5,73%.
Em Milão, as ações de bancos - que têm exposição à dívida grega - se destacaram entre as baixas. Os papéis do UniCredit caíram 3,49% e os do Popolare di Milano recuaram 4,56%. O índice FTSE-MIB perdeu 2,83% na sessão, encerrando em 21.746,17 pontos, também na mínima. Na semana, a queda acumulada foi de 6,46%.
Em Madri, o índice IBEX-35 baixou 2,98%, terminando em 10.271,70 pontos. Na semana, a queda foi de 5,58%.
São Paulo - As bolsas da Europa encerraram o pregão desta sexta-feira, 21, em forte queda, pressionadas por dados ruins da economia da China e por incertezas políticas envolvendo a Grécia . O índice pan-europeu Stoxx 600 baixou 3,26%, para 361,28 pontos.
O indicador de referência das principais ações negociadas no continente baixou 6,46% desde a última sexta-feira, a pior performance semanal desde agosto de 2011.
Na madrugada de sexta-feira, a Caixin Media e a Markit Economics informaram que o índice dos gerentes de compras ( PMI , na sigla em inglês) do setor industrial da China caiu para 47,1 em agosto, o nível mais baixo em 77 meses. Leituras abaixo de 50 mostram queda da atividade em relação ao mês anterior.
O dado alimentou a onda de aversão ao risco que já era observada desde o começo da semana e fez com que as bolsas despencassem em todo o planeta, em meio a renovadas incertezas a respeito da economia da China. No país asiático, o índice Xangai Composto recuou 4,27%.
Em Londres, as ações de companhias que dependem fortemente de receitas da China se destacaram entre as quedas. Os papéis da Unilever recuaram 2,38% e os do Standard Chartered perderam 4,26%.
O índice FTSE-100 teve a nona sessão consecutiva em baixa, recuando para 6.187,65 pontos (-2,83%), na mínima do dia. Na semana, ele perdeu 5,54%.
A bolsa de Paris fechou na mínima aos 4.630,99 pontos (-3,19%), o menor patamar desde 7 de julho. Na semana, a queda foi de 6,57%.
Todas as ações que compõem o índice CAC-40 fecharam no vermelho, com destaque para a queda de 4,64% da LafargeHolcim, empresa que tem a China como um dos seus principais mercados.
As bolsas de Frankfurt e de Lisboa também fecharam nas mínimas. O índice alemão DAX recuou 2,95%, para 10.124,52 pontos, e perdeu 7,83% na semana. O índice português PSI-20 teve queda de 2,73%, para 5.288,12 pontos, e teve queda semanal de 4,90%.
Outro fator de instabilidade nos mercados foi o anúncio da renúncia do primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, feito na quinta-feira.
Embora seja de esquerda, Tsipras foi o fiador das novas políticas de austeridade que levaram ao terceiro pacote de ajuda internacional à Grécia.
Sua saída é vista por analistas como uma abertura para que políticos mais extremistas assumam o poder do país e coloquem em risco o último acordo com credores. Em reação, a bolsa de Atenas teve baixa de 2,49%, para 635,31 pontos. Na semana, o índice Athex recuou 5,73%.
Em Milão, as ações de bancos - que têm exposição à dívida grega - se destacaram entre as baixas. Os papéis do UniCredit caíram 3,49% e os do Popolare di Milano recuaram 4,56%. O índice FTSE-MIB perdeu 2,83% na sessão, encerrando em 21.746,17 pontos, também na mínima. Na semana, a queda acumulada foi de 6,46%.
Em Madri, o índice IBEX-35 baixou 2,98%, terminando em 10.271,70 pontos. Na semana, a queda foi de 5,58%.