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Bolsas europeias sobem à espera de novos estímulos

O índice pan europeu Stoxx 600 subiu 1,1% e encerrou em 339,56 pontos

Bolsa de Paris: índice CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou na máxima, com valorização de 1,37% (Pascal Le Segretain/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 16h28.

São Paulo - As principais bolsas de valores da Europa fecharam em alta nesta quinta-feira, 8, impulsionadas especialmente por ações de bancos, após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ter sinalizado que o BCE poderá injetar mais estímulos à economia a partir da próxima reunião de política monetária em junho.

O índice pan europeu Stoxx 600 subiu 1,1% e encerrou em 339,56 pontos.

Draghi reiterou hoje a disposição do BCE de, se necessário, agir com medidas adicionais de estímulos, sejam convencionais ou não convencionais. Mas a surpresa dos investidores foi com a referência explícita ao mês de junho para que isso comece a acontecer.

O presidente do BCE disse que a instituição está "confortável com uma ação" na reunião de junho, com a ressalva de que os formuladores de políticas querem ver a atualização feita pela equipe de projeções econômicas.

A sinalização agrada os investidores de mercados acionários uma vez que poderá injetar mais dinheiro na economia.

"Inicialmente o mercado estava um pouco decepcionado com a falta de mudanças de política (na reunião deste mês), mas os comentários sobre uma possível ação no encontro de junho se mostraram capazes de oferecer sustentação", disse um operador de Paris.

No início do pregão, também contribuíram para a alta os dados de comércio exterior da China. Em abril, tanto as importações como as exportações chinesas subiram.

Além disso, uma posição mais cautelosa da Rússia com relação ao referendo de independência no leste da Ucrânia contribuiu para aliviar o nervosismo sobre o fornecimento de energia russa para a Europa.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou na máxima, aos 4.507,24 pontos, com valorização de 1,37%.

O banco Société Générale liderou os ganhos ao avançar 3,06%, recebendo impulso da fala de Draghi e se recuperando das fortes perdas de quarta-feira, quando havia sido pressionado por uma revisão do valor de suas operações na Rússia.

Também impulsionado pelas declarações do presidente do BCE, o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou com valorização de 0,90%, aos 9.607,40 pontos.

As ações do Deutsche Boerse subiram 2,80%. A Infineon avançou 2,69%, depois que o Citigroup elevou para compra sua recomendação sobre os papéis da empresa.

As ações da Metro subiram 2,70%, depois que a varejista alemã ratificou sua orientação para 2014, mesmo tendo relatado prejuízo no segundo trimestre fiscal devido ao euro forte e ao período em que ocorreu a Páscoa.

Em Londres, o índice FTSE-100 subiu 0,63%, aos 6.839,25 pontos. A fala de Draghi também influenciou os negócios, mas a decisão do Banco da Inglaterra (BoE) de manter sua taxa básica de juro inalterada em 0,50% limitou os ganhos.

Entre as blue chips, Barclays subiu 7,97%, depois que o banco britânico apresentou a atualização de sua estratégia, incluindo planos de cortar sete mil postos de trabalho em sua divisão de investimentos até 2016 e de criar uma divisão de "banco podre", com 115 bilhões de libras (US$ 195 bilhões) em ativos de risco.

O índice FTSEMIB, de Milão, fechou em alta de 2,30%, a 21.729,64 pontos. Os bancos lideraram os ganhos: o Intesa Sanpaolo avançou 4,60%, enquanto o UniCredit subiu 3,47%.

A Bolsa de Madri encerrou com ganhos de 1,70%, aos 10.591,20 pontos, e a Bolsa de Lisboa avançou 0,18%, encerrando em 7.438,79 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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O índice pan europeu Stoxx 600 subiu 1,1% e encerrou em 339,56 pontos.

Draghi reiterou hoje a disposição do BCE de, se necessário, agir com medidas adicionais de estímulos, sejam convencionais ou não convencionais. Mas a surpresa dos investidores foi com a referência explícita ao mês de junho para que isso comece a acontecer.

O presidente do BCE disse que a instituição está "confortável com uma ação" na reunião de junho, com a ressalva de que os formuladores de políticas querem ver a atualização feita pela equipe de projeções econômicas.

A sinalização agrada os investidores de mercados acionários uma vez que poderá injetar mais dinheiro na economia.

"Inicialmente o mercado estava um pouco decepcionado com a falta de mudanças de política (na reunião deste mês), mas os comentários sobre uma possível ação no encontro de junho se mostraram capazes de oferecer sustentação", disse um operador de Paris.

No início do pregão, também contribuíram para a alta os dados de comércio exterior da China. Em abril, tanto as importações como as exportações chinesas subiram.

Além disso, uma posição mais cautelosa da Rússia com relação ao referendo de independência no leste da Ucrânia contribuiu para aliviar o nervosismo sobre o fornecimento de energia russa para a Europa.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou na máxima, aos 4.507,24 pontos, com valorização de 1,37%.

O banco Société Générale liderou os ganhos ao avançar 3,06%, recebendo impulso da fala de Draghi e se recuperando das fortes perdas de quarta-feira, quando havia sido pressionado por uma revisão do valor de suas operações na Rússia.

Também impulsionado pelas declarações do presidente do BCE, o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou com valorização de 0,90%, aos 9.607,40 pontos.

As ações do Deutsche Boerse subiram 2,80%. A Infineon avançou 2,69%, depois que o Citigroup elevou para compra sua recomendação sobre os papéis da empresa.

As ações da Metro subiram 2,70%, depois que a varejista alemã ratificou sua orientação para 2014, mesmo tendo relatado prejuízo no segundo trimestre fiscal devido ao euro forte e ao período em que ocorreu a Páscoa.

Em Londres, o índice FTSE-100 subiu 0,63%, aos 6.839,25 pontos. A fala de Draghi também influenciou os negócios, mas a decisão do Banco da Inglaterra (BoE) de manter sua taxa básica de juro inalterada em 0,50% limitou os ganhos.

Entre as blue chips, Barclays subiu 7,97%, depois que o banco britânico apresentou a atualização de sua estratégia, incluindo planos de cortar sete mil postos de trabalho em sua divisão de investimentos até 2016 e de criar uma divisão de "banco podre", com 115 bilhões de libras (US$ 195 bilhões) em ativos de risco.

O índice FTSEMIB, de Milão, fechou em alta de 2,30%, a 21.729,64 pontos. Os bancos lideraram os ganhos: o Intesa Sanpaolo avançou 4,60%, enquanto o UniCredit subiu 3,47%.

A Bolsa de Madri encerrou com ganhos de 1,70%, aos 10.591,20 pontos, e a Bolsa de Lisboa avançou 0,18%, encerrando em 7.438,79 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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