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Bolsas europeias sobem à espera de novos estímulos

O índice pan-europeu Stoxx 600 ganhou 1,29%, encerrando o dia a 328,57 pontos

Bolsa de Paris: em Paris, o índice CAC 40 fechou em alta de 1,59%, a 4.344,12 pontos. Entre as maiores altas, estão as ações da Danone e as da Renault (Pascal Le Segretain/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2014 às 15h53.

São Paulo - Os mercados de ações da Europa fecharam em alta nesta terça-feira, 25, em meio a expectativas sobre medidas adicionais de estímulos na China e na zona do euro, o que conseguiu prevalecer sobre um dado fraco sobre a confiança das empresas da Alemanha. O índice pan-europeu Stoxx 600 ganhou 1,29%, encerrando o dia a 328,57 pontos.

Entre os comentário feitos sobre o futuro da política monetária da zona do euro, o membro do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do Banco Central da Finlândia, Erkki Liikanen, afirmou que o uso de taxas de juros negativas de depósito é uma opção para enfrentar uma possível inflação excessivamente baixa.

Os comentários de Liikanen ecoaram falas feitas mais cedo pelo presidente do Banco Central da Alemanha, Jens Weidmann.

O presidente do BCE, Mario Draghi, também se pronunciou, perto do horário de fechamento das bolsas . Draghi disse que o banco central fará o que for necessário para manter a estabilidade de preços.

"Os comentários pareceram relativamente abertos à ideia de uma ação adicional de política monetária pelo BCE", afirmou Ken Wattret, um dos chefes de mercados econômicos europeus do BNP Paribas.

As falas dos dirigentes ajudaram os mercados a superarem o fraco resultado do índice de confiança das empresas do instituto Ifo, que caiu para 110,7 em março.

Além disso, os mercados também conseguiram superar as preocupações com a tomada da Crimeia pela Rússia e os sinais de desaceleração nas maiores economias do mundo.

O índice Dax, da Bolsa de Frankfurt, teve alta de 1,63%, aos 9.338,40 pontos. Em Madri, o índice Ibex 35 encerrou com ganho de 0,78%, aos 9.990,50 pontos. Já em Lisboa, o índice PSI 20 subiu 0,82%, para 7.438,23 pontos.

As ações de mineradoras, que são altamente sensíveis ao crescimento da China, lideraram a recuperação desta terça-feira, depois que os investidores voltaram a atenção para potenciais medidas que as autoridades podem tomar para compensar a recente desaceleração na segunda maior economia do mundo.

"O mercado mudou o foco de preocupações com o crescimento para possíveis medidas por parte das autoridades chinesas para conter a fraqueza econômica", disseram analistas do Barclays.

Em Londres, as ações da Antofagasta avançaram 2,70% e as da BHP Billiton ganharam 2,30%, o que resultou em um avanço de 1,30%, a 6.604,89 pontos, no índice FTSE da Bolsa de Londres.

Em Paris, o índice CAC 40 fechou em alta de 1,59%, a 4.344,12 pontos. Entre as maiores altas, as ações da Danone subiram 3,7% e as da Renault avançaram 3,6%. O índice FTSEMIB, de Milão, registrou ganho de 0,95%, aos 20.823,16 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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São Paulo - Os mercados de ações da Europa fecharam em alta nesta terça-feira, 25, em meio a expectativas sobre medidas adicionais de estímulos na China e na zona do euro, o que conseguiu prevalecer sobre um dado fraco sobre a confiança das empresas da Alemanha. O índice pan-europeu Stoxx 600 ganhou 1,29%, encerrando o dia a 328,57 pontos.

Entre os comentário feitos sobre o futuro da política monetária da zona do euro, o membro do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do Banco Central da Finlândia, Erkki Liikanen, afirmou que o uso de taxas de juros negativas de depósito é uma opção para enfrentar uma possível inflação excessivamente baixa.

Os comentários de Liikanen ecoaram falas feitas mais cedo pelo presidente do Banco Central da Alemanha, Jens Weidmann.

O presidente do BCE, Mario Draghi, também se pronunciou, perto do horário de fechamento das bolsas . Draghi disse que o banco central fará o que for necessário para manter a estabilidade de preços.

"Os comentários pareceram relativamente abertos à ideia de uma ação adicional de política monetária pelo BCE", afirmou Ken Wattret, um dos chefes de mercados econômicos europeus do BNP Paribas.

As falas dos dirigentes ajudaram os mercados a superarem o fraco resultado do índice de confiança das empresas do instituto Ifo, que caiu para 110,7 em março.

Além disso, os mercados também conseguiram superar as preocupações com a tomada da Crimeia pela Rússia e os sinais de desaceleração nas maiores economias do mundo.

O índice Dax, da Bolsa de Frankfurt, teve alta de 1,63%, aos 9.338,40 pontos. Em Madri, o índice Ibex 35 encerrou com ganho de 0,78%, aos 9.990,50 pontos. Já em Lisboa, o índice PSI 20 subiu 0,82%, para 7.438,23 pontos.

As ações de mineradoras, que são altamente sensíveis ao crescimento da China, lideraram a recuperação desta terça-feira, depois que os investidores voltaram a atenção para potenciais medidas que as autoridades podem tomar para compensar a recente desaceleração na segunda maior economia do mundo.

"O mercado mudou o foco de preocupações com o crescimento para possíveis medidas por parte das autoridades chinesas para conter a fraqueza econômica", disseram analistas do Barclays.

Em Londres, as ações da Antofagasta avançaram 2,70% e as da BHP Billiton ganharam 2,30%, o que resultou em um avanço de 1,30%, a 6.604,89 pontos, no índice FTSE da Bolsa de Londres.

Em Paris, o índice CAC 40 fechou em alta de 1,59%, a 4.344,12 pontos. Entre as maiores altas, as ações da Danone subiram 3,7% e as da Renault avançaram 3,6%. O índice FTSEMIB, de Milão, registrou ganho de 0,95%, aos 20.823,16 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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