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Bolsa de Istambul cai 7% após tentativa de golpe

Bolsa da Turquia fechou em queda de 7% após tentativa de golpe militar no país

Istambul: bolsa local fechou em queda de 7% após tentativa de golpe militar (Stringer/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2016 às 14h51.

São Paulo - Os principais índices acionários da Europa fecharam sem direção única na sessão desta segunda-feira, 18, dia marcado por movimentação no setor de tecnologia.

Há de se destacar também a queda acentuada da bolsa de Istambul, em reflexo da tentativa de golpe militar na Turquia que aconteceu na sexta-feira e fez os mercados adotarem um tom cauteloso.

A SoftBank anunciou hoje a compra da desenvolvedora de chips do Reino Unido ARM Holdings, o que fez as ações da última dispararem 41% e puxarem a bolsa de Londres.

O índice FTSE 100 avançou 0,39% e fechou aos 6.6695,42 pontos. O setor de construção também subiu, fechando em alta de quase 2%.

Na Turquia, a tentativa de golpe militar contra o governo do presidente Recep Tayyip Erdogan teve um efeito limitado nos mercados europeus, mas os investidores estão de olho para entender os efeitos político e econômico da ação.

O índice Bist 100, de Istambul, caiu 7,08% e fechou aos 76.957,61 pontos. Apesar da cautela dos mercados, o índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,23% e fechou aos 338,70 pontos.

Em Paris, o CAC 40 recuou 0,34%, aos 4.357,75 pontos, em dia de baixo volume de negócios. Empresas de tecnologia, como a Soitec e a STMicroelectronics tiveram fortes ganhos, de 8,96% e 2,58%, respectivamente, mas não foram suficientes para colocar o índice no campo positivo. Entre as perdas, o Credit Agricole recuou 0,26% e o BNP Paribas 0,76%.

Frankfurt fechou em queda de 0,04%, perto da estabilidade, aos 10.063,13 pontos. Segundo operadores, a tentativa de golpe na Turquia teve pouco impacto no mercado acionário alemão, que foi mais influenciado por negócios locais.

O FTSE Mib, de Milão, também ficou próximo da estabilidade e subiu 0,08%, aos 16.762,73 pontos. Os bancos, que vinham acumulando quedas, fecharam majoritariamente em alta, com exceção do Monte dei Paschi di Siena, que recuou 1,82%. O Intesa Sanpaolo e o Unicredit avançaram 0,21% e 1,83%, respectivamente.

Em Madri, o Ibex 35 seguiu Milão e Frankfurt e ficou quase estável, fechando em queda de 0,08%, aos 8.524,40 pontos. O Banco Bilbao Vizcaya, que liderou o volume de negócios do dia, caiu 2,81%, enquanto o Santander recuou 0,16%.

O PSI 20, de Lisboa, avançou 0,31%, aos 4.575,89 pontos, impulsionado pelas ações ligadas a empresas serviços públicos, com a Energias de Portugal subindo 1,23%.

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São Paulo - Os principais índices acionários da Europa fecharam sem direção única na sessão desta segunda-feira, 18, dia marcado por movimentação no setor de tecnologia.

Há de se destacar também a queda acentuada da bolsa de Istambul, em reflexo da tentativa de golpe militar na Turquia que aconteceu na sexta-feira e fez os mercados adotarem um tom cauteloso.

A SoftBank anunciou hoje a compra da desenvolvedora de chips do Reino Unido ARM Holdings, o que fez as ações da última dispararem 41% e puxarem a bolsa de Londres.

O índice FTSE 100 avançou 0,39% e fechou aos 6.6695,42 pontos. O setor de construção também subiu, fechando em alta de quase 2%.

Na Turquia, a tentativa de golpe militar contra o governo do presidente Recep Tayyip Erdogan teve um efeito limitado nos mercados europeus, mas os investidores estão de olho para entender os efeitos político e econômico da ação.

O índice Bist 100, de Istambul, caiu 7,08% e fechou aos 76.957,61 pontos. Apesar da cautela dos mercados, o índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,23% e fechou aos 338,70 pontos.

Em Paris, o CAC 40 recuou 0,34%, aos 4.357,75 pontos, em dia de baixo volume de negócios. Empresas de tecnologia, como a Soitec e a STMicroelectronics tiveram fortes ganhos, de 8,96% e 2,58%, respectivamente, mas não foram suficientes para colocar o índice no campo positivo. Entre as perdas, o Credit Agricole recuou 0,26% e o BNP Paribas 0,76%.

Frankfurt fechou em queda de 0,04%, perto da estabilidade, aos 10.063,13 pontos. Segundo operadores, a tentativa de golpe na Turquia teve pouco impacto no mercado acionário alemão, que foi mais influenciado por negócios locais.

O FTSE Mib, de Milão, também ficou próximo da estabilidade e subiu 0,08%, aos 16.762,73 pontos. Os bancos, que vinham acumulando quedas, fecharam majoritariamente em alta, com exceção do Monte dei Paschi di Siena, que recuou 1,82%. O Intesa Sanpaolo e o Unicredit avançaram 0,21% e 1,83%, respectivamente.

Em Madri, o Ibex 35 seguiu Milão e Frankfurt e ficou quase estável, fechando em queda de 0,08%, aos 8.524,40 pontos. O Banco Bilbao Vizcaya, que liderou o volume de negócios do dia, caiu 2,81%, enquanto o Santander recuou 0,16%.

O PSI 20, de Lisboa, avançou 0,31%, aos 4.575,89 pontos, impulsionado pelas ações ligadas a empresas serviços públicos, com a Energias de Portugal subindo 1,23%.

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