Bolsas europeias fecham em queda devido à cautela
Londres - Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em queda, em sua maioria pressionados pela perspectiva de mais medidas de aperto monetário na China e pela cautela dos investidores antes da divulgação de dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos, na sexta-feira. Também pesou sobre as bolsas a preocupação […]
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2011 às 15h23.
Londres - Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em queda, em sua maioria pressionados pela perspectiva de mais medidas de aperto monetário na China e pela cautela dos investidores antes da divulgação de dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos, na sexta-feira.
Também pesou sobre as bolsas a preocupação com a saúde da economia da zona do euro após dados mostrarem que as vendas no varejo nos países do bloco monetário encolheram 1,1% em maio na comparação com abril. O declínio foi mais acentuado do que o de 0,8% previsto por economistas. Além disso, outro relatório mostrou que, em junho, a atividade do setor privado da região teve sua expansão mais lenta desde outubro de 2009.
O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,03%, para 275,62 pontos. Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 avançou 0,11%, para 6.024,03 pontos. Em Paris, o CAC 40 perdeu 0,61%, para 3.978,83 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em baixa de 0,05%, a 7.439,44 pontos.
Em Milão, o índice FTSE MIB caiu 0,97%, para 20.277,52 pontos. O IBEX 35, da Bolsa de Madri, recuou 1,32%, para 10.330,10 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve queda de 0,69%, para 7.348,65 pontos. O ASE, da Bolsa de Atenas, perdeu 1,39%, para 1.288,32 pontos.
Um comunicado divulgado ontem pelo Banco do Povo da China (PBoC, o banco central do país) teve um impacto mais significativo sobre o mercado hoje. No documento, a instituição afirma que a pressão inflacionária ainda está muito alta, o que gerou expectativa de um novo aperto monetário no país.
Hoje, Jiao Jinpu, acadêmico do departamento de graduação do PBoC, afirmou que o banco central não tem muito espaço disponível para promover novos apertos monetários por meio da elevação da taxa de depósito compulsório, que sofreu seis aumentos no ano passado e outros seis neste ano. Ele também disse que talvez não haja uma elevação da taxa básica de juros tão cedo quanto o mercado espera.
Ainda assim, os receios com um novo aperto monetário na China prejudicaram os papéis de empresas do setor de mineração. Em Londres, caíram Rio Tinto (-1,29%), BHP Billiton (-0,55%) e Xstrata (-0,72%).
As ações de bancos também fecharam em baixa, afetadas por preocupações com a situação instável da Grécia e das dívidas do país. O Commerzbank recuou 1,3% em Frankfurt e o Société Générale perdeu 1,7% em Paris.
Entre as montadoras, a Volkswagen subiu 1,1% e a MAN caiu 3,3%, refletindo a reação do mercado à notícia de que a Volks comprou uma participação majoritária na MAN sem pagar um prêmio significativo pelos papéis da companhia. As informações são da Dow Jones.
Londres - Os principais índices do mercado de ações da Europa fecharam em queda, em sua maioria pressionados pela perspectiva de mais medidas de aperto monetário na China e pela cautela dos investidores antes da divulgação de dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos, na sexta-feira.
Também pesou sobre as bolsas a preocupação com a saúde da economia da zona do euro após dados mostrarem que as vendas no varejo nos países do bloco monetário encolheram 1,1% em maio na comparação com abril. O declínio foi mais acentuado do que o de 0,8% previsto por economistas. Além disso, outro relatório mostrou que, em junho, a atividade do setor privado da região teve sua expansão mais lenta desde outubro de 2009.
O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,03%, para 275,62 pontos. Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 avançou 0,11%, para 6.024,03 pontos. Em Paris, o CAC 40 perdeu 0,61%, para 3.978,83 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em baixa de 0,05%, a 7.439,44 pontos.
Em Milão, o índice FTSE MIB caiu 0,97%, para 20.277,52 pontos. O IBEX 35, da Bolsa de Madri, recuou 1,32%, para 10.330,10 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve queda de 0,69%, para 7.348,65 pontos. O ASE, da Bolsa de Atenas, perdeu 1,39%, para 1.288,32 pontos.
Um comunicado divulgado ontem pelo Banco do Povo da China (PBoC, o banco central do país) teve um impacto mais significativo sobre o mercado hoje. No documento, a instituição afirma que a pressão inflacionária ainda está muito alta, o que gerou expectativa de um novo aperto monetário no país.
Hoje, Jiao Jinpu, acadêmico do departamento de graduação do PBoC, afirmou que o banco central não tem muito espaço disponível para promover novos apertos monetários por meio da elevação da taxa de depósito compulsório, que sofreu seis aumentos no ano passado e outros seis neste ano. Ele também disse que talvez não haja uma elevação da taxa básica de juros tão cedo quanto o mercado espera.
Ainda assim, os receios com um novo aperto monetário na China prejudicaram os papéis de empresas do setor de mineração. Em Londres, caíram Rio Tinto (-1,29%), BHP Billiton (-0,55%) e Xstrata (-0,72%).
As ações de bancos também fecharam em baixa, afetadas por preocupações com a situação instável da Grécia e das dívidas do país. O Commerzbank recuou 1,3% em Frankfurt e o Société Générale perdeu 1,7% em Paris.
Entre as montadoras, a Volkswagen subiu 1,1% e a MAN caiu 3,3%, refletindo a reação do mercado à notícia de que a Volks comprou uma participação majoritária na MAN sem pagar um prêmio significativo pelos papéis da companhia. As informações são da Dow Jones.