Bolsas europeias fecham em baixa à espera da ata do Fed
Os investidores na Europa preferiram ser mais cautelosos antes da ata do Fed, que será divulgada às 16h (de Brasília)
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Londres - As bolsas europeias fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, influenciadas por indicadores decepcionantes e pela cautela gerada pela publicação iminente da ata do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com perda de 0,32%, aos 289,07 pontos.
Na zona do euro, o índice de confiança do consumidor subiu para -23,6 na leitura preliminar de fevereiro, de -23,9 no resultado final de janeiro, atingindo o nível mais alto desde julho de 2012, segundo a Comissão Europeia. O resultado, no entanto, ficou abaixo das estimativas dos analistas, que esperavam avanço do índice para -23,1.
Já nos EUA, o relatório sobre construções de moradias iniciadas mostrou uma queda de 8,5% em janeiro ante o mês anterior, bem maior do que o recuo de 3,1% previsto por economistas.
Os investidores na Europa preferiram ser mais cautelosos antes da ata do Fed, que será divulgada às 16h (de Brasília), referente à reunião de política monetária realizada nos dias 29 e 30 de janeiro.
Em Paris, o índice CAC 40 apresentou perda de 0,69% e terminou a sessão aos 3.709,88 pontos. France Telecom e Accor, que divulgaram balanços considerados fracos, caíram 2,6% e 3,6%, respectivamente. Por outro lado, Lafarge saltou 5,5% e Crédit Agricole avançou 3,9% após anunciarem que reduziram dívida e custos.
No mercado alemão, o índice DAX cedeu 0,3%, para 7.728,90 pontos, após o avanço inesperado de terça-feira (19). Os destaques de baixa em Frankfurt foram E.ON (-2,2%) e RWE (-1,8%), ambas afetadas por uma análise negativa do Credit Suisse.
Em Madri, o índice Ibex 35 recuou 0,8%, fechando aos 8.163,00 pontos, pressionado por Santander (-1,8%) e Telefónica (-1,3%). Em discurso no Parlamento, o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, anunciou nesta quarta-feira novas medidas de estímulo fiscal e afirmou que o déficit orçamentário do país caiu a menos de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado. Em Milão, o principal índice de ações italianas, o FTSE Mib, caiu 0,82% e encerrou o pregão aos 16.527,50 pontos.
As exceções do dia foram a Bolsa de Londres, cujo índice FTSE 100 subiu 0,26%, para 6.395,37 pontos, e o mercado acionário de Lisboa, com o índice PSI 20 registrando um ligeiro ganho de 0,06%, para 6.614,56 pontos.
Na primeiras horas de negócios, o índice inglês chegou a ultrapassar 6,400 pontos, operando acima deste nível pela primeira vez desde janeiro de 2008. O tom destoante em Londres foi garantido pela ata do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em Inglês). No documento, divulgado no começo da manhã, o banco central inglês revelou que o grupo que decide o rumo do juro britânico ficou dividido e três membros votaram a fator do aumento do programa de relaxamento quantitativo em 25 bilhões de libras, o que elevaria o total para 400 bilhões de libras. Entre os que votaram a favor de novos incentivos está o presidente da instituição, Mervyn King, que deixará o cargo em meados deste ano. As informações são da Dow Jones.
Londres - As bolsas europeias fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, influenciadas por indicadores decepcionantes e pela cautela gerada pela publicação iminente da ata do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com perda de 0,32%, aos 289,07 pontos.
Na zona do euro, o índice de confiança do consumidor subiu para -23,6 na leitura preliminar de fevereiro, de -23,9 no resultado final de janeiro, atingindo o nível mais alto desde julho de 2012, segundo a Comissão Europeia. O resultado, no entanto, ficou abaixo das estimativas dos analistas, que esperavam avanço do índice para -23,1.
Já nos EUA, o relatório sobre construções de moradias iniciadas mostrou uma queda de 8,5% em janeiro ante o mês anterior, bem maior do que o recuo de 3,1% previsto por economistas.
Os investidores na Europa preferiram ser mais cautelosos antes da ata do Fed, que será divulgada às 16h (de Brasília), referente à reunião de política monetária realizada nos dias 29 e 30 de janeiro.
Em Paris, o índice CAC 40 apresentou perda de 0,69% e terminou a sessão aos 3.709,88 pontos. France Telecom e Accor, que divulgaram balanços considerados fracos, caíram 2,6% e 3,6%, respectivamente. Por outro lado, Lafarge saltou 5,5% e Crédit Agricole avançou 3,9% após anunciarem que reduziram dívida e custos.
No mercado alemão, o índice DAX cedeu 0,3%, para 7.728,90 pontos, após o avanço inesperado de terça-feira (19). Os destaques de baixa em Frankfurt foram E.ON (-2,2%) e RWE (-1,8%), ambas afetadas por uma análise negativa do Credit Suisse.
Em Madri, o índice Ibex 35 recuou 0,8%, fechando aos 8.163,00 pontos, pressionado por Santander (-1,8%) e Telefónica (-1,3%). Em discurso no Parlamento, o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, anunciou nesta quarta-feira novas medidas de estímulo fiscal e afirmou que o déficit orçamentário do país caiu a menos de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado. Em Milão, o principal índice de ações italianas, o FTSE Mib, caiu 0,82% e encerrou o pregão aos 16.527,50 pontos.
As exceções do dia foram a Bolsa de Londres, cujo índice FTSE 100 subiu 0,26%, para 6.395,37 pontos, e o mercado acionário de Lisboa, com o índice PSI 20 registrando um ligeiro ganho de 0,06%, para 6.614,56 pontos.
Na primeiras horas de negócios, o índice inglês chegou a ultrapassar 6,400 pontos, operando acima deste nível pela primeira vez desde janeiro de 2008. O tom destoante em Londres foi garantido pela ata do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em Inglês). No documento, divulgado no começo da manhã, o banco central inglês revelou que o grupo que decide o rumo do juro britânico ficou dividido e três membros votaram a fator do aumento do programa de relaxamento quantitativo em 25 bilhões de libras, o que elevaria o total para 400 bilhões de libras. Entre os que votaram a favor de novos incentivos está o presidente da instituição, Mervyn King, que deixará o cargo em meados deste ano. As informações são da Dow Jones.