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Bolsas europeias fecham em baixa à espera da ata do Fed

Os investidores na Europa preferiram ser mais cautelosos antes da ata do Fed, que será divulgada às 16h (de Brasília)

Bolsa de Paris: as exceções do dia foram a Bolsa de Londres, cujo índice FTSE 100 subiu 0,26%, para 6.395,37 pontos, e o mercado acionário de Lisboa. (Pascal Le Segretain/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Londres - As bolsas europeias fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, influenciadas por indicadores decepcionantes e pela cautela gerada pela publicação iminente da ata do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com perda de 0,32%, aos 289,07 pontos.

Na zona do euro, o índice de confiança do consumidor subiu para -23,6 na leitura preliminar de fevereiro, de -23,9 no resultado final de janeiro, atingindo o nível mais alto desde julho de 2012, segundo a Comissão Europeia. O resultado, no entanto, ficou abaixo das estimativas dos analistas, que esperavam avanço do índice para -23,1.

Já nos EUA, o relatório sobre construções de moradias iniciadas mostrou uma queda de 8,5% em janeiro ante o mês anterior, bem maior do que o recuo de 3,1% previsto por economistas.

Os investidores na Europa preferiram ser mais cautelosos antes da ata do Fed, que será divulgada às 16h (de Brasília), referente à reunião de política monetária realizada nos dias 29 e 30 de janeiro.

Em Paris, o índice CAC 40 apresentou perda de 0,69% e terminou a sessão aos 3.709,88 pontos. France Telecom e Accor, que divulgaram balanços considerados fracos, caíram 2,6% e 3,6%, respectivamente. Por outro lado, Lafarge saltou 5,5% e Crédit Agricole avançou 3,9% após anunciarem que reduziram dívida e custos.


No mercado alemão, o índice DAX cedeu 0,3%, para 7.728,90 pontos, após o avanço inesperado de terça-feira (19). Os destaques de baixa em Frankfurt foram E.ON (-2,2%) e RWE (-1,8%), ambas afetadas por uma análise negativa do Credit Suisse.

Em Madri, o índice Ibex 35 recuou 0,8%, fechando aos 8.163,00 pontos, pressionado por Santander (-1,8%) e Telefónica (-1,3%). Em discurso no Parlamento, o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, anunciou nesta quarta-feira novas medidas de estímulo fiscal e afirmou que o déficit orçamentário do país caiu a menos de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado. Em Milão, o principal índice de ações italianas, o FTSE Mib, caiu 0,82% e encerrou o pregão aos 16.527,50 pontos.

As exceções do dia foram a Bolsa de Londres, cujo índice FTSE 100 subiu 0,26%, para 6.395,37 pontos, e o mercado acionário de Lisboa, com o índice PSI 20 registrando um ligeiro ganho de 0,06%, para 6.614,56 pontos.

Na primeiras horas de negócios, o índice inglês chegou a ultrapassar 6,400 pontos, operando acima deste nível pela primeira vez desde janeiro de 2008. O tom destoante em Londres foi garantido pela ata do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em Inglês). No documento, divulgado no começo da manhã, o banco central inglês revelou que o grupo que decide o rumo do juro britânico ficou dividido e três membros votaram a fator do aumento do programa de relaxamento quantitativo em 25 bilhões de libras, o que elevaria o total para 400 bilhões de libras. Entre os que votaram a favor de novos incentivos está o presidente da instituição, Mervyn King, que deixará o cargo em meados deste ano. As informações são da Dow Jones.

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Londres - As bolsas europeias fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, influenciadas por indicadores decepcionantes e pela cautela gerada pela publicação iminente da ata do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com perda de 0,32%, aos 289,07 pontos.

Na zona do euro, o índice de confiança do consumidor subiu para -23,6 na leitura preliminar de fevereiro, de -23,9 no resultado final de janeiro, atingindo o nível mais alto desde julho de 2012, segundo a Comissão Europeia. O resultado, no entanto, ficou abaixo das estimativas dos analistas, que esperavam avanço do índice para -23,1.

Já nos EUA, o relatório sobre construções de moradias iniciadas mostrou uma queda de 8,5% em janeiro ante o mês anterior, bem maior do que o recuo de 3,1% previsto por economistas.

Os investidores na Europa preferiram ser mais cautelosos antes da ata do Fed, que será divulgada às 16h (de Brasília), referente à reunião de política monetária realizada nos dias 29 e 30 de janeiro.

Em Paris, o índice CAC 40 apresentou perda de 0,69% e terminou a sessão aos 3.709,88 pontos. France Telecom e Accor, que divulgaram balanços considerados fracos, caíram 2,6% e 3,6%, respectivamente. Por outro lado, Lafarge saltou 5,5% e Crédit Agricole avançou 3,9% após anunciarem que reduziram dívida e custos.


No mercado alemão, o índice DAX cedeu 0,3%, para 7.728,90 pontos, após o avanço inesperado de terça-feira (19). Os destaques de baixa em Frankfurt foram E.ON (-2,2%) e RWE (-1,8%), ambas afetadas por uma análise negativa do Credit Suisse.

Em Madri, o índice Ibex 35 recuou 0,8%, fechando aos 8.163,00 pontos, pressionado por Santander (-1,8%) e Telefónica (-1,3%). Em discurso no Parlamento, o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, anunciou nesta quarta-feira novas medidas de estímulo fiscal e afirmou que o déficit orçamentário do país caiu a menos de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado. Em Milão, o principal índice de ações italianas, o FTSE Mib, caiu 0,82% e encerrou o pregão aos 16.527,50 pontos.

As exceções do dia foram a Bolsa de Londres, cujo índice FTSE 100 subiu 0,26%, para 6.395,37 pontos, e o mercado acionário de Lisboa, com o índice PSI 20 registrando um ligeiro ganho de 0,06%, para 6.614,56 pontos.

Na primeiras horas de negócios, o índice inglês chegou a ultrapassar 6,400 pontos, operando acima deste nível pela primeira vez desde janeiro de 2008. O tom destoante em Londres foi garantido pela ata do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em Inglês). No documento, divulgado no começo da manhã, o banco central inglês revelou que o grupo que decide o rumo do juro britânico ficou dividido e três membros votaram a fator do aumento do programa de relaxamento quantitativo em 25 bilhões de libras, o que elevaria o total para 400 bilhões de libras. Entre os que votaram a favor de novos incentivos está o presidente da instituição, Mervyn King, que deixará o cargo em meados deste ano. As informações são da Dow Jones.

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