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Da Redação
Publicado em 14 de dezembro de 2010 às 15h08.
Por Gustavo Nicoletta
Londres - As principais bolsas da Europa fecharam em alta, em sua maioria, recebendo suporte de um aumento maior que o esperado das vendas no varejo nos EUA e do avanço nas ações de empresas ligadas aos segmentos de petróleo e gás. A cautela dos investidores antes do anúncio da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano), no entanto, limitou o movimento dos índices acionários.
O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 subiu 0,52 ponto, ou 0,19%, e fechou aos 277,51 pontos, maior nível em mais de dois anos.
O índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, subiu 30,46 pontos, ou 0,52%, para 5.891,21 pontos. Na Bolsa de Paris, o CAC 40 avançou 10,43 pontos, ou 0,27%, para 3.902,87 pontos. O Xetra DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou em baixa de 1,99 ponto, ou 0,03%, aos 7.027,40 pontos, enquanto o Ibex 35, da Bolsa de Madri, teve ganho de 11,50 pontos, ou 0,11%, para 10.162,70 pontos.
Em Milão, o índice FTSE MIB subiu 0,36%, para 20.708,58 pontos, após o governo do primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, ter superado duas moções de censura hoje, uma na Câmara dos Deputados e outra no Senado.
As ações da BP estavam entre os destaques do dia, com um avanço de 3,22%, após terem seu preço-alvo revisado para cima pelo Credit Suisse e depois de a petrolífera anunciar que venderá a maior parte de seus ativos no Paquistão.
Em Frankfurt, a Deutsche Lufthansa fechou em alta de 1,7%, depois de ter a recomendação de suas ações elevada para "acima da média" pelo Credit Suisse e também diante de um aumento nas projeções da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) sobre o lucro das companhias aéreas em 2010. Em Paris, a Air France avançou 1,41%. Os papéis da British Airways ficaram estáveis.
Em Dublin, o índice ISEQ caiu 0,54%, para 2.838,48 pontos. As ações do Allied Irish Banks perderam 4,6% após o banco ter anunciado, ontem, que desistiu de pagar bônus aos executivos depois de o ministro de Finanças da Irlanda, Brian Lenihan, ter ameaçado retirar o suporte estatal à instituição. As informações são da Dow Jones.