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Bolsas europeias fecham em alta após estímulos do Japão

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,84%, aos 336,80 pontos.

Bolda de Milão: o FTSE MIX subiu 3,07%, em 19.783 pontos, a maior alta do grupo (REUTERS/Alessandro Garofalo)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2014 às 15h32.

São Paulo - As principais bolsas da Europa fecharam em alta, impulsionas pela decisão do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) de ampliar estímulos monetários.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,84%, aos 336,80 pontos.

Em anúncio inesperado, o BoJ decidiu expandir suas compras anuais de ativos para 80 trilhões de ienes (cerca de US$ 720 bilhões), de uma faixa anterior de 60 trilhões de ienes a 70 trilhões de ienes.

O Japão também anunciou que o fundo de investimento de pensões do governo japonês - o maior fundo público de pensões do mundo, com US$ 1,2 trilhão - vai dobrar alocações em ações nacionais e estrangeiras, para 25%, ante à taxa de 12%, e ao mesmo tempo, reduzir a alocação em bônus domésticos para 35%, de 60%.

A decisão do BC japonês veio dois dias após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) encerrar seu programa de compras mensais de bônus, preparando o terreno para uma futura elevação das taxas de juros nos EUA.

Alguns analistas acreditam que o movimento no Japão pode aumentar a pressão no Banco Central Europeu (BCE).

"Com o Banco da Inglaterra e o Federal Reserve indo para um lado e o Banco do Japão indo para o outro, os investidores podem começar a ver a atual política monetária do BCE como hesitante", afirmou Paul Donovan, economista no UBS.

Na Europa, dados mistos sobre o estado da economia fizeram pouco para reforçar o sentimento otimista.

A taxa de inflação anual na zona do euro acelerou ligeiramente em outubro, mas chegou ao seu 13º mês consecutivo a menos da metade da meta do BCE.

Dados mostraram que as vendas de varejo alemãs e francesas caíram acentuadamente em setembro.

Em Milão, o FTSE MIX subiu 3,07%, em 19.783 pontos, a maior alta do grupo.

Os destaques foram a Exor, que tem uma participação de controlo na Fiat Chrysler Automóveis, que ganhou 5,4% após a montadora anunciar uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) para a Ferrari.

As ações do Banca Monte dei Paschi di Siena caíram 10% na sessão e 39% na semana após o resultado dos testes de estresse do BCE identificar um grande déficit de capital no banco.

Na semana, o FTSE MIX teve alta de 1,48%.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 2,33%, após ser suspenso por pouco mais de 40 minutos no começo da manhã, devido a problemas técnicos.

A Volkswagen avançou 2,4% depois de divulgar lucros acentuados em seu balanço trimestral. Na semana, o ganho foi de 3,77%.

O índice FTSE-100, de Londres, subiu 1,28% no dia e 2,47% na semana; o CAC-40, em Paris, avançou 2,22% na última sessão e 2,52% na semana; o Ibex-35, em Madri, fechou em alta de 2,09% na sexta-feira e de 1,34% na semana e o PSI-20, em Lisboa subiu 1,98% no dia e 0,96% na semana.

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Em anúncio inesperado, o BoJ decidiu expandir suas compras anuais de ativos para 80 trilhões de ienes (cerca de US$ 720 bilhões), de uma faixa anterior de 60 trilhões de ienes a 70 trilhões de ienes.

O Japão também anunciou que o fundo de investimento de pensões do governo japonês - o maior fundo público de pensões do mundo, com US$ 1,2 trilhão - vai dobrar alocações em ações nacionais e estrangeiras, para 25%, ante à taxa de 12%, e ao mesmo tempo, reduzir a alocação em bônus domésticos para 35%, de 60%.

A decisão do BC japonês veio dois dias após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) encerrar seu programa de compras mensais de bônus, preparando o terreno para uma futura elevação das taxas de juros nos EUA.

Alguns analistas acreditam que o movimento no Japão pode aumentar a pressão no Banco Central Europeu (BCE).

"Com o Banco da Inglaterra e o Federal Reserve indo para um lado e o Banco do Japão indo para o outro, os investidores podem começar a ver a atual política monetária do BCE como hesitante", afirmou Paul Donovan, economista no UBS.

Na Europa, dados mistos sobre o estado da economia fizeram pouco para reforçar o sentimento otimista.

A taxa de inflação anual na zona do euro acelerou ligeiramente em outubro, mas chegou ao seu 13º mês consecutivo a menos da metade da meta do BCE.

Dados mostraram que as vendas de varejo alemãs e francesas caíram acentuadamente em setembro.

Em Milão, o FTSE MIX subiu 3,07%, em 19.783 pontos, a maior alta do grupo.

Os destaques foram a Exor, que tem uma participação de controlo na Fiat Chrysler Automóveis, que ganhou 5,4% após a montadora anunciar uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) para a Ferrari.

As ações do Banca Monte dei Paschi di Siena caíram 10% na sessão e 39% na semana após o resultado dos testes de estresse do BCE identificar um grande déficit de capital no banco.

Na semana, o FTSE MIX teve alta de 1,48%.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 2,33%, após ser suspenso por pouco mais de 40 minutos no começo da manhã, devido a problemas técnicos.

A Volkswagen avançou 2,4% depois de divulgar lucros acentuados em seu balanço trimestral. Na semana, o ganho foi de 3,77%.

O índice FTSE-100, de Londres, subiu 1,28% no dia e 2,47% na semana; o CAC-40, em Paris, avançou 2,22% na última sessão e 2,52% na semana; o Ibex-35, em Madri, fechou em alta de 2,09% na sexta-feira e de 1,34% na semana e o PSI-20, em Lisboa subiu 1,98% no dia e 0,96% na semana.

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