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Bolsas europeias fecham em alta

Londres - Os principais índices das bolsas europeias fecharam em alta hoje, puxadas por ganhos em ações de bancos e seguradoras, e também de empresas que exploram matérias-primas. O índice pan-europeu Stoxx 600 registrou alta de 1,05%, ou 2,49 pontos, para 239,78 pontos. Um dia antes, o índice havia perdido 0,6%, com a renovação dos […]

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2011 às 18h30.

Londres - Os principais índices das bolsas europeias fecharam em alta hoje, puxadas por ganhos em ações de bancos e seguradoras, e também de empresas que exploram matérias-primas. O índice pan-europeu Stoxx 600 registrou alta de 1,05%, ou 2,49 pontos, para 239,78 pontos. Um dia antes, o índice havia perdido 0,6%, com a renovação dos temores em relação à crise da dívida soberana na Europa.

As ações nos EUA registravam ganhos modestos, após dados mostrando que os pedidos de auxílio-desemprego caíram mais que o esperado. Isso foi, porém, rebatido por uma revisão para baixo do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre. As ações do Deutsche Bank subiram 3,2% e as do Groep ganharam 4,3%. BNP Paribas avançou 3,4%.

A notícia da quarta-feira de que o Banco Central Europeu (BCE) destinou mais dinheiro que os bancos esperavam, em empréstimos de três anos, geraram temores de que os bancos estivessem em situação pior que a até então imaginada. Paul Kavanagh, da Killik & Co., disse que os mercados pareciam um pouco mais positivos hoje sobre a operação do BCE. Segundo ele, se alguém está olhando para os problemas pela frente, é melhor ver que eles são tratados com antecipação. "Houve o encorajamento do BCE para que os bancos tomem essa liquidez para garantir que no próximo ano haja muito menos risco de um problema com os bancos", afirmou Kavanagh. Segundo ele, o risco para os bancos é menor, ainda que não tenha sido eliminado.

O yield (retorno ao investidor) para os bônus de 10 anos da Itália subiu para 6,79%, de 6,33% na quarta-feira. Os dos bônus espanhóis de 10 anos subiram um pouco, para 5,30%. O índice da Hungria BUX caiu 0,8%, para 17.462,5, um dia após a Standard & Poor's cortar o rating de crédito do país para o nível junk. A agência de rating destacou que o quadro político húngaro continua a se deteriorar, "prejudicando as perspectivas de crescimento de médio prazo".

O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, subiu 1,36%, para 3.071,80 pontos. A Total, gigante do setor de energia, ganhou 1%. As ações da companhia do setor de luxo LVMH Moet Hennessy Louis Vuitton também avançaram 1%. Uma nota para o regulador do mercado francês mostrou que o grupo elevou sua participação na holding Hermes International para 22,28%, de 21,4%, segundo a imprensa.

Na Alemanha, o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, avançou 1,05%, para 5.852,18 pontos. Além do Deutsche Bank, as ações do Commerzbank ganharam 2,2%. Os papéis da companhia do setor de software SAP subiram 1,5%, reagindo ao tombo de 6% na sessão anterior, após resultados ruins da rival Oracle.

As companhias do setor de energia RWE e E.On subiram 4,8% e 1,9%, respectivamente. A RWE informou que havia encerrado as negociações sobre uma potencial joint venture com a Gazprom. As ações de bancos e seguradoras ajudaram a elevar, em Londres, o índice FTSE 100 em 1,25%, para 5.456,97 pontos. Lloyds (+3,7%) e Royal Bank of Scotland (+4%) registraram altas. Old Mutual subiu 4,2% e Aviva ganhou 2,7%. A gigante do setor de energia BP avançou 2,5%, com os preços do petróleo também subindo.

Entre as companhias aéreas, International Airlines ganhou 3,3%, enquanto as ações da Deutsche Lufthansa subiram 1,9%. Em Milão, o FTSE MIB variou em +1,40%, para 15.027,44 pontos. Em Madri, o Ibex 35 subiu 1,01%, para 8.462,90 pontos. O PSI 20, da Bolsa de Lisboa, registrou 1,00% de alta, chegando aos 5.332,53 pontos. As informações são da Dow Jones.

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