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Bolsas europeias fecham a sessão em baixa expressiva

Preocupação de investidores com perspectivas dos países emergentes e como elas podem afetar crescimento global motiva prejudica mercados acionários desde quinta

Bolsa de Madri: em Madri a queda foi mais expressiva, devido ao temor com a volatilidade na América Latina, onde muitas empresas espanholas têm negócios (Jasper Juinen/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 14h59.

São Paulo - As bolsas europeias fecharam a sessão desta sexta-feira, 24, em baixa expressiva, em meio ao cenário de forte aversão ao risco que domina os mercados internacionais.

A preocupação dos investidores com as perspectivas dos países emergentes e como elas podem afetar o crescimento global motiva a busca por segurança e prejudica os mercados acionários desde esta quinta-feira, 22.

Na Bolsa de Madri, a queda foi ainda mais expressiva, devido ao temor com a volatilidade na América Latina, onde muitas empresas espanholas têm negócios.

O índice Stoxx 600 fechou em queda de 2,39%, aos 324,75 pontos. Na semana, a desvalorização foi de 3,3%, marcando a pior performance desde junho.

Uma série de fatores vem pesando sobre o humor dos investidores nesta semana, entre eles a perspectiva de menos estímulos monetários nos países desenvolvidos, os recentes dados mais fracos da China e a onda de vendas de moedas emergentes.

Esse cenário deixou o mercado ainda mais tenso para a próxima reunião do Federal Reserve, na semana que vem.

"A renovada turbulência dos mercados emergentes ocorre em um momento no qual os mercados de risco estão tecnicamente comprados e, portanto, vulneráveis a uma correção", disseram analistas do Danske Bank.

O mercado também repercutiu, em menor grau, o pronunciamento do presidente do Banco Central de Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mark Carney, em Davos. Segundo ele, a instituição irá atualizar a sua diretriz para a taxa de juros em fevereiro, depois de uma queda mais rápida do que o esperado no desemprego.

Carney afirmou que o Comitê de Política Monetária (MPC, em inglês) vai considerar "uma gama de opções" para "evoluir" em sua estratégia de diretriz.


Em agosto, a autoridade monetária se comprometeu a somente rever a taxa de juros - que é de 0,5% - quando desemprego no Reino Unido atingir o patamar de 7%. Dados divulgados nesta semana mostraram que o desemprego caiu para 7,1% nos três meses até novembro, trazendo-o para perto da meta do BOE.

A pior performance do dia foi do índice IBEX-35, da Bolsa de Madri, que teve queda de 3,64% e fechou a 9.868,90 pontos. Na semana, a bolsa espanhola também liderou as perdas (-5,70%).

O índice foi mais afetado pela volatilidade cambial na América Latina, já que a desvalorização das moedas locais - como vem ocorrendo fortemente na Argentina nos últimos dias - pode ter efeitos sobre os negócios que muitas empresas espanholas têm na região. O Banco Santander perdeu 3,5% e o BBVA recuou 5,1%.

Em Londres, o índice FTSE perdeu 1,62% e encerrou a sessão a 6.663,74 pontos, com desvalorização de 2,42% na semana.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 teve baixa de 2,79% e fechou a 4.161,47 pontos. Na semana, a desvalorização foi de 3,84%. As ações da Sanofi caíram 4,2% após um rebaixamento do Citigroup.

O índice DAX da Bolsa de Frankfurt caiu 2,48% e fechou a 9.392,02 pontos, registrando baixa de 3,60% na semana.

O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, recuou 2,30%, fechando a 19.358,99 pontos, na mínima da sessão. Na semana, o índice recuou 3,02%. Já o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, fechou com queda de 0,97%, a 6.773,50 pontos, com perdas de 4,79% na semana. Com informações da Dow Jones Newswires

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Uma série de fatores vem pesando sobre o humor dos investidores nesta semana, entre eles a perspectiva de menos estímulos monetários nos países desenvolvidos, os recentes dados mais fracos da China e a onda de vendas de moedas emergentes.

Esse cenário deixou o mercado ainda mais tenso para a próxima reunião do Federal Reserve, na semana que vem.

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O mercado também repercutiu, em menor grau, o pronunciamento do presidente do Banco Central de Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mark Carney, em Davos. Segundo ele, a instituição irá atualizar a sua diretriz para a taxa de juros em fevereiro, depois de uma queda mais rápida do que o esperado no desemprego.

Carney afirmou que o Comitê de Política Monetária (MPC, em inglês) vai considerar "uma gama de opções" para "evoluir" em sua estratégia de diretriz.


Em agosto, a autoridade monetária se comprometeu a somente rever a taxa de juros - que é de 0,5% - quando desemprego no Reino Unido atingir o patamar de 7%. Dados divulgados nesta semana mostraram que o desemprego caiu para 7,1% nos três meses até novembro, trazendo-o para perto da meta do BOE.

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O índice foi mais afetado pela volatilidade cambial na América Latina, já que a desvalorização das moedas locais - como vem ocorrendo fortemente na Argentina nos últimos dias - pode ter efeitos sobre os negócios que muitas empresas espanholas têm na região. O Banco Santander perdeu 3,5% e o BBVA recuou 5,1%.

Em Londres, o índice FTSE perdeu 1,62% e encerrou a sessão a 6.663,74 pontos, com desvalorização de 2,42% na semana.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 teve baixa de 2,79% e fechou a 4.161,47 pontos. Na semana, a desvalorização foi de 3,84%. As ações da Sanofi caíram 4,2% após um rebaixamento do Citigroup.

O índice DAX da Bolsa de Frankfurt caiu 2,48% e fechou a 9.392,02 pontos, registrando baixa de 3,60% na semana.

O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, recuou 2,30%, fechando a 19.358,99 pontos, na mínima da sessão. Na semana, o índice recuou 3,02%. Já o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, fechou com queda de 0,97%, a 6.773,50 pontos, com perdas de 4,79% na semana. Com informações da Dow Jones Newswires

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