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Bolsas em NY devem abrir sem direção clara

Mercados são pressionados pelas contínuas incertezas com a crise da dívida na zona do euro e o início morno da temporada de balanços corporativos

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2012 às 10h42.

Nova York - As bolsas de Nova York devem abrir sem direção clara nesta quarta-feira, pressionadas pelas contínuas incertezas com a crise da dívida na zona do euro e o início morno da temporada de balanços corporativos. Por volta das 10h15 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro caía 0,16%, o Nasdaq avançava 0,06% e o S&P 500 tinha ganho de 0,03%.

No mesmo horário, as ações da Alcoa recuavam 0,77% no pré-mercado. Após o fechamento do mercado na terça-feira (09), a mineradora deu início à temporada de resultados do terceiro trimestre. A companhia teve um prejuízo de US$ 143 milhões (-US$ 0,13 por ação), ante um lucro de US$ 172 milhões (+US$ 0,15 por ação) no mesmo período do ano passado. Já a receita caiu 9,1%, para US$ 5,83 bilhões. O lucro ajustado ficou em US$ 0,03 por ação. Analistas ouvidos pela Thomson Reuters esperavam lucro zero por ação e receita de US$ 5,54 bilhões.

"Eu acho que os resultados da Alcoa foram uma leve surpresa positiva, mas no momento a preocupação geral dos investidores é o fraco crescimento global", comenta Henrik Drusebjerg, estrategista sênior do Nordea Bank. "Se a gente for comparar, a economia global é um avião jumbo em velocidade de estol, indo rápido o suficiente apenas para não cair. Mas a menor turbulência pode derrubar a economia", acrescenta.

Na agenda de indicadores desta quarta-feira, às 11h o Departamento do Comércio dos EUA divulga dados sobre estoques e vendas no atacado em agosto. Mais tarde, às 15h, o Federal Reserve divulga seu relatório "Livro Bege".

Nesta quarta-feira, a agência de classificação de risco Fitch afirmou que os membros da zona do euro podem sofrer novos rebaixamentos nos seus ratings, em função da crise da dívida na região e da desaceleração da China. Além disso, o Fundo Monetário Internacional (FMI) disse que os bancos do bloco podem ser obrigados a vender quase US$ 4,5 trilhões em ativos se a crise na região não for resolvida.

No noticiário corporativo, a petroleira Chevron disse que seu lucro no terceiro trimestre deve ser "substancialmente menor" do que o registrado no segundo trimestre, já que o furacão Isaac causou prolongadas interrupções na produção no Golfo do México. As ações da companhia caíam 1,88% no pré mercado.

Já os papéis da Yum! Brands subiam 4,62%, após a rede de fast food divulgar seu balanço do terceiro trimestre na noite de terça-feira (09), que superou as estimativas dos analistas. Além disso, a companhia elevou a previsão de lucro no ano. As informações são da Dow Jones.

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