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Bolsas em NY devem abrir de lado após leilão na Espanha

Os investidores estão digerindo um bem-sucedido leilão de bônus realizado pela Espanha e dados mornos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2012 às 10h52.

Nova York - As bolsas de Nova York devem abrir perto da estabilidade nesta quinta-feira, com os investidores digerindo um bem-sucedido leilão de bônus realizado pela Espanha e dados mornos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos e a atividade econômica na zona do euro e na China.

Às 10h15 (horário de Brasília), o índice Dow Jones futuro subia 0,09%, o Nasdaq recuava 0,18% e o S&P 500 tinha leve queda de 0,05%, todos reduzindo perdas maiores registradas mais cedo.

Nesta quinta-feira, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 2 mil na semana até 16 de junho, para 387 mil. Mas o número de solicitações da semana anterior foi revisado em alta para 389 mil, de 386 mil informados inicialmente. Os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam queda de 1 mil solicitações, para 385 mil pedidos na semana passada.

Já a Markit informou que seu índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) nos EUA caiu para 52,9 em junho, de 54,0 em maio. Também nesta quinta-feira sairão mais quatro indicadores, incluindo vendas de moradias usadas, índice de atividade industrial do Federal Reserve da Filadélfia, indicadores antecedentes do Conference Board e índice de preços de moradias.

As bolsas na Europa operam em leve alta, também devido ao leilão de bônus da Espanha. O país vendeu hoje 2,22 bilhões de euros em títulos, acima da faixa pretendida, que ia de 1 bilhão a 2 bilhões de euros, mas os yields (retorno ao investidor) subiram. Nesta quinta-feira serão divulgados os primeiros resultados das auditorias encomendadas pelo governo sobre a situação dos bancos do país.

Enquanto isso, o PMI composto preliminar da zona do euro ficou estável em 46 em junho. Apesar de não ter recuado em relação ao mês anterior, é o quinto mês seguido que o indicador permanece abaixo de 50, o que indica contração da atividade. Na Alemanha, o PMI caiu para 48,5, o menor nível em três anos.

Na Ásia, a maioria dos mercados fechou em baixa, após o HSBC divulgar que seu PMI preliminar para a China caiu para 48,1 em junho, de 48,4 em maio. É o oitavo mês consecutivo de contração na atividade.

No front corporativo, as ações da Bed, Bath & Beyond caíam 10,82% no pré-mercado, após a companhia divulgar seus resultados do primeiro trimestre fiscal, que apesar de terem superado as previsões dos analistas, forneceram uma projeção decepcionante para o segundo trimestre.

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