Mercados

Bolsas de NY têm leve queda, afetadas por balanços ruins

Índice Dow Jones perdeu 25,50 pontos (0,16%), fechando a 15.542,24 pontos, enquanto Nasdaq subiu 0,33 ponto (0,01%) e terminou a 3.579,60 pontos


	Índice Dow Jones: nem mesmo indicadores positivos nos Estados Unidos foram suficientes para animar os investidores
 (Spencer Platt/Getty Images)

Índice Dow Jones: nem mesmo indicadores positivos nos Estados Unidos foram suficientes para animar os investidores (Spencer Platt/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 18h16.

Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam perto da estabilidade, mas majoritariamente em queda nesta quarta-feira, 24, pressionadas por alguns resultados corporativos negativos e pela leitura decepcionante sobre a atividade industrial na China. Nem mesmo indicadores positivos nos Estados Unidos foram suficientes para animar os investidores, com os principais índices acionários perto de suas máximas históricas.

O índice Dow Jones perdeu 25,50 pontos (0,16%), fechando a 15.542,24 pontos. O S&P 500 recuou 6,45 pontos (0,38%), encerrando a sessão a 1.685,94 pontos. O Nasdaq subiu 0,33 ponto (0,01%) e terminou a 3.579,60 pontos. "Os investidores começaram a se sentir um pouco receosos sobre até onde os mercados podem subir", disse Jonathan Corpina, sócio-gerente da corretora Meridian Equity Partners.

O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial dos EUA subiu para 53,2 em julho - o maior patamar em quatro meses -, de 51,9 em junho, segundo a leitura preliminar divulgada pela provedora de dados Markit. Enquanto isso, o Departamento do Comércio informou que as vendas de moradias novas subiram 8,3% em junho, na comparação com maio, para a média anualizada de 497 mil unidades, o maior volume desde maio de 2008. Em relação ao mesmo período do ano passado, as vendas aumentaram 38,1%.

Na China, o resultado preliminar do PMI industrial medido pelo HSBC ficou em 47,7 em julho. Trata-se do nível mais baixo em 11 meses e a terceira leitura consecutiva abaixo de 50, o que indica contração da atividade. Por outro lado, o PMI composto da zona do euro sinalizou que o setor privado expandiu em julho pela primeira vez desde janeiro de 2012. O índice subiu para 50,4 em julho, de 48,7 em junho, ficando acima da marca de 50, que separa expansão de contração, conforme dados preliminares da Markit. A leitura de julho também ficou acima da previsão de economistas consultados pela Dow Jones de 49,3 e atingiu o nível mais alto em 18 meses.

Os balanços que puxaram o Dow Jones para baixo foram Caterpillar (-2,43%) e Boeing (-0,78%). A Caterpillar teve queda de 43% no lucro líquido do segundo trimestre deste ano, para US$ 960 milhões (US$ 1,45 por ação). A receita diminuiu 16%, para US$ 14,62 bilhões. Analistas esperavam lucro de US$ 1,70 por ação e receita de US$ 14,93 bilhões. Já o lucro da Boeing avançou 13%, para US$ 1,09 bilhão (US$ 1,41 por ação). A receita cresceu 9%, para US$ 21,82 bilhões. A companhia elevou suas projeções para o ano, mas analistas esperavam resultados ainda melhores, com lucro de US$ 1,58 por ação.

Entre outras blue chips que divulgaram balanço, a Ford avançou 2,54%, após superar as expectativas do mercado, enquanto a AT&T teve desvalorização de 1,14%, depois de reportar um salto nas despesas operacionais. O Facebook, que divulgou seus números do segundo trimestre após o fechamento do mercado, teve alta de 1,45% no pregão tradicional e por volta das 17h45 (horário de Brasília) subia 19,39% no after hours.

O Nasdaq só conseguiu se manter no positivo graças à Apple. A empresa divulgou na véspera que seu lucro caiu 22% no segundo trimestre, para US$ 6,9 bilhões, mas as vendas do iPhone - de 31,2 milhões de unidades - foram um recorde para o trimestre. Somente em junho, as vendas somaram 26 milhões de unidades. Nesta sessão regular, os papéis da companhia ganharam 5,14%. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Dow JonesMercado financeiroNasdaqwall-street

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame