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Bolsas de NY recuam diante de preocupações com a China

Dados fracos dos EUA divulgados hoje também pesaram sobre os negócios

Bolsa de Nova York: índice Dow Jones fechou em queda de 0,62%, aos 17.172,68 pontos (Spencer Platt/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2014 às 18h46.

São Paulo - As bolsas americanas registraram acentuada retração na sessão desta segunda-feira, 22, refletindo as preocupações dos investidores em relação ao crescimento da China, que pode influenciar o preço das commodities e a expansão global.

Os dados fracos dos EUA divulgados hoje também pesaram sobre os negócios.

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Na Bolsa de Nova York, o índice Dow Jones fechou em queda de 0,62%, aos 17.172,68 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,80%, para 1.994,29 pontos. Já o índice Nasdaq baixou 1,14%, para 4.527,69 pontos.

O movimento de aversão ao risco teve por base as declarações do ministro de Finanças da China, Lou Jiwei, que reconheceu que a segunda maior economia do mundo está perdendo ritmo.

Ao participar do encontro de ministros de finanças e banqueiros centrais do G-20 na Austrália neste fim de semana, Lou Jiwei ainda destacou que o governo chinês não planeja responder à desaceleração do país com grandes mudanças em sua política econômica.

A informação ecoou nos mercados de todo o mundo, provocando queda também nos preços dos metais, já que a China é o maior consumidor mundial destes produtos.

A tendência baixista do mercado acionário americano ainda foi alimentada pelos sinais de fragilidade da economia doméstica. As vendas de moradias usadas no país caíram 1,8% entre julho e agosto, na primeira retração em cinco meses.

Nesta manhã, o Federal Reserve de Chicago informou que o índice nacional de atividade caiu para -0,21 em agosto, de +0,26 em julho. Resultados abaixo de zero indicam crescimento econômico abaixo da média histórica.

Para o analista da Charles Schwab, Randy Frederick, as oscilações no mercado acionário americano tendem a aumentar nas próximas semanas.

"O fim do tapering (compra de títulos pelo governo) em outubro irá coincidir com as eleições de meio de mandato, que historicamente já é um período de maior volatilidade."

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