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Bolsas de NY recuam após dados sobre vendas no varejo

Dados do varejo acentuaram o mau humor das bolsas em Wall Street

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2012 às 13h49.

Nova York - Os sinais de que o consumo nos Estados Unidos segue fraco, trazidos pelos números de vendas no varejo em janeiro, acentuaram o mau humor das bolsas em Wall Street para a abertura desta terça-feira. Além disso, uma série de rebaixamentos e alertas dos ratings europeus pela Moody's e a expectativa de que a Grécia consiga seu resgate financeiro também colocam maior dose de cautela nos mercados acionários.

Às 14h30(pelo horário de Brasília),o Dow Jones cedia 0,20%; o S&P 500 tinha queda de 0,31%; e o Nasdaq perdia 0,38%.

Nos EUA, as vendas no varejo subiram 0,4% em janeiro ante dezembro, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 401,40 bilhões, abaixo da esperada alta de 0,8%, por causa da queda nas vendas de veículos. Na comparação com janeiro de 2011, as vendas subiram 5,8%. Excluindo veículos, as vendas no varejo subiram 0,7% em janeiro ante dezembro, pouco acima da previsão de alta de 0,6%. Outro dado divulgado esta manhã foi o dos preços das importações no país, que subiram 0,3% em janeiro, em linha com as estimativas.

Na Europa, a Moody's rebaixou ontem de estável para negativa a perspectiva dos ratings soberanos AAA da França, do Reino Unido e da Áustria, e cortou as notas de crédito da Itália, Portugal, Espanha, Eslovênia, Eslováquia e Malta. A ação gerou reação de cautela, mas não grande nervosismo entre os investidores.

Os mercados também se preparam para o pior em relação à Grécia. Apesar do Parlamento grego ter aprovado um programa de austeridade no domingo, aumentando o caos social em que o país se encontra, a União Europeia resolveu que o país precisa cortar mais US$ 429 milhões do seu Orçamento para receber o pacote de 130 bilhões de euros. A economia do país encolheu 7% no quarto trimestre de 2011 e tal exigência soa para muitos como um sinal de que a UE quer mesmo a Grécia fora da zona do euro.

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