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Bolsas de NY fecham sem rota única; Nasdaq cai na semana

O Nasdaq recuou 23,67 pontos (0,66%), encerrou a 3.587,61 pontos, sendo o único índice a fechar a semana em baixa, com queda de 0,35%

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 19h24.

Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam majoritariamente em queda nesta sexta-feira, 19, em dia de realização de lucros e agenda vazia. Os investidores reagiram aos resultados abaixo do esperado dos gigantes de tecnologia Google e Microsoft e ao anúncio de falência da cidade norte-americana de Detroit.

O índice Dow Jones caiu 4,80 pontos (0,03%), fechando a 15.543,74 pontos e ganhando 0,51% na semana. O S&P 500 teve alta de 2,72 pontos (0,16%) e finalizou a 1.692,09 pontos, na máxima da sessão, após ter passado grande parte do dia no vermelho. Na semana, o índice avançou 0,71%. Já o Nasdaq recuou 23,67 pontos (0,66%), encerrou a 3.587,61 pontos, sendo o único índice a fechar a semana em baixa, com queda de 0,35%.

A semana terminou com o mercado financeiro em ritmo mais fraco. Sem novidades sobre a política monetária norte-americana, os investidores voltaram a acompanhar o restante do noticiário e uma das principais informações em destaque é negativa: na noite passada, Detroit recorreu à Lei de Falências dos EUA. Com dívidas estimadas em cerca de US$ 20 bilhões, as autoridades da cidade que já foi a capital automobilística do país jogaram a toalha após fracassarem na tentativa de renegociar a dívida municipal com os principais credores.

Outra notícia desanimadora foi o resultado abaixo do esperado das empresas de tecnologia Google e Microsoft, anunciado após o fechamento do mercado na véspera. Depois de cair no after-hours, as ações das duas companhias continuaram no vermelho neste pregão em Nova York, com influência negativa nas Bolsas.

A ação do Google, que divulgou seus números na véspera após o fechamento da bolsa, recuou 1,49%. O lucro da empresa de internet da Califórnia aumentou 16% no segundo trimestre, para US$ 3,23 bilhões ante igual período do ano passado. A receita teve crescimento 19%. Tanto a receita quanto o lucro vieram abaixo do esperado pelos analistas de tecnologia.

A Microsoft foi outro destaque de queda, despencando 11,43%. A redução nas vendas de computadores pessoais segue afetando os resultados da companhia, sobretudo o faturamento com o software Windows. Para piorar, as vendas de seu tablet Surface foram fracas no período. A Microsoft conseguiu reverter um prejuízo de US$ 492 milhões em seu quarto trimestre fiscal de 2012 e na quinta, 18, divulgou lucro de US$ 4,97 bilhões no mesmo período de 2013. O ganho, porém, veio abaixo do previsto por Wall Street.

Ainda no noticiário corporativo, as ações da Hewlett-Packard fecharam em queda de 4,56%, pressionando o Dow Jones, enquanto os papéis da General Electric foram destaque de alta, com avanço de 4,66%. A companhia reportou mais cedo um lucro líquido de US$ 3,1 bilhões no segundo trimestre, uma alta de 1% sobre o mesmo período do ano passado, enquanto o lucro por ação aumentou 3,0%, para US$ 0,30. Na mesma comparação anual, a receita caiu 4,0%, para US$ 35,1 bilhões.

Na Europa, as Bolsas compartilharam o tom negativo de Wall Street e fecharam em queda. As perdas ficaram entre -0,06% (Londres e Paris) e -0,78% (Lisboa). Somente a Bolsa de Milão subiu, encerrando com ganho de 0,44%.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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O índice Dow Jones caiu 4,80 pontos (0,03%), fechando a 15.543,74 pontos e ganhando 0,51% na semana. O S&P 500 teve alta de 2,72 pontos (0,16%) e finalizou a 1.692,09 pontos, na máxima da sessão, após ter passado grande parte do dia no vermelho. Na semana, o índice avançou 0,71%. Já o Nasdaq recuou 23,67 pontos (0,66%), encerrou a 3.587,61 pontos, sendo o único índice a fechar a semana em baixa, com queda de 0,35%.

A semana terminou com o mercado financeiro em ritmo mais fraco. Sem novidades sobre a política monetária norte-americana, os investidores voltaram a acompanhar o restante do noticiário e uma das principais informações em destaque é negativa: na noite passada, Detroit recorreu à Lei de Falências dos EUA. Com dívidas estimadas em cerca de US$ 20 bilhões, as autoridades da cidade que já foi a capital automobilística do país jogaram a toalha após fracassarem na tentativa de renegociar a dívida municipal com os principais credores.

Outra notícia desanimadora foi o resultado abaixo do esperado das empresas de tecnologia Google e Microsoft, anunciado após o fechamento do mercado na véspera. Depois de cair no after-hours, as ações das duas companhias continuaram no vermelho neste pregão em Nova York, com influência negativa nas Bolsas.

A ação do Google, que divulgou seus números na véspera após o fechamento da bolsa, recuou 1,49%. O lucro da empresa de internet da Califórnia aumentou 16% no segundo trimestre, para US$ 3,23 bilhões ante igual período do ano passado. A receita teve crescimento 19%. Tanto a receita quanto o lucro vieram abaixo do esperado pelos analistas de tecnologia.

A Microsoft foi outro destaque de queda, despencando 11,43%. A redução nas vendas de computadores pessoais segue afetando os resultados da companhia, sobretudo o faturamento com o software Windows. Para piorar, as vendas de seu tablet Surface foram fracas no período. A Microsoft conseguiu reverter um prejuízo de US$ 492 milhões em seu quarto trimestre fiscal de 2012 e na quinta, 18, divulgou lucro de US$ 4,97 bilhões no mesmo período de 2013. O ganho, porém, veio abaixo do previsto por Wall Street.

Ainda no noticiário corporativo, as ações da Hewlett-Packard fecharam em queda de 4,56%, pressionando o Dow Jones, enquanto os papéis da General Electric foram destaque de alta, com avanço de 4,66%. A companhia reportou mais cedo um lucro líquido de US$ 3,1 bilhões no segundo trimestre, uma alta de 1% sobre o mesmo período do ano passado, enquanto o lucro por ação aumentou 3,0%, para US$ 0,30. Na mesma comparação anual, a receita caiu 4,0%, para US$ 35,1 bilhões.

Na Europa, as Bolsas compartilharam o tom negativo de Wall Street e fecharam em queda. As perdas ficaram entre -0,06% (Londres e Paris) e -0,78% (Lisboa). Somente a Bolsa de Milão subiu, encerrando com ganho de 0,44%.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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