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Bolsas de NY fecham em queda, contagiadas por Europa

Índices foram contagiados pela principal preocupação do dia entre os investidores, relacionada à saúde do sistema financeiro europeu e ao Chipre

Wall Street:  O Dow fechou a 14.452,06 pontos, o S&P  terminou a 1.552,10 pontos e o Nasdaq finalizou a sessão, a 3.237,59 pontos. Para cada ação que subiu, quase duas caíram na New York Stock Exchange, onde 302 milhões de papéis foram negociados. (SXC.hu)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 18h53.

Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em queda nesta segunda-feira, ampliando as perdas no fim da sessão. Os índices foram contagiados pela principal preocupação do dia entre os investidores, relacionada à saúde do sistema financeiro europeu e ao Chipre. A queda no índice de confiança das construtoras dos Estados Unidos para o menor nível desde outubro também pressionou o mercado acionário.

O Dow Jones perdeu 62,05 pontos (0,43%) e fechou a 14.452,06 pontos, em seu segundo declínio consecutivo após dez sessões seguidas de alta. O S&P 500 recuou 8,60 pontos (0,55%) e terminou a 1.552,10 pontos. O Nasdaq finalizou a sessão com queda de 11,48 pontos (0,35%), a 3.237,59 pontos. Para cada ação que subiu, quase duas caíram na New York Stock Exchange, onde 302 milhões de papéis foram negociados.

Os mercados globais foram abalados pelos detalhes, revelados no fim de semana, do acordo de resgate ao Chipre, de 10 bilhões de euros (US$ 12,92 bilhões). As rígidas condições impostas à ilha incluem um imposto sobre depósitos bancários entre 3% e 15%. A preocupação é que o acordo leve a uma fraqueza mais ampla do sistema financeiro da zona do euro e que o imposto chegue a outros países em dificuldade do bloco.

"A preocupação é a seguinte: e se isso não for um acontecimento isolado?", disse Larry Peruzzi, diretor da Cabrera Capital. "E se os líderes europeus começarem a fazer o mesmo com Espanha, Grécia e outros membros que têm problemas de dívida?"

Alguns traders minimizaram a importância dos acontecimentos na Europa para os EUA. O pequeno tamanho da economia cipriota e a chance de os parlamentares reformarem o acordo aliviaram as preocupações, segundo Dan Morris, estrategista da J.P. Morgan Asset Management.

O Chipre adiou para terça-feira (19) o debate sobre o controverso imposto bancário no Parlamento do país, uma condição para o resgate de 10 bilhões de euros. No decorrer da semana, o Chipre deve dividir a atenção dos investidores com a decisão de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve.


A agenda de indicadores econômicos norte-americanos foi vazia, com o único destaque sendo a queda no índice de confiança das construtoras dos EUA pelo segundo mês consecutivo em março. A Associação Nacional das Construtoras de Casas (NAHB, na sigla em inglês) divulgou que o índice de confiança das construtoras dos EUA caiu para 44, de 46 em fevereiro. Antes disso, o índice vinha crescendo por dez meses seguidos. O resultado, o mais baixo desde outubro, contrariou as expectativas de avanço para 48.

As ações do setor financeiro lideraram as perdas em nove dos dez setores do S&P 500, enquanto grupos de telecomunicações avançaram. O Morgan Stanley recuou 2,5% e o JPMorgan perdeu 1%.

As ações da Hewlett-Packard tiveram alta de 2,9% após o Morgan Stanley elevar seu rating dos papéis da companhia, dizendo que cortes nos gastos devem impulsionar seu fluxo de capital.

A J.C. Penney avançou 6,2%, tendo o maior ganho do S&P 500 e reduzindo as perdas registradas este ano. Um analista da ISI afirmou mais cedo que a loja de departamento pode impulsionar seu valor de mercado sublocando espaço para outras varejistas. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em queda nesta segunda-feira, ampliando as perdas no fim da sessão. Os índices foram contagiados pela principal preocupação do dia entre os investidores, relacionada à saúde do sistema financeiro europeu e ao Chipre. A queda no índice de confiança das construtoras dos Estados Unidos para o menor nível desde outubro também pressionou o mercado acionário.

O Dow Jones perdeu 62,05 pontos (0,43%) e fechou a 14.452,06 pontos, em seu segundo declínio consecutivo após dez sessões seguidas de alta. O S&P 500 recuou 8,60 pontos (0,55%) e terminou a 1.552,10 pontos. O Nasdaq finalizou a sessão com queda de 11,48 pontos (0,35%), a 3.237,59 pontos. Para cada ação que subiu, quase duas caíram na New York Stock Exchange, onde 302 milhões de papéis foram negociados.

Os mercados globais foram abalados pelos detalhes, revelados no fim de semana, do acordo de resgate ao Chipre, de 10 bilhões de euros (US$ 12,92 bilhões). As rígidas condições impostas à ilha incluem um imposto sobre depósitos bancários entre 3% e 15%. A preocupação é que o acordo leve a uma fraqueza mais ampla do sistema financeiro da zona do euro e que o imposto chegue a outros países em dificuldade do bloco.

"A preocupação é a seguinte: e se isso não for um acontecimento isolado?", disse Larry Peruzzi, diretor da Cabrera Capital. "E se os líderes europeus começarem a fazer o mesmo com Espanha, Grécia e outros membros que têm problemas de dívida?"

Alguns traders minimizaram a importância dos acontecimentos na Europa para os EUA. O pequeno tamanho da economia cipriota e a chance de os parlamentares reformarem o acordo aliviaram as preocupações, segundo Dan Morris, estrategista da J.P. Morgan Asset Management.

O Chipre adiou para terça-feira (19) o debate sobre o controverso imposto bancário no Parlamento do país, uma condição para o resgate de 10 bilhões de euros. No decorrer da semana, o Chipre deve dividir a atenção dos investidores com a decisão de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve.


A agenda de indicadores econômicos norte-americanos foi vazia, com o único destaque sendo a queda no índice de confiança das construtoras dos EUA pelo segundo mês consecutivo em março. A Associação Nacional das Construtoras de Casas (NAHB, na sigla em inglês) divulgou que o índice de confiança das construtoras dos EUA caiu para 44, de 46 em fevereiro. Antes disso, o índice vinha crescendo por dez meses seguidos. O resultado, o mais baixo desde outubro, contrariou as expectativas de avanço para 48.

As ações do setor financeiro lideraram as perdas em nove dos dez setores do S&P 500, enquanto grupos de telecomunicações avançaram. O Morgan Stanley recuou 2,5% e o JPMorgan perdeu 1%.

As ações da Hewlett-Packard tiveram alta de 2,9% após o Morgan Stanley elevar seu rating dos papéis da companhia, dizendo que cortes nos gastos devem impulsionar seu fluxo de capital.

A J.C. Penney avançou 6,2%, tendo o maior ganho do S&P 500 e reduzindo as perdas registradas este ano. Um analista da ISI afirmou mais cedo que a loja de departamento pode impulsionar seu valor de mercado sublocando espaço para outras varejistas. As informações são da Dow Jones.

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