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Bolsas de NY fecham em alta com indicadores positivos

Por Gustavo Nicoletta Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em alta, mas abaixo das máximas da sessão, impulsionados por mais uma leva de indicadores positivos sobre a economia norte-americana. O mercado também acompanhou sem muito entusiasmo o anúncio da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco […]

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2010 às 18h53.

Por Gustavo Nicoletta

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em alta, mas abaixo das máximas da sessão, impulsionados por mais uma leva de indicadores positivos sobre a economia norte-americana. O mercado também acompanhou sem muito entusiasmo o anúncio da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano), que não trouxe surpresas - os juros foram mantidos perto de zero e também não houve alteração no programa de compras de títulos anunciado pela instituição em novembro.

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O Dow Jones subiu 47,98 pontos, ou 0,42%, para 11.476,54 pontos, o maior fechamento desde 8 de setembro de 2008, mas ao longo do dia chegou a tocar a máxima de 11.514,08 pontos, nível que não era observado desde os dias que precederam a quebra do banco Lehman Brothers. O Nasdaq avançou 2,81 pontos, ou 0,11%, para 2.627,72 pontos, com máxima durante as negociações de 2.636,85 pontos, enquanto o S&P 500 fechou em alta de 1,13 ponto, ou 0,09%, para 1.241,59 pontos, com máxima de 1.246,59 pontos ao longo da sessão.

As vendas no varejo dos EUA subiram 0,8% em novembro, segundo o Departamento do Comércio. O aumento das vendas em outubro foi revisado para 1,7%, de 1,2% originalmente. Já o índice de preços ao produtor (PPI) dos EUA subiu 0,8% em novembro ante outubro, segundo o Departamento do Trabalho. Além disso, os estoques das empresas subiram 0,7% em outubro ante setembro - aumento inferior ao de 1,0% estimado pelos analistas -, enquanto as vendas cresceram 1,4% em outubro, para US$ 1,119 trilhão - maior nível desde setembro de 2008.

Pouco mais de uma hora antes do encerramento do pregão, o Fed reiterou que o plano de comprar US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro até junho será submetido a revisões regulares e pode ser ajustado dependendo do desempenho da economia. Mas, após a reunião de um dia, o banco central não deu indicações de que esteja pensando em quaisquer mudanças de planos. Segundo o Fed, a recuperação prossegue, "embora a uma taxa que tem sido insuficiente para reduzir o desemprego", e o gasto com consumo está crescendo em "ritmo moderado", limitado pelo elevado desemprego e o crescimento modesto da renda.

"O que o Fed está fazendo é reforçar o compromisso com o crescimento em 2011", disse Jeffrey Kleintop, estrategista-chefe de mercado da LPL Financial. O comunicado mostrou que "o avanço no mercado de ações e a melhora nos dados econômicos simplesmente não são suficientes para levá-los a mudar a política", acrescentou.

Entre as ações de destaque da sessão, a Best Buy caiu 15% após anunciar um balanço fraco para o trimestre encerrado em 27 de novembro, afirmando que as vendas de lojas abertas pela rede há um ano ou mais recuaram 3,3% durante o período. O lucro apresentado pela companhia também ficou abaixou das expectativas de analistas. As informações são da Dow Jones.

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